Contemplamos perplexo o que se passa em nosso planeta e automaticamente fazemos relações com o que está escrito na palavra de Deus. O resultado é a constatação que as profecias estão se cumprindo bem diante dos nossos olhos.
Em nossos dias estamos vivenciando o lento e doloroso drama da civilização japonesa. Ao que tudo parece a natureza em seu eterno ciclo de transformação resolveu por em cheque toda a humanidade. É certo que o grande culpado por tudo esse “desacerto natural” é o próprio homem e isso porque não está fazendo a sua parte em cuidar da criação [Gn 1.26-27].
“E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo o réptil que se move sobre a terra. E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou.”
O homem recebeu de Deus o honroso privilégio e responsabilidade de dominar a natureza [Sl 8.4-8]. Portanto, cabe exclusivamente a nossa espécie a administração da criação. O que fizermos de bom ou ruim, cairá sobre nossa cabaça e é isso que temos experimentado em todos os tempos históricos.
A natureza uma vez criada por Deus era perfeita [Gn 1.31 – “Viu Deus tudo quanto fizera, e eis que era muito bom. Houve tarde e manhã, o sexto dia”.], contudo, por meio do pecado se instalou o caos [Gn 3.17-19], tornando difícil a vida na terra.
Deus em sua infinita misericórdia providenciou a solução definitiva para destruir essa maldição:
[Gn 3.15] “E porei inimizade entre ti e a mulher, e entre a tua semente e a sua semente; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar.” [Gn 12.2-3] “E far-te-ei uma grande nação, e abençoar-te-ei e engrandecerei o teu nome; e tu serás uma bênção. E abençoarei os que te abençoarem, e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; e em ti serão benditas todas as famílias da terra.”
Em Genesis 3.15, temos a promessa que da semente da mulher nasceria o salvador da humanidade: o Messias, já em Gn 12.2-3, temos o canal pelo qual viria o libertador. Notem os senhores que nos dois versos de Genesis 12, aparecem cinco vezes às palavras abençoar, benção e benditas, o que aponta para Jesus Cristo o destruidor da maldição do pecado.
Se a humanidade tivesse entendido a mensagem de salvação, certamente nosso planeta estaria bem melhor, contudo as coisas não ocorreram como deveriam. O homem tanto do passado como de nossos dias desprezam a mensagem salvadora de Jesus Cristo e por isso somam sofrimento sobre sofrimento.
E certo que para alguns céticos tremores de terra sempre existiram em nosso planeta e a Bíblia até registrou alguns [Êx 19.18; Nm 16.31; !Sm 14.15; 1Rs 19.11; Am 1.1; Zc 14.5; Mt 28.2; At 16.26]. Portanto, sua manifestação está longe de qualquer aspecto espiritual, mas pode ser explicada pela ciência. Contra essa tese tenho dois argumentos:
· Primeiro - Em alguns episódios bíblicos os profetas usaram a imagem dos terremotos para referir-se ao juízo de Deus.
[Is 29.6] “Do Senhor dos Exércitos serás visitada com trovões, e com terremotos, e grande ruído com tufão de vento, e tempestade, e labareda de fogo consumidor.” [Ez 38.19] “Porque disse no meu zelo, no fogo do meu furor, que, certamente, naquele dia haverá grande tremor sobre a terra de Israel;
· Segundo – As crescentes manifestações das forças naturais em nossos dias estão dando prova que o modelo atual de organização política mundial está fadado ao fracasso, portanto urge como certo a necessidade de um governo mundial.
Esse a meu ver é o ponto chave da “conspiração da natureza”. O que ocorre no Japão é um exemplo cabal que os Estados Nacionais já não podem lidar com os desafios dos tempos modernos. Os fenômenos naturais é apenas um aspecto do problema, temos outros desafios tais como: a criminalidade, o terrorismo internacional, a fome, as epidemias, a escassez de recursos naturais e por ai vai.
O exemplo japonês é um claro apelo a uma nova ordem mundial. De superpotência a terra arrasada em uma semana e o mais bestial: a impotência de lidar com as conseqüências do desastre. Veio o terremoto, a tsunami e agora como conseqüência de tudo isso a ameaça do nuclear.
Quando falo de nova ordem mundial me refiro ao governo do anticristo [Ap 13.12-16]. Hoje esse projeto se encontra em fase de construção. Tai, o avanço da ciência [Dan 12:4 - Tu, porém, Daniel, cerra as palavras e sela o livro, até o fim do tempo; muitos correrão de uma parte para outra, e a ciência se multiplicará.] dos conflitos mundiais e do pecado.
A natureza conspira na medida em que força os homens a tomarem o rumo das profecias, a buscarem um modelo salvador, a um líder salvador. A própria história está cheia de tentativas e fracassos desse modelo, os impérios que o digam. O Hitler dos nossos dias foi forjado na mesma forma dos faraós, césares, imperadores e outros tantos que almejaram enquanto puderam o poder total. Contudo, não era o tempo de Deus.
O estado lastimável em que se encontra o Japão exige um esforço mundial, apesar de ser uma potência econômica parece que não pode arcar sozinho com os efeitos da catástrofe que a cada dia multiplica seus golpes sobre a terra do sol nascente.
Essa semana assistir uma entrevista na TV onde um especialista em educação discutia possíveis alterações no comportamento do povo nipônico. As atitudes contidas e os gestos tímidos talvéz não suportem a realidade da contaminação nuclear e toda essa pressão psicológica termine levando o Japão a mais um tsunami, agora emocional: um verdadeiro estado de pânico coletivo. No nível da economia ouvimos notícias de intervenção do G7 [Grupo dos países mais ricos do mundo]. Essas nações colocaram bilhões de ienes no mercado de capitais a fim de forçar a desvalorização da moeda japonesa e contribuir dessa forma para o aumento de suas exportações [moeda desvalorizada é igual à mercadoria barata e grande exportação]. Essas medidas, no entanto apesar do alivio momentâneo, depende muito do sucesso japonês frente à crise nuclear.
O que vemos hoje é uma expectativa sem igual num futuro cheio de incertezas. O Japão antes do tremor de terra já se encontrava em crise e agora está a beira do esgotamento total das sua reservas financeiras. Que tempo é esse?
Homens desmaiando de terror, na expectação das coisas que sobrevirão ao mundo; porquanto as virtudes do céu serão abaladas.” [Luc 21:26]
Fico admirado em constatar como o mundo caminha para o retorno do messias. Como as profecias estão se cumprindo aos nossos olhos. É certo que a terra com seus 7 bilhões de habitantes não poderá agüentar por muito tempo. Todos nós sabemos que os recursos naturais estão à beira do esgotamento total e depois disso o que virá? A natureza quando intensifica os chamados fenômenos naturais contribui para acelerar o desequilíbrio político-econômico do mundo moderno precipitando a humanidade na era do governo planetário, do anticristo, do grande irmão.
Quanto a nós servos de Deus só nos resta orar mais, evangelizar mais e esperar o glorioso dia da nossa redenção. Pois, por esse dia até a natureza anseia.
19 Porque a ardente expectação da criatura espera a manifestação dos filhos de Deus. 20 Porque a criação ficou sujeita à vaidade, não por sua vontade, mas por causa do que a sujeitou, 21 Na esperança de que também a mesma criatura será libertada da servidão da corrupção, para a liberdade da glória dos filhos de Deus. 22 Porque sabemos que toda a criação geme e está juntamente com dores de parto até agora. 23 E não só ela, mas nós mesmos, que temos as primícias do Espírito, também gememos em nós mesmos, esperando a adoção, a saber, a redenção do nosso corpo. [Rom 8. 19-23]
Jerônimo Viana
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