segunda-feira, 27 de dezembro de 2021

Adoração a Deus: um ato inegociável.


 “Disse-lhe o diabo: Dar-te-ei toda esta autoridade e a glória destes reinos, porque ela me foi entregue, e a dou a quem eu quiser. Portanto, se prostrado me adorares, toda será tua. Mas Jesus lhe respondeu: Está escrito: Ao Senhor, teu Deus, adorarás e só a ele darás culto.” Lucas 4:6-8

 O presente texto faz parte da tentação de Cristo exposta no evangelho de Lucas. Aqui fica notória uma das mais fascinantes armadilhas que o inimigo usa contra os servos do Deus vivo: o poder.

Como nas demais ocasiões o engano aparece como isca para pegar os tolos e desavisados, porém, não Deus, nem os servos fiéis ao Senhor. Na construção da sua proposta o inimigo das nossas almas oferece o que não tem, portanto, o que não lhes pertencia.

a.       Autoridade.

b.       Glória.

Ele mesmo reconhece que estas coisas foram entregues para o seu uso, portanto, não eram suas de direito. A reação do nosso mestre é imediata:

“Ao Senhor, teu Deus, adorarás e só a ele darás culto”

A resposta de Jesus é direta. Adoração só a Deus. Este ponto da nossa doutrina como igreja do Senhor é inegociável.

Fugir desta verdade é se condenar a passar uma eternidade longe de Deus. As coisas ou recursos são bênçãos na vida de qualquer pessoa, mas, jamais podem ser colocados no lugar do Altíssimo, nem servir de moeda de troca para este tipo de negociação diabólica.

Muitos enganados com as coisas deste mundo não pensam duas vezes em celebrar este pacto com o inimigo das nossas almas em troca de aflitivos momentos de poder e glória temporal entre os homens. É com tristeza que vemos hoje muitas igrejas que comungam da teologia da prosperidade apresentando esta mesma proposta com ligeira modificações aos seus incautos fiéis. A finalidade é a mesma, um negócio espiritual que resulta em danos materiais e espirituais profundos para aqueles que embarcam nesta falácia.

A eternidade é uma realidade a qual todos vamos ter que enfrentar, quer seja, com ou sem Cristo, salvo ou condenado.

“Os pecadores em Sião se assombram, o tremor se apodera dos ímpios; e eles perguntam: Quem dentre nós habitará com o fogo devorador? Quem dentre nós habitará com chamas eternas?” Isaías 33:14

O arrependimento dos nossos pecados, uma fé salvadora em Jesus Cristo e uma vida santa diante de Deus e dos homens é a resposta para o clamor dos pecadores de todos os tempos.

As benesses desta vida por melhor que sejam jamais poderá se igualar a glória que iremos gozar com o nosso Deus. 

Pense nisto.

Jerônimo Viana - Diário de um servo.

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