quinta-feira, 25 de agosto de 2022

Ser igreja

Igreja Batista do alecrim - 1950

Nestes dias que celebramos os 75 anos da IBA, gostaria de pensar com os irmãos o que é ser uma igreja do Senhor.

No corpo doutrinário da Convenção Batista Brasileira, Igreja é conceituada como “uma congregação local de pessoas regeneradas e batizadas após profissão de fé.”.

É dentro deste mesmo espírito que é tratado o tema Igreja no Novo Testamento. Neste espaço de oração:


  • nos reunimos voluntariamente para adorar o nosso Deus.

  • prestarmos cultos a Deus.

  • obedecermos às suas ordenanças - Ide: Mateus 28.19

  • meditamos na palavra de Deus.

  • nos edificamos mutuamente.


Além deste conceito temos outro no Novo Testamento - “É a reunião universal dos remidos de todos os tempos (Hebreus 12.23), estabelecida por Jesus Cristo e sobre ele edificada, constituindo-se no corpo espiritual do Senhor, do qual ele mesmo é a cabeça.” (Efésios 1.22) 


  • Sua natureza espiritual se expressa em nossa unidade.

  • Pelo amor fraternal, pela harmonia e cooperação voluntária na realização dos propósitos do reino.


A Igreja comporta tudo isto.


Somos parte do edifício que tem por base Jesus Cristo (Mateus 16.18). Como tal, devemos espelhar a imagem do nosso Deus salvador onde quer que estejamos inseridos.


  1. Casa - Vizinhança.

  2. Trabalho - Amigos.

  3. Igreja - Irmãos.


Neste sentido temos o dever de dar um bom testemunho do nosso Deus.


“Para que sejais irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus inculpáveis, no meio de uma geração corrompida e perversa, entre a qual resplandeceis como astros no mundo;” Filipenses 2:15


Neste versículo em especial, o apóstolo Paulo lembra da geração do Êxodo (Dt 32.5) cujo progresso espiritual foi interrompido devido suas murmurações e discussões (1Co 10.1-12) e emenda com Deuteronômio 12.2-3 (luzeiro) se referindo aqueles que expressam sua fé vivendo desta forma serão ressuscitados para a vida eterna ( Daniel 12.2).


A Igreja Batista do Alecrim é chamada para fazer a diferença neste bairro. 


  • O quanto temos nos empenhado neste propósito?

  • O quanto estamos comprometidos com esta mensagem?


Louvado seja Deus pelas gerações que vivenciaram esta igreja em tempos idos. Nossos irmãos que estiveram presentes aqui em 1947, viram pela fé o crescimento deste trabalho ao longo dos anos futuros.


  • Eles sabiam das dificuldades futuras que se abateriam sobre a IBA, assim como, tiveram seus próprios dias maus.

  • Eles não perderam a esperança na providência divina.


Hoje, somos nós…


  • O que faremos?

  • Como lidaremos com esta obra espiritual?

  • O que deixaremos para as próximas gerações?

  • Como formaremos novos líderes que não negociarão nossos princípios e valores.


O que nos conforta é que Deus é o mesmo que foi com eles.

A mensagem é a mesma.

A ordem é a mesma - É hora de semear.

A orientação, o cuidado e iluminação é a mesma.

Cabe a cada um de nós OBEDECER.


Que Deus nos abençoe neste dia e em todos que virão pela frente. Que não venhamos a nos desanimar, diante das provações, mas, crer e esperar no Senhor.

Certamente Deus confirmará a nossa fé.


Meditação realizada no dia 07 de agosto de 2022, culto matutino-IBA

Jerônimo Viana M. Alves


quinta-feira, 11 de agosto de 2022

O caminho

 Isaias 35.1-10

Alguém aqui já andou por uma estrada difícil?

Em Julho de 2018, quando estive em Caicó com minha irmã e minha esposa, decidimos fazer uma visita a alguns amigos de Carminha em Jucurutu e tomar um belo de um banho no rio Piranhas. Naquela manhã tivemos dois grandes problemas: Não sabíamos qual estrada pegar para chegar ao nosso destino. Porém, essa dificuldade foi logo superada com ajuda de um morador local.

b.       A estrada estava tão esburacada que só conseguimos chegar na cidade de Laginha e logo tivemos de voltar para Caicó, a fim de evitar ficar no prego no meio do caminho. 

Que decepção, que frustração. Estamos devendo este passeio até hoje. Neste mesmo ano a minha irmã se programou para fazer o mesmo itinerário, só que, de última hora contraiu covid. Outra decepção.

 Quando olhamos a palavra de Deus também nos deparamos com estradas ou caminhos de frustração e condenação, mas, também com caminhos de eterna alegria, algo tão contagiante que o coração do fiel só falta explodir de tanto contentamento e gozo.

 A diferença é enorme quando comparamos o capítulo 35 de Isaias com o anterior. As cenas de Juízo de Deus são duríssimas.

 

“A indignação do Senhor está contra todas as nações e o seu furor contra todos os exércitos delas, ele as destinou para a destruição e as entregou a matança” Is 34.2

 a.       O povo em questão são os Idumeus. Varias outras profecias já sentenciavam sobre o seu destino.

·         Is 63.1-6; Jr 49.7-22; Ez 25.12-14; 35. 1-15.

·         Am 1.11-12; Ob 1.14; Ml 1. 2-5.

 b.       O capítulo 34, está dividido em duas cessões:

 

·         Versos de 1 – 8 – Anuncio do juízo de Deus.

·         Versos de 9 – 17 – Trata da de vastidão que segue.

 Uma observação importante. Os capítulos 34 e 35 de Isaias mostram um pouco da ação de Deus na história humana.

 

·         Seu juízo sobre todos aqueles que confrontam com a sua soberania – Is 34.

·         Sua ação salvadora – Is 35.

 

Isaias 35 nos trás uma imagem alegre, descontraída do povo de Deus após o cativeiro da Babilônia [587-532 a.C.]. Na época determinada se cumpriu a profecia de Jeremias 25. 11-14.

 

“E toda esta terra virá a ser um deserto e um espanto; e estas nações servirão ao rei de babilônia setenta anos. Acontecerá, porém, que, quando se cumprirem os setenta anos, visitarei o rei de babilônia, e esta nação, diz o SENHOR, castigando a sua iniquidade, e a da terra dos caldeus; farei deles ruínas perpétuas. E trarei sobre aquela terra todas as minhas palavras, que disse contra ela, a saber, tudo quanto está escrito neste livro, que profetizou Jeremias contra todas estas nações. Porque também deles se servirão muitas nações e grandes reis; assim lhes retribuirei segundo os seus feitos, e segundo as obras das suas mãos.”              Jeremias 25:11-14

 

O interessante irmão é que Isaias estava a ±164 anos antes do cativeiro babilônico acontecer, bem como, ±700 anos antes da vinda do messias, contudo, pela iluminação do Espírito Santo de Deus abordou ambos os temas em seu livro profético.

 As imagens usadas pelo escritor sacro para retratar a reabilitação do povo de Deus são impactantes.

 Vejamos:

 

a)       Verso 1 - “O deserto e a terra seca se alegrarão;

b)      Verso 1 - “O ermo” [região desabitada] exultará e florescerá como o narciso.”.

 

Narciso – Planta da família Amaryllidaceae; Cor: Amarela e branca; Florescimento – Abundante – Época - Primavera.

 

c)       Verso 2 – Expressões como: Glória do Líbano, esplendor do Carmelo e de Sarom são regiões férteis, citadas como símbolo da fecundidade de todo país [Is 33.9].

 

·         O profeta usando figuras de linguagem dar sentimentos, sensações (qualidades humanas) a coisas inanimadas. Ao fazê-lo ele deseja registrar mudanças profundas que começam no homem e tocam a natureza.

·         É como se o meio ambiente em que estão inseridos vibrassem a mesma frequência daquela gente sofrida, cheia de dor que vivenciavam mais um livramento divino.

 Quando meditamos neste verso imaginamos que:

 

·         a natureza sentia a ausência dos seus antigos moradores. Esta condição denota identidade do povo e terra.

·         o próprio Deus se alegra com a mudança de disposição no coração dos seu povo. O tempo de juízo havia acabado. Agora estávamos diante de um novo recomeço.

 No final do verso 2 e nos versos de 3 a 5 temos um forte apelo a resistência espiritual:

 

c.       Versos 3-5

 

·         Fortalecei as mãos frouxas;

·         Firmai os joelhos vacilantes;

·         Dizei aos desalentados de coração (deprimidos, desanimados, esmorecido...) sede forte, não temais.

 A razão para isto era bem simples. Nos versos de 5-7, enumera fatos que marcaram o ministério de Cristo.

 

·         1ª vinda de Cristo – Lucas 4.16-21; 7.18-23;

·         2ª vinda de Cristo – Ap. 21.4; 22.1-5.

 

·         Abrirão os olhos dos cegos;

·         Desimpedirão os ouvidos dos surdos;

·         Os coxos saltarão;

·         A língua dos mudos cantará;

·         Águas arrebentarão no deserto e ribeiros e ermo;

·         Areia escaldante se transformará em lagos;

·         Terra seca, em mananciais de água;

·         E nas habitações em que os chacais costumavam viver, crescerá a erva com canas e juncos.

 

Por fim, os versos 8-10, o profeta trata do caminho. Diz ele:

 

“E ali haverá uma estrada, um caminho, que se chamará o caminho santo; o imundo não passará por ele, mas será para aqueles; os caminhantes, até mesmo os loucos, não errarão. Ali não haverá leão, nem animal feroz subirá a ele, nem se achará nele; porém só os remidos andarão por ele. E os resgatados do Senhor voltarão; e virão a Sião com júbilo, e alegria eterna haverá sobre as suas cabeças; gozo e alegria alcançarão, e deles fugirá a tristeza e o gemido.” Isaías 35: 8,10

 

Aqui contatamos um ambiente seguro, alegre. O povo de Deus está sendo conduzido a Sião, cantando enquanto se dirigem a sua morada eterna.

 

Vejamos algumas das características deste caminho.

 

·         Ele é santo – Exclusivo para o povo de Deus.

·         Bem sinalizado – Até os loucos não se perderão.

·         Os resgatados por Deus – Termo também usado em Ex 6.6, e motivo de toda esta alegria.

·         Ele tem um fim – Sião, morada de Deus.

·         O fim dele é também o fim da dor e da tristeza.

 

Você crê nisto?

 

Para participar desta mesma realidade espiritual é necessário que você meu amigo se arrependa dos seus pecados e creia que Jesus Cristo é seu Senhor e salvador. Tudo se resume em um passo de fé.

 

Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá;  João 11:25


segunda-feira, 8 de agosto de 2022

Escavações revelam cidade subterrânea usada como refúgio de cristãos, na Turquia

Um grande número de artefatos dos séculos II e III dC foram desenterrados em uma cidade subterrânea turca.

Uma vista interior da cidade subterrânea em Midyat, Mardin, sudeste da Turquia, 18 de abril de 2022. (Foto: AA / Daily Sabah)

Escavações realizadas em Midyat, na província de Mardin, na Turquia, revelam tesouros da arqueologia: uma um bairro inteiro com ruínas de locais de culto, silos, poços de água e passagens com corredores na cidade subterrânea, que é chamado de "Matiate".

Também foi encontrada uma gruta na localidade de um projeto iniciado há dois anos para limpeza e conservação das ruas e casas históricas, já que Midyat é um museu a céu aberto.

Após o sucesso das escavações, o diretor do Museu Mardin e chefe das escavações em Matiate, Gani Tarkan, disse que o trabalho se espalhará por todo o distrito, informa o Daily Sabah.

Tarkan disse que exemplos semelhantes de cidades subterrâneas foram encontrados em Anatólia, mas que a cidade subterrânea de Midyat tem características muito diferentes:

"Matiate tem sido usada ininterruptamente por 1.900 anos. Foi construída primeiro como um esconderijo ou área de fuga pelo cristianismo, que não era uma religião oficial no século II”, diz.

“Famílias e grupos que aceitavam o cristianismo geralmente se refugiavam em cidades subterrâneas para escapar da perseguição de Roma ou formavam uma cidade subterrânea. Possivelmente, a cidade subterrânea de Midyat era um dos espaços de vida construído para este fim. É uma área onde estimamos que pelo menos 60-70.000 pessoas viviam no subsolo", conta.

Cooperação nas escavações

A cidade subterrânea foi desenterrada após ter sido determinado que a caverna é uma passagem para diferentes lugares que poderiam ser escavados.

As escavações são mantidas com a cooperação do Ministério da Cultura e Turismo, Direção Geral do Patrimônio Cultural e Museus, Museu Mardin e Município de Midyat. Durante os trabalhos, os especialistas também encontraram muitos artefatos que datam dos séculos II e III dC em várias partes da cidade.

Com as novas descobertas, as autoridades locais esperam que o número de visitantes do distrito aumente, levando turistas a conhecerem a cidade subterrânea.

Fonte: Guiame

quinta-feira, 28 de abril de 2022

Antigo templo dedicado a Zeus é descoberto no norte do Sinai

Imagem: Ministério do Turismo e Antiguidades do Egito/Reprodução

 O Ministério do Turismo e Antiguidades do Egito anunciou a descoberta de um templo dedicado a Zeus no norte do Sinai. Segundo comunicado postado nas redes sociais na última segunda-feira (25), as ruínas foram encontradas no sítio arqueológico de Tell el-Farma, antiga cidade de Pelúsio.

O local foi identificado pela primeira vez em 1900, quando o egiptólogo francês Jean Clédat encontrou inscrições gregas antigas que mostravam a existência do templo Zeus-Kasios. Porém, o templo não foi desenterrado na época. 

Zeus-Kasios é referência a Zeus, deus do céu, do raio e do trovão na mitologia grega antiga, e o Monte Kasios, na Síria, onde Zeus era adorado por fiéis.

Os arqueólogos basearam a escavação após localizar duas enormes colunas de granito caídas, que parecem ter um dia constituído o portão de entrada do espaço. De acordo com Mostafa Waziri, secretário-geral do Conselho Supremo de Antiguidades do Egito, a estrutura foi derrubada após um forte terremoto que atingiu a região no passado. 

As ruínas ficam entre o forte Pelusium e uma igreja-memorial que existe no local. Os pesquisadores acreditam que o templo no Egito tenha sido ocupado durante os períodos greco-romano e bizantino.

Os arqueólogos também identificaram um conjunto de blocos de granito, que provavelmente foram usados pelos fiéis como uma escada para chegar ao templo. A equipe deve estudar as ruínas e realizar uma pesquisa de fotogrametria no local. Assim, poderão revelar o projeto arquitetônico do templo.

Fonte: Gizmodo

terça-feira, 12 de abril de 2022

Quando a opressão domina

 Miquéias 3 

  1. E disse eu: Ouvi, peço-vos, ó chefes de Jacó, e vós, príncipes da casa de Israel; não é a vós que pertence saber o juízo?
  2. A vós que odiais o bem, e amais o mal, que arrancais a pele de cima deles, e a carne de cima dos seus ossos;
  3. E que comeis a carne do meu povo, e lhes arrancais a pele, e lhes esmiuçais os ossos, e os repartis como para a panela e como carne dentro do caldeirão.
  4. Então clamarão ao Senhor, mas não os ouvirá; antes esconderá deles a sua face naquele tempo, visto que eles fizeram mal nas suas obras.
  5. Assim diz o Senhor acerca dos profetas que fazem errar o meu povo, que mordem com os seus dentes, e clamam paz; mas contra aquele que nada lhes dá na boca preparam guerra.
  6. Portanto, se vos fará noite sem visão, e tereis trevas sem adivinhação, e haverá o sol sobre os profetas, e o dia sobre eles se enegrecerá.
  7. E os videntes se envergonharão, e os adivinhadores se confundirão; sim, todos eles cobrirão os seus lábios, porque não haverá resposta de Deus.
  8. Mas eu estou cheio do poder do Espírito do Senhor, e de juízo e de força, para anunciar a Jacó a sua transgressão e a Israel o seu pecado.
  9. Ouvi agora isto, vós, chefes da casa de Jacó, e príncipes da casa de Israel, que abominais o juízo e perverteis tudo o que é direito,
  10. Edificando a Sião com sangue, e a Jerusalém com iniqüidade.
  11. Os seus chefes dão as sentenças por suborno, e os seus sacerdotes ensinam por interesse, e os seus profetas adivinham por dinheiro; e ainda se encostam ao Senhor, dizendo: Não está o Senhor no meio de nós? Nenhum mal nos sobrevirá.
  12. Portanto, por causa de vós, Sião será lavrada como um campo, e Jerusalém se tornará em montões de pedras, e o monte desta casa como os altos de um bosque.

Miquéias 3:1-12

Qualquer semelhança com nossos dias não é mera coincidência. Às elites de Jacó ao invés de promoverem a justiça faziam exatamente o contrário.

 

“A vós que odiais o bem, e amais o mal, que arrancais a pele de cima deles, e a carne de cima dos seus ossos; E que comeis a carne do meu povo, e lhes arrancais a pele, e lhes esmiuçais os ossos, e os repartis como para a panela e como carne dentro do caldeirão.” Miqueias 3.2-3

 

A cena descrita pelo profeta é de puro canibalismo social. A exploração dos trabalhadores era extrema, não permitindo qualquer alívio. As famílias eram desesperadamente oprimidas. Tudo quanto tinham (bens móveis e imóveis) eram arrancados das suas mãos para saciar a ganância dos poderosos.

 

Neste ambiente de desrespeito e quebra de direitos Deus não podia abençoar a nação de Israel. O silêncio de Deus se apresenta como a primeira forma de disciplina para com o seu povo. É isto mesmo, Deus está falando com o seu povo, logo eles que gozavam de intimidade e pastoril do Eterno. 

 

“Então clamarão ao Senhor, mas não os ouvirá; antes esconderá deles a sua face naquele tempo, visto que eles fizeram mal nas suas obras. Assim diz o Senhor acerca dos profetas que fazem errar o meu povo, que mordem com os seus dentes, e clamam paz; mas contra aquele que nada lhes dá na boca preparam guerra. Portanto, se vos fará noite sem visão, e tereis trevas sem adivinhação, e haverá o sol sobre os profetas, e o dia sobre eles se enegrecerá. E os videntes se envergonharão, e os adivinhadores se confundirão; sim, todos eles cobrirão os seus lábios, porque não haverá resposta de Deus.” Miquéias 3.

 

Silêncio. No tempo do terror clamariam e não seriam ouvidos, pois, fizeram mal diante de Deus. O pobre, o necessitado, o órfão, a viúva, o estrangeiro, todos eles  eram vítimas fáceis nas mãos dos poderosos.

 

      Os profetas faziam o povo errar.

      Eram homens violentos.

 

Deus feriria os profetas naquilo que era a sua razão de ser, ou seja, suas visões, suas previsões. Vergonha e confusão eram o que lhes restariam. Quem deveria ser luz, guia do povo, agora estava cego, surdo e nú diante de Deus.

 

O que responder ao povo em sua aflição se Deus permanecia em silêncio? O engano era uma forma de manter a comunidade escrava dos seus desejos. O mentir é a forma mais precisa de deixar a comunidade sob seu controle.

 

Para se contrapor aos falsos profetas, Miquéias se apresenta como único representante do Eterno. Ele recebe de Deus toda autoridade para chamar às autoridades e povo a razão.

 

“Mas eu estou cheio do poder do Espírito do Senhor, e de juízo e de força, para anunciar a Jacó a sua transgressão e a Israel o seu pecado.”                

 

A sentença divina em seus lábios destoava das boas previsões dos falsos profetas.  “Não está o Senhor no meio de nós? Nenhum mal nos sobrevirá.” Essa situação trazia confusão ao povo levando-os a endurecer o coração se afastando do Senhor, muito embora, sua boca estivesse cheia da palavra Deus.

 

“Seus chefes dão as sentenças por suborno, e os seus sacerdotes ensinam por interesse, e os seus profetas adivinham por dinheiro; e ainda se encostam ao Senhor, dizendo: Não está o Senhor no meio de nós? Nenhum mal nos sobrevirá.”

 

É tremendo como esses homens inescrupulosos se valem do nome do Altíssimo para fazer o mal, ou para prevalecer em seus interesses. Eram meros religiosos e como tal não representavam a Deus, sendo promotores da discórdia,  cúmplice de todo mal que vivenciava aquela sociedade.

 

A punição divina cairia sobre todos e todas sem exceção e seria tremenda.

 

“Portanto, por causa de vós, Sião será lavrada como um campo, e Jerusalém se tornará em montões de pedras, e o monte desta casa como os altos de um bosque.”

 

      O cativeiro, seja ele físico ou espiritual, é a consequência lógica para todos aqueles que deixando o Senhor se enveredam pelo caminho do mal.

      A desobediência a Deus traz muitos males. Neste caso seria a escravidão na Babilônia.

 

Na medida em que o Senhor anuncia o cativeiro, já aponta para a libertação do povo em um tempo futuro. Na profecia de Jeremias esse tempo seria de 70 anos.

 

Lições que podemos extrair deste texto:

 

      A opressão social, a corrupção espiritual e física são frutos de um coração egocêntrico, sendo um obstáculo para nossa relação com o Salvador.

      O silêncio de Deus é a consequência mais nefasta para os desobedientes a sua palavra.

      O amor de Deus se manifesta mesmo em meio a disciplina.

 

“Sofre dores, e trabalha, para dar à luz, ó filha de Sião, como a que está de parto, porque agora sairás da cidade, e morarás no campo, e virás até babilônia; ali, porém, serás livrada; ali te remirá o SENHOR da mão de teus inimigos.” Miquéias 4:10

 

Deus é fiel e justo

segunda-feira, 4 de abril de 2022

Antiga ‘tábua de maldição’ pode estar mostrando o nome hebraico mais antigo do Deus judaico-cristão

Por Julio Batista -mar 29, 2022

Arqueólogos encontraram a tábua da maldição vasculhando uma pilha de detritos que foram removidos durante as escavações arqueológicas no Monte Ebal, na Cisjordânia, na década de 1980. Créditos: ABR / Michael C. Luddeni.

Arqueólogos que trabalham na Cisjordânia disseram ter descoberto uma pequena “tábua de maldição”, pouco maior que um selo postal, inscrita com letras antigas em uma forma primitiva de hebraico que pede a Deus para amaldiçoar um indivíduo que violar sua palavra.

Embora a datação não tenha sido verificada e a descoberta ainda não tenha sido publicada em um periódico revisado por pares, seus descobridores acham que a pequena tábua tem pelo menos 3.200 anos. Isso tornaria a inscrição o texto hebraico mais antigo conhecido por várias centenas anos, e o primeiro a conter o nome hebraico de Deus, disseram eles.

No entanto, vários arqueólogos que não estiveram envolvidos com a descoberta dizem que não podem avaliar a descoberta até que os detalhes sejam publicados em uma revista científica; e pelo menos um especialista adverte que a pequena tábua pode não ser tão antiga quanto seus descobridores afirmam.

Arqueólogos estimam que a “tábua da maldição”, feita de uma camada de chumbo e inscrita com caracteres proto-alfabéticos, pode ter pelo menos 3.200 anos. Créditos: ABR / Michael C. Luddeni.

O líder do projeto, Scott Stripling, arqueólogo e diretor de escavações da Associates for Biblical Research (ABR – Associados para Pesquisa Bíblica, na tradução livre), com sede nos EUA, disse à Live Science que sua equipe encontrou a tábua da maldição no alto do Monte Ebal, ao norte da cidade de Nablus, em dezembro de 2019.

Stripling e seus colegas anunciaram a descoberta em uma coletiva de imprensa em Houston, Texas (EUA).

Detalhes da tábua – um pedaço feito com uma camada de chumbo com cerca de 2,5 de altura por 2,5 centímetros de largura – serão publicados em uma revista arqueológica ainda este ano, mas a equipe queria fazer o anúncio antes das notícias sobre o objeto vazarem, disse Stripling.

A pilha de detritos, onde a tábua foi encontrada, parece ser de escavações na década de 1980 do Altar de Josué no Monte Ebal, que se acredita datar entre os séculos 11 e 14 a.C. Créditos: Zstadler / Wikimedia Commons.

Quarenta letras proto-alfabéticas, inscritas em uma forma primitiva do hebraico ou cananeu nas superfícies externa e interna da tábua de chumbo, advertem o que aconteceria se alguém sob uma aliança – um acordo juridicamente vinculativo – não cumprisse suas obrigações.

“Amaldiçoado, amaldiçoado, amaldiçoado – amaldiçoado pelo Deus Yahweh”, diz a inscrição, usando uma forma de três letras do nome hebraico de Deus que corresponde às letras do alfabeto latino YHW.

A inscrição de 40 caracteres proto-alfabéticos nas superfícies interna e externa da tábua de chumbo parece incluir uma versão de três letras de Yahweh, um dos nomes hebraicos de Deus. Créditos: ABR / Gershon Galil.


Tábua de maldição

Stripling e sua equipe encontraram a placa da maldição por um processo de “peneiração úmida” do material – isto é, lavagem de sedimentos com água – que havia sido descartado durante as escavações arqueológicas no Monte Ebal na década de 1980.

Essa pilha de sedimentos em particular provavelmente era o material descartado das escavações da antiga estrutura de pedra chamada “Altar de Josué”, no alto de uma crista da montanha, disse ele.

Alguns pensam que a estrutura pode ser onde a figura bíblica Josué – o sucessor de Moisés como líder dos israelitas – sacrificou animais a Deus, enquanto outros pensam que é um altar de sacrifício da Idade do Ferro, várias centenas de anos depois.

A estratigrafia do local – em outras palavras, as datas de diferentes camadas de terra determinadas por escavações arqueológicas – sugerem que a tábua data de cerca de 1200 a.C., no máximo, e talvez até 1400 a.C., disse Stripling.

Uma análise dos isótopos químicos do chumbo usado na tábua mostra que ela veio de uma mina na Grécia que estava ativa durante esse período, e as primeiras letras proto-alfabéticas – algumas das quais ainda têm formas derivadas de símbolos pictóricos anteriores, ou hieróglifos — correspondem às datas presumidas.

O Monte Ebal, ao norte da cidade de Nablus, na Cisjordânia, é dito em uma passagem bíblica como um dos primeiros locais em Canaã vistos pelos antigos israelitas. Créditos: Someone35 / Wikimedia Commons 


De acordo com o Livro de Deuteronômio na Bíblia hebraica, o Monte Ebal foi um dos primeiros locais em Canaã vistos de longe pelos antigos israelitas depois de terem sido conduzidos por um deserto oriental por Moisés.

Em uma passagem bíblica, Moisés convocou um grupo de tribos israelitas para proferir maldições do Monte Ebal, enquanto outro grupo de antigas tribos israelitas proferia bênçãos do vizinho Monte Gerizim.

O objeto recém-encontrado é o único exemplo conhecido de uma “tábua de maldição” encontrada no local, embora sejam comuns em sítios arqueológicos judaicos em outros lugares que datam dos períodos helenístico e romano muito posteriores, após o final do século IV a.C., disse Stripling.

Antigos israelitas

Se a data puder ser verificada, a inscrição na tábua de maldição retrocederia a data mais antiga conhecida para alfabetização entre os antigos israelitas em várias centenas de anos; até agora, a evidência mais antiga era a inscrição de Khirbet Qeiyafa, datada por volta do século 10 a.C., de acordo com pesquisadores da Universidade de Haifa, em Israel.

A ABR se descreve em seu site como um ministério sem fins lucrativos dedicado a verificar a plausibilidade histórica da Bíblia, e Stripling acredita que a tábua da maldição do Monte Ebal pode ser evidência para a história bíblica dos antigos israelitas que chegaram à região – então chamada Canaã – do oriente distante.

“Temos um texto antigo dizendo que os israelitas chegaram por volta de 1400 [a.C.], e depois temos evidências deles em uma montanha onde a Bíblia diz que eles estavam, escrevendo uma linguagem que a Bíblia diz que eles usavam”, disse Stripling. “Acho que uma pessoa imparcial pode estar disposta a tirar a conclusão, indutivamente, de que havia israelitas lá”.

Outros arqueólogos, no entanto, sugerem que há poucas evidências da história bíblica de que os israelitas foram levados a Canaã por Moisés; em vez disso, a arqueologia sugere que pelo menos alguns dos israelitas se originaram nas terras cananeias que se tornaram os reinos israelitas.

Israel Finkelstein, arqueólogo e professor emérito da Universidade de Tel Aviv, que não esteve envolvido na descoberta, alertou que há uma “grande lacuna” entre a descrição da descoberta no Monte Ebal e as alegações dos pesquisadores sobre as implicações para estudos bíblicos e arqueologia.

Nenhuma análise detalhada das alegações seria possível até que um paper acadêmico fosse publicado sobre a descoberta, disse Finkelstein; mas ele observou que a tábua de maldição não foi encontrada em um contexto arqueológico claro durante uma escavação, mas em uma pilha de detritos que datam de uma escavação na década de 1980.

Ele também questionou a datação proposta, observando que a comparação do local do Monte Ebal com outros locais datados por análise de radiocarbono sugere que pode datar do século 11 a.C. – talvez dois séculos ou mais depois do que foi reivindicado – e sugeriu que a decifração do inscrição na tábua também pode estar sujeita a interpretação.

“Em geral, estou irritado com alegações sensacionalistas de descobertas que ostensivamente mudam tudo o que sabemos sobre a Bíblia e a história da antiga Israel”, disse Finkelstein.

Fonte: Universo Racionalista.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2022

O amor verdadeiro

O que adianta dizer que ama

se não age com humanidade
não se importar com o outro
é insensível a dor alheia
não trata com equidade
foge da responsabilidade

De palavras o mundo está cheio

o amor cristão é pura ação
é um bucadinho de aconchego
é se dispor de verdade e paixão
é ser exemplo de fraternidade
e compartilhar da graça de Deus

Só assim, Deus ouvirá nossa oração

honrará a nossa fé
disponibilizaram os recursos
elevará o nosso espírito
deixaremos de ser menino
viraremos homem espiritual

Cuide do seu amor

ele é único
faça o bem
Lembre-se
aja em prol
se importe

Diga ao mundo que ama a Deus

amando a todos igualmente
vivendo a sua palavra
sendo santo como Deus é santo
cuidando dos que estão próximos
amando também os seus animais












segunda-feira, 7 de fevereiro de 2022

O Messias de Deus

Leia e medite.

Lucas 4:16 E, chegando a Nazaré, onde fora criado, entrou num dia de sábado, segundo o seu costume, na sinagoga, e levantou-se para ler. 17 E foi-lhe dado o livro do profeta Isaías; e, quando abriu o livro, achou o lugar em que estava escrito: 18 O Espírito do Senhor está sobre mim, pois que me ungiu para evangelizar os pobres. Enviou-me a curar os contritos de coração, 19 A proclamar liberdade aos cativos, e restauração da vista aos cegos, a pôr em liberdade os oprimidos, a anunciar o ano aceitável do Senhor. 20 E, cerrando o livro, e tornando-o a dar ao ministro, assentou-se; e os olhos de todos na sinagoga estavam fitos nele. 21 Então começou a dizer-lhes: Hoje se cumpriu esta Escritura em vossos ouvidos. 22 E todos lhe davam testemunho, e se maravilhavam das palavras de graça que saíam da sua boca; e diziam: Não é este o filho de José? 23 E ele lhes disse: Sem dúvida me direis este provérbio: Médico, cura-te a ti mesmo; faze também aqui na tua pátria tudo que ouvimos ter sido feito em Cafarnaum. 24 E disse: Em verdade vos digo que nenhum profeta é bem recebido na sua pátria. 25 Em verdade vos digo que muitas viúvas existiam em Israel nos dias de Elias, quando o céu se cerrou por três anos e seis meses, de sorte que em toda a terra houve grande fome; 26 E a nenhuma delas foi enviado Elias, senão a Sarepta de Sidom, a uma mulher viúva. 27 E muitos leprosos havia em Israel no tempo do profeta Eliseu, e nenhum deles foi purificado, senão Naamã, o sírio. 28 E todos, na sinagoga, ouvindo estas coisas, se encheram de ira. 29 E, levantando-se, o expulsaram da cidade, e o levaram até ao cume do monte em que a cidade deles estava edificada, para dali o precipitarem. 30 Ele, porém, passando pelo meio deles, retirou-se.

Setecentos anos depois que o profeta Isaías anunciou estas palavras a Israel, veio Jesus Cristo a sinagoga de Nazaré, sua cidade Natal, entre os seus irmãos e anunciou que nele se cumpria a promessa do Messias de Deus e de todos nós. Tremendo. 

2022 anos depois a mesma incredulidade dos seus contemporâneos persiste entre muitos homens. A benção se transformou em maldição e condenação para os incrédulos, mas de luz e esperança para todos aqueles que crêem que Jesus Cristo é o Senhor. 

Você crê nisto? Entregue o teu coração a Jesus Cristo e viva.


sexta-feira, 4 de fevereiro de 2022

Salmo 37

 O salmo 37 é um lindo texto que nos expõe o cuidado de Deus para com seus escolhidos. Nele encontramos promessas e verdades como estas: 

Verso 4 e 5 - Agrada-te do Senhor e ele satisfará os desejos do teu coração. Entrega o teu caminho ao Senhor, confia nele, e o mais ele fará.

Verso 9- (...) mas os mansos herdarão a terra e deleitarão na abundância de paz.

Verso verso 14 - Os ímpios puxaram da espada e armaram o arco, para derrubarem o pobre e necessitado, e para matarem os de reta conduta.

Verso 16 - Mais vale um pouco do justo que a abundância de muitos ímpios.

Verso 23 - Fui moço e já, agora, sou velho, porém jamais vi o justo desamparado, nem a sua descendência a mendigar o pão.

Este são alguns versos conhecidos e que traduzem muito bem o amor incondicional que Deus nutre por seus eleitos, bem como, a dureza de coração daqueles que não tem prazer na lei do Senhor. 

✓ O cuidado.

✓ A santidade exigida dos servos de Deus.

✓ A realidade da presença dos inimigos de Deus, dos amantes da violência e da opressão. Eles pensam subjugar o povo de Deus ou simplesmente eliminá-lo fisicamente, visto que, não suportam ver a bondade do Senhor manifesta na vida dos seus servos.

✓ A honestidade e justiça é exaltada.

✓ E por fim, o amparo, a proteção e a mão de Deus estendida para com seus eleitos.

O ímpio é retratado como um alguém cheio de inveja e disposto até a matar para riscar da face da terra todo e qualquer traço da graça e misericórdia de Deus manifesta através dos seus atos bondosos espelhados por seus servos fiéis. Como seu pai o Diabo, desejam apagar da humanidade criada, porém, decaída a imagem do Deus vivo.

Tempos difíceis que estamos vivendo. Dias onde estas forças se digladiam (bem e mal), porém, esta história já tem final determinado, ou seja, a plena vitória dos servos do Deus vivo.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2022

Estudiosas questionam se Maria Madalena era mesmo de Magdala e se foi uma prostituta

 Elas dizem que considerar ‘Madalena’ como um título honorífico é algo que restaura sua dignidade e faz com que ela seja vista por uma nova visão.

Arqueóloga Dina Avshalom-Gorni trabalhando numa sinagoga descoberta em Migdal, Israel, em 2009. (Foto: Cortesia da Universidade de Haifa e Yoli Schwartz/ Autoridade de Antiguidades de Israel)

Arqueólogos que escavavam perto da cidade israelense de Migdal, também conhecida como Magdala, encontraram restos de uma sinagoga do primeiro século. 

A descoberta dessa sinagoga na cidade, que fica na margem ocidental do mar da Galiléia, é certamente significativa e acrescenta evidências tangíveis da vida judaica na Palestina do primeiro século, na época do ministério de Jesus.

Mas, duas estudiosas dos EUA e do Reino Unido estão questionando a rápida suposição de que a cidade é o local de nascimento de Maria Madalena, uma das primeiras seguidoras de Jesus e a primeira testemunha de sua ressurreição.

Sobre o nome “Magdala”

Em um artigo publicado no mês passado, Elizabeth Schrader, estudante de PhD da Duke University, e Joan Taylor, professora do King's College, em Londres, argumentam que a suposição de que Magdala se refere ao local de origem de Maria é inteiramente especulativa.

Elas acreditam que “Madalena” pode muito bem ser um título honorífico das raízes hebraicas e aramaicas para os termos “torre” ou “magnificar”.

Assim como o apóstolo Pedro recebeu o epíteto de “rocha” (“Tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja”), Maria poderia muito bem ter adquirido o título “Madalena” que significa “torre da fé” ou “ Maria, a magnificada.”

Sobre o nome “Magdala”, o doutor em arqueologia bíblica, Rodrigo Silva, também diz que “pode vir do aramaico magdalah que significa ‘grandioso’ ou, literalmente, ‘grande lugar’, mas pode vir do hebraico maghdal que significa ‘torre’ ou ‘farol’”, disse.

“Embora tenha havido várias maneiras de entender seu nome, nenhum autor anterior ao século VI a identifica como vindo de um lugar ao lado do mar da Galiléia”, escreveram as autoras na edição de dezembro do Journal of Biblical Literature. 

“Vários autores antigos realmente entendiam que o apelido de Maria estava enraizado em seu caráter e não em sua proveniência”, apontou Joan. 

‘Maria Madalena não foi uma prostituta’

Além disso, o artigo de Elizabeth e Joan considera algumas questões. Elas dizem que as pessoas confundiram Maria Madalena com uma prostituta e dizem que foi marginalizada pelos pais da igreja primitiva. 

Estudiosos estão reexaminando os Evangelhos e escritos cristãos primitivos num esforço para recuperar a verdadeira Maria Madalena da figura diminuída que ganhou ao longo dos séculos. 

Como as duas demonstram, não havia consenso sobre Maria ou suas origens na antiguidade. Na verdade, havia vários locais chamados Migdal em toda a Judéia e Galiléia. O historiador cristão do século IV, Eusébio, achava que Magdala era uma cidade da Judéia, não da Galiléia.

Mais tarde, durante a era bizantina e, especialmente, durante o período das Cruzadas dos séculos XI a XIII, uma cidade perto do mar da Galiléia conhecida inicialmente como “el-Mejdal” tornou-se um local de peregrinação cristã conhecido como Magdala, como é conhecido até os dias de hoje.

“O que estamos dizendo é que não era um local na época de Jesus”, disse Joan Taylor. “Naquela época, havia uma cidade chamada “Tarichaea”, mencionada por Josefo e Plínio. Mas nunca foi chamado Magdala no período romano”, continuou.

Interesse em associar Maria Madalena à cidade de Magdala

Em um comunicado anunciando a escavação da sinagoga, a diretora de escavações da Universidade de Haifa, Dina Avshalom-Gorni, disse: “Podemos imaginar Maria Madalena e sua família chegando aqui na sinagoga, junto com outros moradores de Migdal, para participar de eventos religiosos e comunitários”. 

Para alguns, enraizar Maria na cidade de Magdala é importante. “Arqueólogos precisam de financiamento para suas escavações. Se eles puderem conectar seu trabalho a uma figura ou evento bíblico, o financiamento privado e institucional começará a chegar”, justificou Joan.

Por outro lado, ela explica que situar Maria em Magdala, erroneamente, fecha a porta para o legado de Maria. “Considerar ‘Madalena’ como um título honorífico é algo que restaura sua dignidade e faz com que ela seja vista por uma nova visão”, concluiu.

Fonte: Guiame.com,br

quarta-feira, 19 de janeiro de 2022

Provérbios 15.14

 "Os olhos do senhor estão em todo lugar, contemplando os maus e os bons." 

A contemplação de Deus é tremenda, nada escapa da sua visão. Daí, seu julgamento ser justo e fiel.

* Deus não julga por aparência - I Samuel 16. 7.

* Deus não faz acepções de pessoas - Atos 10.34.

* Ele nos conhece profundamente - Salmo 139.

Portanto, sabe exatamente quem somos, como somos, daí ser perda de tempo enganar a todos e a se mesmo, passando uma imagem que não corresponde ao seu verdadeiro eu.

* Deus não se deixa enganar - Gálatas 6.7

* Ele não tem o inocente por culpado - Naum 1.2-3.

* Ele não se confunde ou faz confusão em suas determinações - Jeremias 30.2

A nós cumpre viver nos seus caminhos cuidando para não se desviar nem para esquerda ou direita. Pois, o Senhor tem prazer na vida dos seus servos que dão bom testemunho. Isto podemos constatar quando se refere a Jó (Jó 1.1).

Neste texto em especial notamos um certo prazer da divindade com a forma de vida que Jó  levava diante da sua comunidade. Será que estamos dando ao nosso Deus esta mesma alegria?

A minha vida e a tua vida meu irmão deve espelhar a glória do Senhor, juntos somos sal e luz para este mundo.  Há Uma enorme nuvem de testemunhas olhando para nós (os servos de Deus do passado). Não podemos desapontá-los. Portanto, devemos ser:

* exemplo na vida matrimonial.

* exemplo na vida espiritual.

* exemplo na vida financeira.

Caso venhamos a falhar neste propósito estaremos jogando fora uma bela oportunidade de servir ao Deus Criador e contribuir com o seu reino. Pense nisso.

Deus abençoe a todos que meditarem nesta verdade.