É a primeira vez na história que um chefe de Governo do país visita o local, localizado perto de Munique (Sul da Alemanha). Com a voz embargada, Angela Merkel afirmou: "A recordação dos detidos me enche de tristeza e de vergonha. Cada detento no campo de Dachau, e em outros campos de concentração, tinha, evidentemente, uma história pessoal, que foi interrompida ou aniquilada". Em seguida, depositou um buquê de flores e se reuniu com sobreviventes do Holocausto. "Como chegamos a uma Alemanha em que se tirava o direito de viver de pessoas em razão de sua origem, sua religião, sua orientação sexual?" questionou a chanceler, que também lembrou que a "imensa maioria dos alemães" não fez nada diante da deportação de judeus. Mais de 200.000 opositores políticos, homossexuais, judeus, ciganos, deficientes físicos e prisioneiros de guerra foram enviados para Dachau, incluindo o primeiro-ministro francês Léon Blum, que era judeu. Desses, cerca de 43.000 foram mortos ou faleceram vítimas de esgotamento, fome e doenças antes que o campo fosse libertado pelos norte-americanos, em abril de 1945. Atualmente, o local recebe cerca de 800.000 visitantes por ano.
quarta-feira, 21 de agosto de 2013
Líder alemã faz visita histórica ao antigo campo de concentração de Dechau
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