terça-feira, 14 de setembro de 2010

O vale

Andei pelo vale, mas não me sentia só
Tuas mãos amparavam-me a cada instante
Nas veredas foste minha luz, braço forte
de maneira que tive segurança e paz.

Andei pelo vale, tórrido, seco, sem vida
porém, repleto da tua alegria e consolo
cheio da tua graça, abundante em teu amor

Já não me encontro no vale, sou livre
percorri em poucos dias sob as asas do Senhor
nos teus braços repouso infinitamente seguro
no teu seio desfruto do teu cuidado

Andei pelo vale, tórrido, seco, sem vida
porém, repleto da tua alegria e consolo
cheio da tua graça, abundante em teu amor

Do vale e seus labores não lembro mais
só da graça do meu Senhor e salvador
das tuas mãos que amparava-me
do teu cajado que me guiou em meio as trevas

sou livre, e já desfruto do gozo do meu Senhor

Versos em homenagem a inesquecível Ana Lula de Medeiros.
Natal 14/09/2010
Jerônimo Viana. 

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