domingo, 23 de novembro de 2014

Teólogo critica silêncio da Igreja frente ao massacre de cristãos

O dia da memória daqueles que estão sendo perseguido por causa do nome de Jesus já passou, mas, fica aqui registrado esse artigo como ponto de reflexão para todos os cristãos do planeta.

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Acredita-se que mais de cem milhões de cristãos enfrentam perseguições diariamente em todo o mundo por causa da sua fé em Jesus Cristo. Todos os anos, igrejas se reúnem para lembrar disso em novembro. Promovido pela Aliança Evangélica Mundial (AEM), 

O Dia Internacional de Oração pela Igreja Perseguida ocorrerá neste domingo (2), embora alguns países optaram por lembrar da data no dia 9.

“Apelamos aos cristãos de todo o mundo que apoiem os irmãos perseguidos, orando por eles e ajudando-os no que for possível, tal como ensina a Escritura”, pede Godfrey Yogarajah, diretor executivo da Comissão para a Liberdade Religiosa da AEM.

Nos últimos meses, o mundo vem testemunhando milhares de cristãos no Iraque e na Síria serem perseguidos e mortos. Muitos foram crucificados ou decapitados. Os que sobreviveram foram obrigados a fugir. Mas a perseguição não se restringe ao Oriente Médio. Em pelo menos 80 nações há registros de algum tipo de perseguição.

O tema deste ano é “Não Fique em Silêncio”.  O Dr. Geoff Tunnicliffe, secretário-geral da AEM lembra que é importante todos se unirem no clamor “Pois, se um membro sofre, todos os outros sofrem, 1 Coríntios 12:26.”

A organização do evento acredita que mais de meio milhão de igrejas se juntarão para intercessão no dia Internacional de oração pela Igreja Perseguida. No início de 2014 foi divulgado uma triste estatística: o número de cristãos mortos por causa de sua fé dobrou em 2013, se comparado com o ano anterior.

A expectativa é que os números deste ano sejam maiores ainda.  Os grupos muçulmanos radicais são as principais fontes de martírio em pelo menos metade dos países com registros de perseguição.

Teólogo critica silêncio

Mesmo com essa iniciativa, o encontro “Em Defesa dos Cristãos”, realizado recentemente foi marcado por declarações fortes sobre a atitude da maioria das igrejas. Eric Metaxas, teólogo e escritor, criticou o silêncio da Igreja frente ao massacre de cristãos no Oriente Médio. Ele comparou a atitude da maior parte das lideranças cristãs com o silêncio dos cristãos no tempo da Alemanha nazista.

Metaxas escreveu uma biografia de Dietrich Bonhoeffer, influente pastor e teólogo que sempre criticou a perseguição aos judeus e morreu nas mãos dos nazistas. Eric lembrou uma frase de Bonhoeffer: “O silêncio diante do mal é o próprio mal”.

“Se você não falar nada quando há perseguição aos cristãos… se você se cala, está fazendo parte desse mal. Quando os cristãos mantêm suas bocas fechadas, como temos feito normalmente enquanto ocorre essa terrível perseguição no mundo todo, Deus não nos vê como inocentes”, enfatizou. Com informações Christian Post e World EA

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