"Todos estes protestos são financiados pelos sionistas de Israel e dirigidos a partir de uma sala de operações em Tel Aviv", afirmou Ali Abdullah Saleh
AGÊNCIA EFE
O presidente iemenita, Ali Abdullah Saleh, acusou nesta terça-feira (1º) Israel de dirigir os protestos nos países árabes que pedem a queda de seus regimes.
"Todos estes protestos são financiados pelos sionistas de Israel e dirigidos a partir de uma sala de operações em Tel Aviv", afirmou Saleh em discurso a professores universitários em Sana.
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Os comentários de Saleh coincidem com uma onda de protestos convocados pelos principais partidos da oposição para esta terça-feira com a meta de insistir na renúncia do líder do país. Em seu discurso, Saleh criticou o que chamou de "ingerência" do presidente americano, Barack Obama, nos assuntos dos países árabes que pedem mudanças.
"O que Obama tem a ver com os países árabes? É o presidente dos Estados Unidos ou o presidente dos países árabes?", questionou o líder do Iêmen.
Nesta segunda-feira (28), a oposição iemenita rejeitou a oferta de Saleh de participar de um Governo de união nacional e disse que manterá nas ruas os protestos, que eclodiram no Iêmen em 27 de janeiro inspirados nas revoltas de Tunísia e Egito.
Desde o início dos protestos, Saleh reiterou em várias ocasiões sua oferta de diálogo e de formação de um Governo de união nacional, o que foi rejeitado pela oposição. Os enfrentamentos que surgiram pelos protestos deixaram até a segunda-feira 17 mortos e centenas de feridos.
"Todos estes protestos são financiados pelos sionistas de Israel e dirigidos a partir de uma sala de operações em Tel Aviv", afirmou Saleh em discurso a professores universitários em Sana.
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Os comentários de Saleh coincidem com uma onda de protestos convocados pelos principais partidos da oposição para esta terça-feira com a meta de insistir na renúncia do líder do país. Em seu discurso, Saleh criticou o que chamou de "ingerência" do presidente americano, Barack Obama, nos assuntos dos países árabes que pedem mudanças.
"O que Obama tem a ver com os países árabes? É o presidente dos Estados Unidos ou o presidente dos países árabes?", questionou o líder do Iêmen.
Nesta segunda-feira (28), a oposição iemenita rejeitou a oferta de Saleh de participar de um Governo de união nacional e disse que manterá nas ruas os protestos, que eclodiram no Iêmen em 27 de janeiro inspirados nas revoltas de Tunísia e Egito.
Desde o início dos protestos, Saleh reiterou em várias ocasiões sua oferta de diálogo e de formação de um Governo de união nacional, o que foi rejeitado pela oposição. Os enfrentamentos que surgiram pelos protestos deixaram até a segunda-feira 17 mortos e centenas de feridos.
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