quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Alma americana

Guerreiros irmãos que dormem em sono profundo
desperta dos braços dos deuses da ingenuidade
sacode dos ombros a triste mortalha
canta de novo as canções de outrora

Exalta a liberdade, faz renascer a força
Dança nas tabas as velhas modas de guerra
Pois o inimigo espreita sua vida
Rir da sua dor e alegra-se na sua morte

Hoje é o dia e está é a hora
Ao campo, todos devemos marchar
Sem receios da morte, sem medo da vida
Pois em prisões não podemos mais estar

O que temos a perder a não ser as nossas próprias cadeias
Que preço vale a nossa dignidade?
A morte é antes de tudo liberdade
O nosso corpo instrumento de vitória

Se por ventura formos tragados em meio a luta
Se for este o desejo do Deus supremo e forte
Que nossos corpos sejam monumentos à liberdade
Deixaremos a vida e entraremos para a História

Jerônimo Viana M. Alves

Natal/RN

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Comente o texto e ajude-nos a aperfeiçoá-los.