sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Poesia - Auta de Souza


AO PÉ DE UM BERÇO
A Leopoldina Monteiro.

Pensei em ti, Leopoldina, escrevendo estes versos; quero
             que os cantes embalando o teu Milton.


Dorme, dorme, pequenino
Encanto de meu amor;
Que o sono doce e divino
Cerre-te as folhas, ó flor!


Fecha os olhos, meu filhinho;
E pede ao sono que leve
Ao céu, em faixas de linho.
Tu’alma da cor da neve.


Mas não demores, meu filho,
Volta nas asas do amor,
Traz a meus olhos o brilho,
Traz a meu seio o calor.


Meu coração é um ramo
Onde teci o teu ninho;
Dorme nele, gaturamo,
Ó sonho branco de arminho!


Dorme, dorme; de mansinho
Vou te embalando a cantar...
Esconde as asas no ninho,
Não quero ouvir-te chorar.


Fecha os olhos docemente
E voa longe da terra,
Dorme o teu sono inocente,
Ó nívea pomba da serra!


Dorme, santinho, as estrelas
Virão cobrir-te com um véu;
Não chores se queres vê-las
Fazer de teu berço um céu.


Foge da noite aos abrolhos
Neste celeste abandono;
Eu guardo um sonho nos olhos
Para dourar o teu sono.


Olha, meu santo, Jesus,
Que tanto amava os meninos,
Vela sorrindo da cruz
O sono dos pequeninos.


E a mãe do céu, nos espaços
Deixando de luz um trilho,
Traz o filhinho nos braços
Para beijar-te, meu filho!


Recebe o carinho amigo
E pede ao rei do Universo
Que fique a sonhar contigo,
Dormindo no mesmo berço.


Às duas mães, n’um sorriso,
Sobre o ninho velarão...
E eu direi ao Paraíso,
Baixinho, no coração:


Qual dos dois mais luz encerra,
Envoltos no mesmo véu:
O filho da mãe da terra?
O filho da mãe do Céu?


Dorme, bonina nevada,
Enquanto eu velo a cantar;
Guia-me à pátria adorada,
Ó doce estrela do Mar!


Dorme e não chores, criança!
A Lua do Céu sorri -
Na vida sem esperança
Eu hei de chorar por ti.

Fonte: http://www.jornaldepoesia.jor.br

Ilustração: Porco espinho


Durante a era glacial, muitos animais morriam por causa do frio. Os porcos-espinhos, percebendo a situação, resolveram se juntar em grupos, assim se agasalhavam e se protegiam mutuamente, mas os espinhos de cada um feriam os companheiros mais próximos, justamente os que ofereciam mais calor. 

Por isso decidiram se afastar uns dos outros e voltaram a morrer congelados, então precisavam fazer uma escolha: ou desapareceriam da Terra ou aceitavam os espinhos dos companheiros.

Com sabedoria, decidiram voltar a ficar juntos. Aprenderam assim a conviver com as pequenas feridas que a relação com uma pessoa muito próxima podia causar, já que o mais importante era o calor do outro. E assim sobreviveram.

Moral da História: 

O melhor relacionamento não é aquele que une pessoas perfeitas, mas aquele onde cada um aprende a conviver com os defeitos do outro, e admirar suas qualidades.

domingo, 16 de setembro de 2012

Líderes cristãos denunciam “limpeza étnica” em curso na Nigéria

 Dirigentes cristãos da Nigéria denunciaram a existência de uma “limpeza étnica e religiosa” em curso no Norte do país, onde desde o Natal dezenas de pessoas, na sua maioria protestantes e católicos, morreram em atentados reivindicados pelo grupo radical islamista Boko Haram.

A violência ganhou nova dimensão depois de quinta-feira, quando expirou um ultimato da organização para que todos os cristãos e animistas vindos do Sul abandonassem a região, maioritariamente muçulmana. O estado de Adamawa, no Leste do país, não estaria abrangido pelo aviso, adianta a BBC, mas foi aí que se concentraram os mais recentes ataques.

Um último balanço dá conta de 29 mortos em apenas 24 horas, incluindo 17 vítimas de um ataque armado na cidade de Mubi, onde decorria um encontro de responsáveis de uma etnia cristã. “Eles estavam reunidos quando chegou um grupo de homens armados e começou a disparar”, disse um residente à BBC. A estação britânica noticiou que outras dez pessoas morreram num ataque contra uma igreja em Yola, a capital provincial.

Numa tentativa para controlar a situação, o governador de Adamawa decretou um recolher obrigatório de 24 horas e o Exército colocou mais homens nas ruas. Medidas que não acalmaram a população, pois há notícias de que centenas de pessoas estão a abandonar as cidades, em busca de refúgio.

“A dimensão desta mortandade faz-nos efectivamente pensar numa limpeza étnica e religiosa sistemática”, disse o chefe da Associação Cristão da Nigéria, um grupo que reúne líderes de igrejas católicas e protestantes do país, citado pela AFP. O reverendo Ayo Oritsejafor disse que a organização, reunida de emergência neste domingo, “decidiu definir os meios necessários para defender [a comunidade] face a estas matanças insanas”.

O Presidente Goodluck Jonathan, ele próprio cristão, comprometeu-se a derrotar o Boko Haram e declarou o estado de emergência em vários estados do Centro e Norte do país. Mas os grupos cristãos acusam-no de não fazer o suficiente para proteger os seus. “Temos o legítimo direito de nos defender, seja a que custo for”, reagiu hoje Oritsejafor, sem revelar que medidas estão a ser ponderadas.

O Boko Haram – cujo nome significa “a educação ocidental é proibida” – luta pelo derrube do Governo e a instauração de um Estado islâmico, com a aplicação estrita da sharia na Nigéria, um país de 160 milhões de habitantes, dividido entre o Norte muçulmano e o Sul de maioria cristã. Inicialmente uma seita, que se dizia inspirada pelos taliban afegãos, o grupo protagonizou em 2009 uma insurreição que foi brutalmente esmagada pelo Exército. Ressurgiu meses depois na forma de guerrilha, responsável por dezenas de ataques contra militares, polícias, responsáveis locais e religiosos que se opõem à sua ideologia.

Arqueologia - Quando o lince vivia com leões e hienas em Portugal


16.09.2012
Helena Geraldes

O lince-ibérico vive em Portugal há, pelo menos, 27.000 anos e conviveu com leões, leopardos e hienas.

Este felino, que pode pesar até 12 quilos, “seria então muito comum”, com as mesmas formas morfológicas de hoje, disse Simon Davis, do Laboratório de Arqueociências do IGESPAR (Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico).

Onze ossos de lince-ibérico – entre os quais dentes e úmeros – foram encontrados por Simon Davis na gruta do Caldeirão, perto de Tomar, em escavações realizadas entre 1979 e 1988. “Pensamos que aquele seria um covil de hienas, grandes predadoras de lince-ibérico”, acrescentou. “À medida que a hiena foi desaparecendo, a gruta terá sido ocupada por humanos, que também caçavam lince.” 

Outros restos foram encontrados em vários locais, como em São Pedro (Redondo) e na Alcáçova de Santarém.

“Desde que temos aqui um esqueleto completo de um lince-ibérico, uma fêmea subadulta que foi atropelada e cedida pela Estação Biológica de Doñana, em 2006, podemos identificar outros ossos deste felino que venham a ser encontrados”, explicou Carlos Pimenta, do mesmo laboratório. 

Os ossos – como crânio, costelas, vértebras, dentes - estão divididos em saquinhos de plástico e em caixas transparentes, cada um marcado com um número outras indicações, como a que espécie pertencem.

"É fundamental para identificarmos restos de lince. Antes não tínhamos esta espécie na nossa colecção de referência", disse Carlos Pimenta. 

Neste laboratório estão guardadas as colecções osteológicas de referência de zoo-arqueologia, com espécimes actuais, para permitir a identificação das espécies encontradas posteriormente, "para conhecer aquilo que se encontra". Há mais de 250 espécies de aves mas não só. "Temos todas as espécies selvagens que ocorrem em território continental", disse Carlos Pimenta, desde a lontra e lobo-ibérico ao texugo, várias espécies de répteis e de peixes.

Fonte: http://ecosfera.publico.pt

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Igreja Batista do Alecrim - Pr. Lívio - Hagai.

Monastério cristão em território ocupado por Israel é pichado com a frase “Jesus é um macaco”


Um monastério cristão situado em um território ocupado por Israel foi alvo de vandalismo nesta terça-feira (4). De acordo com a polícia, os muros foram pichados com a frase “Jesus é um macaco!” e portão foi incendiado.

As autoridades policiais suspeitam que o ato teria sido motivado pelo recente dissolução de postos avançados de assentamentos judaicos na Cisjordânia pelo governo de Israel.

Autoridades de segurança israelenses afirmaram que grupos de colonos israelenses poderiam fazer represálias caso o governo restringisse os assentamentos judaicos nas regiões ocupadas da Cisjordânia.

Esta área é disputada pelo palestinos, que a querem como parte de seu futuro Estado. O grupo de colonos geralmente atinge mesquitas e, com menos frequência, igrejas católicas, pois consideram qualquer local não judaico como uma intrusão.

Ações similares do governo levaram grupos ligados aos colonos depredarem no passado propriedades palestinas, lugares frequentados pela comunidade cristã e também bases militares israelenses.

Segundo a Associated Press, a assessoria de imprensa do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu informou que o chefe de governo está sendo constantemente informado e a polícia está realizando os esforços necessários para capturar os autores do vandalismo.

“Os responsáveis por este ato deplorável precisam ser severamente punidos”, afirmou Netanyahu.

Segundo o primeiro-ministro, “a liberdade de religião e a liberdade de credo estão entre pilares fundamentais do Estado de Israel.”

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Cristãos paquistaneses estão vivendo em uma floresta após prisão de jovem


O capítulo mais recente da perseguição aos cristãos no Paquistão inclui centenas de pessoas acamparem em uma floresta na capital Islamabad. Eles inclusive cortaram algumas árvores e usaram seus galhos para construir uma igreja.

A fuga foi gerada pelo medo da reação dos radicais muçulmanos após uma menina cristã ser acusada por um vizinho de ter queimado páginas do Alcorão, o que é uma blasfêmia segundo a lei paquistanesa, que pode resultar em prisão perpétua.

A menina de 11 anos está presa há 12 dias e sofre de problemas mentais (Síndrome de Down) e não ficou provado que de fato os papeis que ela queimou eram páginas do Alcorão. Mesmo assim, após a notícia se espalhar, centenas de muçulmanos juraram vingança, causando medo na maioria dos cristãos do bairro. O responsável pela Liga Ecumênica, Sajid Ishtaq, disse que cerca de 600 famílias abandonaram o subúrbio de Mehrabadi e se refugiaram em uma área de floresta nativa perto ao centro de Islamabad.

Sumera Zahid, uma das pessoas que se fugiu para a floresta no último domingo e diz que agora se preocupa apenas em como alimentar seus três filhos e seus pais. “Nós costumávamos vir aqui para coletar madeira que usávamos como lenha e nos pareceu um local adequado para o abrigo”, disse. ”Aqui não é casa de ninguém, terra de ninguém. Vamos viver aqui em segurança.”

Na segunda-feira o pastor Arif Masih reuniu um grupo de voluntários e começou a amarração de galhos no que deve se tornar uma igreja. “Somos gratos ao Senhor por esta terra, embora aqui não exista água encanada nem comida, mas sabemos que o Senhor criou as fontes de água e todas essas árvores frutíferas que estão aqui, mesmo se alguém ficar doente e sofrer com estas dificuldades, agradecemos ao Senhor”, disse.

Em um país onde 95% de seus 190 milhões de habitantes são muçulmano, as questões religiosas sempre geram grande atrito com as minorias cristãs. São comuns os relatos de multidões que agridem e até mesmo matam pessoas acusadas de blasfêmia. No ano passado, dois políticos que criticaram a lei de blasfêmia foram assassinados, um deles por seu próprio guarda-costas. Em julho, milhares de pessoas arrastaram um homem paquistanês acusado de profanar o Alcorão. Ele foi tirado de uma delegacia de polícia, espancado até a morte e atearam fogo ao seu corpo.

Na segunda-feira o Conselho de Ulemás de Todo o Paquistão, uma organização que reúne sacerdotes muçulmanos, realizou uma coletiva de imprensa em conjunto com a Liga Ecumênica  do Paquistão, afirmando que farão uma campanha para que os cristãos possam voltar em segurança para suas casas.
Na coletiva de imprensa, o chefe do conselho muçulmano, Maulana Tahir-ul-Ashrafi, disse que os outros países não devem interferir e que o Paquistão proporcionará justiça para a menina e sua comunidade.

Enquanto isso, Nooran Bashir, que havia fugido de casa algumas horas após a prisão da menina, voltou para sua casa nesta segunda-feira e explicou: “Eu não sei se ela queimou as páginas de algum livro sagrado ou não, mas todos nós tivemos que deixar nossas casas correndo para salvar nossas vidas”, disse ela. Para essa mulher e seus filhos, o motivo era claro: os muçulmanos proibiram os cristãos de realizar cultos na região.

Mas a maioria dos refugiados cristãos não se mostrou disposto a voltar. Cerca de 200 cristãos, a maioria homens, protestaram em frente aos escritórios da administração da cidade, exigindo permissão para ficar no acampamento. “Não temos uma grande lista de exigências”, disse Salim Masih, uma das líderes. ”Limpamos este lugar com as nossas mãos e construímos uma pequena igreja aqui. Embora possa parecer apenas um monte de galhos de árvores, esta é a casa santa de Deus. Isso deve ser respeitado.”

Traduzido e adaptado de Urban Christian News

Bairros cristãos são destruídos na Síria, e população abadona território em massa


Um carro-bomba explodiu em um subúrbio de Damasco nesta segunda-feira (3) no bairro que é conhecido por ser majoritariamente druso e cristão. O número estimado de mortos, segundo o Comitê de Coordenação Local (CCL) foi de quatro mortos, entre eles uma mulher e uma criança.

Com os frequentes ataques a diversas regiões na capital e outras cidades sírias como Aleppo, e diversos outros povoados, a população acuada está realizando uma fuga em massa para países vizinhos, como a Jordânia.

A Organização das Nações Unidas (ONU) divulgou um relatório em que estima que mais de 100.000 pessoas abandonaram a Síria para refugiar-se nos países vizinhos no mês agosto. O número configura-se o maior êxodo mensal desde o início dos conflitos gerados pelos protestos contra o ditador Bashar Al Assad, em março de 2011.

No mês de setembro mais de mil sírios cruzaram a fronteira sul do país para buscar refúgio na Jordânia. Já na fronteira norte mais de oito mil pessoas esperam que as autoridades turcas permitam a entrada no país.

Segundo a porta-voz do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur), Melissa Fleming, que falou à agência Efe, “mil pessoas é um número altíssimo, mas temos que dizer que esperamos que o fluxo seja ainda maior”, prevê.

Segundo a ONU, o aumento da onda de violência a cada dia torna a vida dos civis bastante difícil. “Os civis comuns homens, mulheres e crianças estão sem condições de suportar o impacto da violência”, diz o relatório.

De acordo com o relatório, o aumento no número de postos de controle militares, bloqueios de estradas e fechamentos de estradas afeta as condições para ajudar as pessoas necessitadas.

A comunidade cristã, que soma 1,5 milhão de pessoas, teme por seu futuro, pois, com a possível queda de Bashar al-Assad e a tomada de poder por um governo provavelmente islâmico eles sejam privados da liberdade de culto no país árabe. Os cristãos locais gozam de uma liberdade religiosa pouco comum nos países do Oriente Médio. segundo o Charisma News. 90% da população da Síria é de muçulmanos.

Além da fuga em massa do território Sírio,  310 mil pessoas saíram de suas cidades em busca de abrigo em municípios do próprio país. O total de deslocados internos já soma 1,5 milhão de pessoas.

Como forma de ajuda, a Acnur entrega às famílias dinheiro em espécie  para que possam encontrar alojamento e possam sair dos prédios públicos, onde geralmente se refugiam.

O conflito sírio teve início em marco de 2011, quando militantes de oposição ao regime de Assad exigiram sua renúncia e transição política no país. O em

Estimativas da ONU apontam que 10 mil mortes desde que a Guerra civil começou em março de 2011. Outros informes chegam a números de 17 mil pessoas.

Fonte: Redação Gospel+

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Missionários cristãos fazem “chover Bíblias” novamente sobre a Coréia do Norte


Um grupo de missionários cristãos se novamente na Coréia do Sul para lançar balões de gás com Novos Testamentos, folhetos com versículos bíblicos e outras mensagens cristãs para a Coreia do Norte. Foram preparados para o lançamento 30 balões, todos carregados com o material para divulgação da fé cristã aos habitantes da Coréia do Norte, país mundialmente conhecido por sua política de perseguição a grupos religiosos não controlados pelo estado.

- O evangelho é a boa notícia que irá salvar os galhos secos na Coreia do Norte, como uma chuva de boas-vindas – exclamou um dos missionários durante uma oração feita antes do lançamento.

O trabalho de lançamento dos balões foi feito pela Seoul EUA, uma ONG coreano-americana que lança material evangélico desta maneira de 70 a 80 vezes por ano. O trabalho, que aconteceu no dia 19 de julho, foi acompanhado de perto por soldados sul-coreanos, que visitaram o local de lançamento, como de costume, mas em menor número do que no ano passado.

De acordo com o Charisma News, devido a um problema no combustível dos balões, apenas 10 dos 30 balões preparados alçaram voo, apesar do clima favorável para o lançamento. Mas apesar do imprevisto, a equipe orou antes do lançamento agradecendo por terem sido enviadas 1.000 Bíblias e 90.000 folhetos ao país vizinho.

- Estes homens e mulheres mostram uma paixão pelo lançamento de balões, pois sabem que a Palavra de Deus é enviada nesses balões por suas mãos – escreveu um membro da Missão A Voz dos Mártires, que afirmou ainda: – Embora eles não possam entrar na Coreia do Norte, estes panfletos podem.

Para garantir a eficácia do trabalho, a ONG está utilizando dispositivos de rastreamento GPS acoplados aos balões. Esses aparelhos já confirmaram a localização precisa de vários de seus lançamentos este ano e as imagens fotográficas podem ser acompanhadas em seu site.

- Há muitos anos sabemos que os lançamentos de nossos balões têm atingido as áreas que planejamos por causa da resposta irada do governo norte-coreano, mas os dispositivos de GPS nos fornecem dados precisos que nos ajudarão a aumentar ainda mais a precisão dos lançamentos futuros – explica o Presidente da ONG, o pastor Eric Foley.

Estima-se que o regime norte-coreano ainda tenha mais de 70.000 cristãos aprisionados em campos de concentração. No país, uma pessoa pode ir para a prisão por toda a vida apenas pelo “crime” de possuir uma Bíblia.

Mais de 7.900 cópias do novo testamento já foram enviadas à Coreia do Norte em 2012.

Redação Gospel+

Líder muçulmano é preso acusado de plantar provas contra menina cristã de 11 anos que foi presa por blasfêmia


O caso da menina cristã Rimsha, de apenas 11 anos, que foi acusada de blasfêmia no Paquistão, por ter rasgado páginas do Alcorão, teve uma reviravolta nesse sábado com a prisão do imã Khalid Chishti. O líder muçulmano é acusado de esconder páginas do Alcorão no saco que a menina carregava para casa, dando a entender que ela queimou o livro sagrado islâmico.

Rimsha é de família cristã, tem 11 anos de idade e sofre de deficiência mental, e foi acusada de blasfêmia por ter rasgado e queimado páginas do livro sagrado do Islã. Seu caso levou a uma mobilização mundial em prol de sua liberdade.

De acordo com informações do ministério Portas Abertas, a prisão de Chishti foi motivada por uma denúncia feita por um clérigo de sua própria mesquita, que o acusou de ter plantado as provas, como forma de pressionar os cristãos a sair do bairro.

- Um membro de sua própria mesquita – mais de duas semanas após a prisão da garota – acusou o imã de forjar a prova – relatou o oficial de investigação, Munir Jaffery.

O chefe da Human Rights Watch no Paquistão, Ali Dayan Hasan, afirmou que essa reviravolta no caso de Rimsha é um acontecimento sem precedentes no país. Segundo Hasan, raramente, pessoas que trazem acusações de blasfêmia são investigadas, quanto mais presas, por abusarem da lei.

- Essa situação indica uma tentativa genuína de investigação, em vez de simplesmente culpar a vítima, o que acontece normalmente em casos de blasfêmia – afirmou Hasan.

- Eles estão realmente atrás de incitações à violência e alegações falsas. É um desenvolvimento bem-vindo e positivo – concluiu.

Rao Abdur Raheem, advogado do imã Chishti, afirmou que as acusações contra seu cliente são uma tentativa da polícia em suavizar o caso, devido a pressões que estaria sofrendo de superiores hierárquicos.

- Esta torção deliberada no caso, visa desencorajar reclamações sob a lei de blasfêmia – afirmou o advogado no tribunal, no último domingo (02).

O caso fez com que muitas famílias cristãs fugissem do bairro onde tudo aconteceu, por medo de represálias. Mesmo as famílias que retornaram às suas casas, semanas após a prisão da menina, ainda temem por sua segurança.

- Em todos os lugares que íamos, as pessoas se reuniam dizendo: ‘Os cristãos não podem viver aqui’ – relatou Ashraf Somera, uma mulher cristã que fugiu do bairro com sua família quando as acusações de blasfêmia vieram a público e voltou recentemente para sua casa.

Redação Gospel+

sábado, 1 de setembro de 2012

Grupo Ágape 05

Grupo Ágape 03

Grupo Ágape 02

Campanha mundial pela vida de Rimsha, menina cristã que pode ser condenada à morte por blasfêmia, quer reunir 1 milhão de assinaturas


A menina Rimsha, que pode ser condenada à morte por blasfêmia contra o Alcorão, tornou-se alvo de uma campanha mundial que clama por clemência.

Rimsha é de família cristã, tem 11 anos de idade e sofre de deficiência mental, e foi acusada de blasfêmia por ter rasgado e queimado páginas do livro sagrado do Islã.

Em um comunicado divulgado pela rede de ativismo Avaaz, que conta com colaboradores em todo o mundo e baseia seus protestos através da colheita de assinaturas via internet, a mãe de Rimsha, Misrek Masih relatou a luta pela vida de sua filha, que é mantida sob custódia da polícia numa prisão de segurança máxima.

-Na semana passada, uma multidão enfurecida ameaçou queimar minha filha viva, e em 48 horas um juiz vai decidir se ela será solta ou se será mantida na prisão. Rimsha é menor de idade e tem deficiência mental. Ela frequentemente não tem controle sobre suas próprias ações. Ainda assim, a polícia local aqui no Paquistão acusou-a de profanar o Alcorão, e desde então tememos pela sua vida – afirmou Misrek Masih.

Masih também pediu ajuda para alcançar 1 milhão de assinaturas através da campanha da organização ativista para tentar convencer o presidente do país, Asif Ali Zardari evitar a condenação da garota. Até o fechamento desta matéria, a organização já havia coletado mais de 700 mil assinaturas de pessoas de todo o mundo.

De acordo com informações da agência de notícias EFE, o laudo médico que atesta a condição de deficiência mental da menina Rimsha foi apresentado ao tribunal no último dia 28/08. Porém, mesmo assim, o julgamento está mantido.

O diretor de uma organização que trabalha pela liberdade religiosa no Paquistão, Sajid Ishaq afirmou que mesmo que seja absolvida, a menina deverá se mudar para evitar retaliações: “Rimsha já não poderá viver neste país, é perigoso demais”. Especialistas internacionais afirmaram que é ilegal manter presa uma pessoa que, por sua condição de saúde mental, não pode compreender o delito de que a acusam.

Confira abaixo a íntegra do apelo de Misrek Masih pela absolvição de Rimsha

Na semana passada, uma multidão enfurecida ameaçou queimar minha filha viva, e em 48 horas um juiz vai decidir se ela será solta ou se será mantida na prisão. Rimsha é menor de idade e tem deficiência mental. Ela frequentemente não tem controle sobre suas próprias ações. Ainda assim, a polícia local aqui no Paquistão acusou-a de profanar o Alcorão, e desde então tememos pela sua vida.

Nesse exato momento, minha filha está presa em uma cadeia de segurança máxima, e em algumas horas será julgada diante da corte do Paquistão por blasfêmia, cuja sentença vinculante é a pena de morte. Somos uma família cristã pobre enfrentando a fúria de uma multidão com o caso da minha filha. Muitas outras famílias já passaram pelo mesmo tipo de intimidação, o que lhes levou a fugir ou viver com medo. Mas a atenção internacional sobre o caso de Rimsha motivou os líderes muçulmanos paquistaneses a se pronunciarem contra essa injustiça e chamaram a atenção do presidente Zardari.

Por favor ajude-me a manter a pressão global sobre o caso da minha filha. Eu peço que assinem minha petição para o presidente Zardari salvar Rimsha e exigir proteção para nós e para outras famílias de minoria vulnerável. A Avaaz compartilhará essa campanha com a mídia local e internacional, lida com atenção pelos políticos locais paquistaneses.

Fonte: Gospel

sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Estudioso afirma que a prosperidade fará as religiões perderem sua força no Brasil


O psicólogo e escritor Michael Shermer, ex-evangélico que se tornou um dos maiores propagadores do ceticismo, afirma que a prosperidade pode diminuir a força das religiões no Brasil. De acordo com Shermer, que é diretor da Sociedade Cética, criador da revista Skeptic e articulista semanal da Scientific American, o ceticismo pode melhorar a vida no planeta e a fé irá reduzir em decorrência das melhorias econômicas e sociais.

Na análise de Shermer, a religião é uma maneira que as pessoas encontram para sanar problemas e anseios que não são completamente atendidos pelo estado, e que essa busca tende a diminuir com o aumento da prosperidade provida por políticas públicas.

- Eventualmente, a religiosidade vai diminuir no Brasil e nos outros países da América do Sul, à medida que cresce a prosperidade e a confiança das pessoas nos sistemas políticos e econômicos. As pessoas se voltam para a religião quando seus governos não fornecem uma estrutura social sólida – afirma.

Hoje conhecido como um dos céticos mais influentes da atualidade, Michael Shermer professava a fé cristã até o início de sua juventude, chegando inclusive a pregar o evangelho de porta em porta. Sua fé começou a ruir durante a faculdade, onde fez o curso de psicologia, e acabou realmente quando sofreu de delírios devido à exaustão física durante uma competição de ciclismo em 1983. Depois desse episódio, em que chegou a pensar que a equipe de apoio que o salvara era composta por extraterrestres, ele passou a estudar com afinco as razões pelas quais os indivíduos encontram explicações estranhas para eventos que não conseguem entender com a razão.

Ele afirma ainda que a religião é apenas uma busca por padrões e explicações em eventos naturais, e compara a fé às tentativas de provar a existência de vida extraterrestre, necromancia e teorias da conspiração.

- Ufólogos veem um rosto em Marte. Religiosos veem a Virgem Maria ao lado de um edifício. Paranormais ouvem pessoas mortas falarem com eles através de um receptor de rádio. Os teóricos da conspiração acham que o 11 de setembro foi obra da administração do presidente Bush – declara.

Confira abaixo a íntegra da entrevista concedida por Michael Shermer ao portal Terra:

O que significa ser cético?

Ceticismo significa investigação cuidadosa. É manter a mente aberta, mas não tão aberta que seu cérebro caia fora e você passe a acreditar em tudo. Ceticismo é ciência, e os cientistas são céticos porque a maioria das ideias acaba se revelando falsa. Assim, a posição padrão da ciência e do ceticismo é a dúvida: eu duvido até que provem o contrário.

Os céticos acreditam na ciência, na razão e na racionalidade. Os céticos acreditam que a mente humana é capaz de resolver problemas e melhorar nossas vidas através da razão. Os céticos são otimistas que têm esperança para o nosso futuro contanto que possam usar a razão e a ciência.

Qual é o objetivo da ciência em um mundo que procura tanto o sobrenatural?

Ciência é um método para responder perguntas sobre o mundo natural com explicações naturais (não sobrenaturais). Ciência é um método sistemático para testar hipóteses acerca do mundo, métodos que podem ser empregados em qualquer lugar, por qualquer pessoa, a qualquer momento. A ciência é aberta e provisória; não Verdades (com V maiúsculo), mas conclusões provisórias baseadas em evidências que podem ser derrubadas se novas evidências surgirem.

Como pode um cientista ser religioso?

Muitos cientistas são religiosos, mas eu acho que eles empregam o que eu chamo de logic-tight compartments (NR: compartimentos cerebrais impermeáveis à lógica) quando eles têm crenças conflitantes. A religião faz coisas que a ciência não faz (como grupos que cozinham sopa e cuidam das pessoas pobres e necessitadas), e a ciência faz coisas que a religião não faz (como a execução de experimentos e coleta de dados para testar hipóteses sobre o mundo).

O que você acha de James Randi, que oferece US$ 1 milhão para quem provar ser um verdadeiro paranormal?

Eu amo o James Randi. Ele é meu amigo e mentor. James Randi é o padrasto do movimento cético moderno. Seu desafio de 1 milhão é uma das coisas mais importantes na história do ceticismo.

Sobre o seu livro Por que as pessoas acreditam em coisas estranhas (Why People Believe Weird Thing), há uma resposta fácil para esta pergunta? Por que as pessoas acreditam em coisas como horóscopo, tarô, médiuns, óvnis?

A principal razão para as pessoas acreditarem em coisas estranhas é porque nós precisamos acreditar em coisas, no geral. Nós fazemos isso procurando padrões na natureza. Nós somos buscadores de padrões. Eu chamo isso de “padronicidade”, a tendência de encontrar padrões significativos em ruídos sem sentido. Ufólogos veem um rosto em Marte. Religiosos veem a Virgem Maria ao lado de um edifício. Paranormais ouvem pessoas mortas falarem com eles através de um receptor de rádio. Os téoricos da conspiração acham que o 11 de setembro foi obra da administração do presidente Bush. É claro que alguns padrões são reais: os germes causam doenças, o DNA é a base da hereditariedade e o presidente Lincoln foi assassinado por uma conspiração. Então a dificuldade está em determinar a diferença entre os padrões verdadeiros e falsos.

Quando nós enganosamente acreditamos ter encontrado um padrão, existem dois tipos de erro: o erro tipo 1, o falso positivo, é acreditar que algo é real quando não é; o erro tipo 2, o falso negativo, é não acreditar que algo é real quando é. Por exemplo, acreditar que o farfalhar da grama é um predador perigoso quando é apenas o vento é um erro tipo 1. Isso não é um grande problema, mas acreditar que um predador perigoso é apenas o vento é um erro tipo 2, que pode custar a vida de um animal. Portanto, teria havido uma seleção natural na evolução dos animais (incluindo primatas como os nossos ancestrais hominídeos) por simplesmente acreditar que todos os padrões são reais. Tais padronicidades, então, significam dizer que as pessoas acreditam em coisas estranhas por causa da nossa necessidade evoluída de acreditar em coisas não estranhas.

Há quem afirme enxergar espíritos, ouvir vozes e até conversar com seres que já faleceram. Esse tipo de relato é mentiroso?

As experiências que as pessoas têm são reais. O que essas experiências representam é algo completamente diferente. A maioria das pessoas não são mentirosas – elas acreditam naquilo que elas pensam ter visto. Mas, na maioria dos casos, elas interpretam erroneamente a experiência.

Em uma outra entrevista, você comentou sobre a diminuição da religiosidade na Europa e nos EUA. Aqui no Brasil, no entanto, não se nota essa tendência. Qual é o motivo?

Eventualmente, a religiosidade vai diminuir no Brasil e nos outros países da América do Sul, à medida que cresce a prosperidade e a confiança das pessoas nos sistemas políticos e econômicos. Uma razão pela qual a religião ainda cresce no Brasil, e em outros países, é que os níveis de confiança entre as pessoas nestes países sul-americanos é baixa, segundo os economistas. As pessoas se voltam para a religião quando seus governos não fornecem uma estrutura social sólida.

Em seu livro mais recente, The believing brain, você sintetiza 30 anos de suas pesquisas a respeito de como as pessoas formam suas crenças. Dá para sintetizar ainda mais?

Minha tese é simples: nós produzimos nossas crenças por uma variedade de razões subjetivas, pessoais, emocionais e psicológicas no contexto de ambientes criados por familiares, amigos, colegas de trabalho, da cultura e da sociedade em geral; após a formação de nossas crenças, nós então defendemos, justificamos e racionalizamo-as com uma série de razões intelectuais, argumentos convincentes e explicações racionais. Crenças vêm em primeiro lugar, e as explicações para as crenças, a seguir.

O cérebro é uma máquina de crenças. A partir dos dados sensoriais que fluem através dos sentidos, o cérebro começa a procurar e encontrar padrões, e então se infundem significados a esses padrões. O primeiro processo eu chamo padronicidade: a tendência para encontrar padrões significativos em ambos os dados, significativos e sem sentido. O segundo processo eu chamo agenticidade: a tendência de infundir padrões com significado e intenção. Nós não podemos evitá-lo. Nossos cérebros evoluíram para ligar os pontos do nosso mundo em padrões significativos que explicam por que as coisas acontecem. Estes padrões significativos se tornam crenças.

Uma vez que as crenças são formadas, o cérebro começa a procurar e encontrar evidências que confirmem e apoiem essas crenças, o que acrescenta um impulso emocional de mais confiança nas crenças e, assim, acelera o processo de reforçá-las, e o processo se transforma em um retorno positivo de confirmação da crença. Bem como, ocasionalmente, as pessoas formam crenças a partir de uma única experiência reveladora em grande parte livre de seu passado pessoal ou da cultura em geral. Mais raro ainda, há aqueles que, ao pesar cuidadosamente as evidências a favor e contra uma posição que já possuem, ou que eles ainda têm de formar uma opinião a respeito, calculam as probabilidades e tomam uma decisão drástica, sem emoção, e não olham para trás.

Essas reversões de crenças são tão raras na religião e na política, que geram manchetes de jornais quando envolvem alguém de destaque, como um clérigo que muda de religião ou um político que muda de partido. Isso acontece, mas é tão raro quanto um cisne negro. Reversões de crenças acontecem com mais frequência na ciência, mas não tão frequentemente como se poderia esperar da visão idealizada do exaltado “método científico”, no qual apenas os fatos contam. A razão para isso é que os cientistas são pessoas também, não menos sujeitos aos caprichos da emoção e à força dos traços cognitivos que moldam e reforçam crenças.

Você está trabalhando em algum novo livro?

Meu próximo livro é The Moral Arc of Science: How Science Has Bent the Arc of the Moral Universe Toward Truth, Justice, Freedom, & Prosperity. O livro trata do arco da moral do universo que se volta na direção da verdade, da justiça, da liberdade e da prosperidade, graças à ciência – o tipo de pensamento que envolve razão, racionalidade, empirismo e ceticismo. A Revolução Científica liderada por Copérnico, Galileu e Newton foi tão transformadora, que os pensadores de outros campos conscientemente buscaram revolucionar o mundo social, político e econômico usando os mesmos métodos da ciência. Isso levou à Idade da Razão e do Iluminismo, que por sua vez criou o mundo moderno secular de democracias, direitos, justiça e liberdade.

Redação Gospel+

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Indígenas cristãos são expulsos de comunidade


Cerca de 40 cristãos indígenas da comunidade de Yashtinin foram expulsos de suas casas em junho, no município de San Cristóbal. Eles foram  ameaçados de morte.

Os cristãos disseram à Portas Abertas que os chefes de sua comunidade lhes deu um ultimato, exigindo que eles abandonassem a vila dentro de três dias.

Se não saíssem por vontade própria, eles seriam queimados vivos, e suas mulheres e filhas seriam estupradas.

O impasse começou em 10 de junho, quando vários cristãos foram detidos em uma prisão rural por terem realizados cultos em uma casa. Os crentes só foram liberados depois de assinarem um documento que afirmava que eles deixariam a comunidade por vontade própria.

Eles foram pressionados a voltar às suas crenças e costumes tradicionais.

Uma das pessoas levadas perante as autoridades da vila foi o filho do comissário da vila e sua esposa, que está grávida. “Sabemos que nosso pai foi pressionado pelas pessoas, assim como nós”, disse ele. “Mas decidimos seguir a Jesus, e não guardarmos rancor contra ele."

Fuga pela noite

Enquanto os cristãos e suas famílias deixavam a cidade na noite de 15 de junho, habitantes da vila destruíram suas casas.

Assim que uma mãe abraçou os filhos e disse: "Temos de ir", o telhado de sua casa desabou. Em apenas alguns minutos, ela conta, tudo o que havia em sua casa desapareceu diante de seus olhos.

"Tivemos de sair à noite", disse um dos cristãos, "porque estávamos com medo de ficar na comunidade."

O grupo que se recusou a abandonar a fé em Cristo era composto por 40 pessoas, de seis famílias. Eles estão temporariamente em um abrigo do governo destinado a desabrigados e necessitados. A Portas Abertas está intercedendo em seu caso, procurando apoio do governo para alugar uma casa para as famílias. Também tem providenciado alimentos e outros itens básicos para eles.

O sul do México tem sido assolado pela intolerância religiosa contra indígenas que deixam as crenças e práticas tradicionais para seguir a Cristo.

Pedidos de oração

• Que essas famílias possam voltar a sua comunidade, e que sejam indenizadas por suas perdas.
• Que eles não percam a fé, e que experimentem conforto e cura enquanto se recuperam desta experiência traumática.

FontePortas Abertas Internacional
TraduçãoPortas Abertas Brasil

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Ana Maria

A "solução final", versão iraniana


Artigo “O futuro do Oriente Médio”, publicado na Folha de São Paulo,
gera repúdio da sociedade civil

De acordo com a Confederação Israelita do Brasil, o texto, assinado por Ali Mohaghegh, diplomata da embaixada iraniana em Brasília, "destilou agressividade contra o Estado de Israel, ignorou fatos históricos e distorceu a realidade do Oriente Médio". O artigo teve reação imediata do jornalista Clóvis Rossi que, em sua coluna na no mesmo jornal, chamou a posição do governo de Teerã como "a versão iraniana da solução final". Nesta mesma linha, os jornalistas Salomão Schvartzman e Zevi Ghivelder destacaram em outreo artigo, também publicado na Folha de São Paulo, que nem o nazismo se atreveu a propor a erradicação de um país.

A "solução final", versão iraniana

Clóvis Rossi

Ali Mohaghegh, primeiro-secretário da Embaixada do Irã no Brasil, usou as páginas da Folha de São Paulo para proclamar a versão iraniana da "solução final" para os judeus. Escreveu: "Sem dúvida, não haverá nenhum lugar na região para os sionistas no futuro". Adolf Hitler orgulhar-se-ia desse seu discípulo tardio. Se fosse apenas a opinião de um funcionário subalterno louco para agradar seus chefes, os aiatolás, já seria uma atitude nefanda. Mas, nos últimos dias, as duas mais altas autoridades iranianas, o presidente Mahmoud Ahmadinejad, e o líder supremo, Ali Khamenei, fizeram declarações que são bastante similares. A pregação do extermínio dos judeus é tão odiosa, por si só, que torna dispensável analisar o argumento do diplomata iraniano do ponto de vista da legislação internacional. Mesmo assim, não custa lembrar que o "lugar na região" para o Estado de Israel foi determinado pela Assembleia-Geral das Nações Unidas, em reunião, de resto, presidida por um brasileiro, Osvaldo Aranha. Não custa também lembrar que, há dois anos, depois de percorrer o Yad Vashem, o Museu do Holocausto, em Jerusalém, o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva saiu recomendando que todos os governantes deveriam visitar o local, para aprender o que pode acontecer "quando o ser humano é dominado pela irracionalidade".

Pois é, Lula, pois é, Dilma, vê-se que governantes e diplomatas de um país amigo continuam a ser dominados pela irracionalidade, dispostos a reeditar o Holocausto, setenta e alguns anos depois de ter se iniciado a versão anterior. Há um efeito colateral nesse delírio odioso: estimula a irracionalidade do outro lado. Israel está inundado pela discussão em torno de atacar ou não o Irã, para evitar que a ditadura teocrática consiga a bomba atômica. "Há uma histeria orquestrada para colocar o país em estado de ansiedade, artificial ou não", disse no fim de semana ao jornal "Haaretz" Ury Saguy, ex-chefe da inteligência militar. Histeria facilitada pelo fato de que o governo anuncia distribuição em massa de máscaras de gás e ainda está testando um sistema de aviso de ataque por SMS. É razoável supor que a orquestração, se é que é só isso, tenha como objetivo, na verdade, funcionar como pressão sobre os Estados Unidos para que se decidam a atacar o Irã sem que Israel se antecipe. Já escrevi neste mesmo espaço que compreendo a angústia de tanta gente com a perspectiva de que uma ditadura teocrática tenha a bomba atômica, mas acrescentei que, mesmo assim, a única "solução final" é negociar, negociar e negociar de novo. Mas, diante da irracionalidade de autoridades iranianas, fica difícil pretender que o outro lado seja racional. Se seu vizinho diz que não há lugar para você na região que habita, você também não pensaria que é melhor, antes, tirar o lugar dele? Pode ser um pensamento horrível, mas seres humanos tornam-se mesmo horríveis quando a irracionalidade se impõe.

Oriente Médio, hoje

Salomão Schvartzman e Zevi Ghivelder

A Folha de São Paulo publicou um artigo assinado pelo primeiro-secretário da embaixada do Irã no Brasil, Ali Mohaghegh, sob o título "O futuro do Oriente Médio", que traz um conteúdo alarmante: de forma explícita, um país soberano exorta a erradicação de outro país soberano. Nem o nazismo se atreveu a tanto. A sequência de erros e omissões contida no referido texto é de uma ridícula desfaçatez. O autor cita a chamada primavera árabe como um movimento contra Israel e os Estados Unidos, quando justamente o que mais chamou a atenção foi o fato de que não houve, no Cairo, em Tripoli ou em Tunis, por ocasião das rebeliões populares, queima de bandeiras americanas ou israelenses, tantas vezes já vistas, sobretudo em Teerã.

Quanto ao ataque cometido por um pequeno grupo de vândalos contra a embaixada de Israel no Cairo, esta foi reprimida pelas próprias autoridades egípcias. O senhor primeiro-secretário da Embaixada da República Islâmica do Irã no Brasil afirma que Israel desrespeita as resoluções das ONU. Pois o desrespeito maior aconteceu quando a Assembleia-Geral aprovou a partilha da antiga Palestina e, no ano seguinte, logo após a proclamação do Estado de Israel, a nova nação foi invadida por seis exércitos hostis. No que toca ao não cumprimento da sempre citada resolução número 242, segundo a qual Israel deveria se retirar dos territórios ocupados, omite-se o texto completo, que diz: "...para que Israel possa viver em paz em fronteiras reconhecidas e livre de ameaças de atos de força". Depois de exaustivas negociações entre israelenses e palestinos, no decorrer de mais de 40 anos, as ditas fronteiras seguras jamais foram reconhecidas. No que toca à renúncia aos atos de força, basta contar o número dos milhares de mísseis disparados contra Israel oriundos da faixa de Gaza e do sul do Líbano. O artigo do diplomata iraniano faz uma revelação surpreendente quando diz que "o despertar islâmico alcançou superioridade estratégica com relação aos sionistas". O que vem a ser superioridade estratégica? Os atentados terroristas? Os foguetes disparados contra populações civis? O contínuo empenho iraniano em dispor de armas de destruição em massa? O autor do texto afirma que Israel atravessa uma instabilidade interna, o que é verdade em função de sua democracia, com governo na maioria e oposição na minoria.

Eis algo desconhecido nos demais países do Oriente Médio, com especial destaque para o regime dos aiatolás. Como diplomata, o senhor Mohaghegh deve conhecer a frase de Ambrose Bierce: "Diplomacia é a arte patriótica de mentir pelo próprio país". Lê-se, ainda, no referido artigo, que os palestinos devem recuperar os seus direitos. Neste ponto, vale uma sucinta lição de história. Durante 500 anos, o território palestino foi ocupado pelo Império Otomano. Depois, de 1920 a 1948, esteve sob mandato britânico. De 1948 a 1967, os palestinos se ornaram súditos do rei da Jordânia -onde, aliás, foram massacrados e enxotados por ocasião do Setembro Negro. Seus proclamados direitos não têm antecedentes. A Palestina jamais foi uma nação autônoma com um respectivo governo, jamais teve capital, instituições independentes ou moeda própria. Tais direitos só afloraram após a ocupação da Cisjordânia por Israel. Por que a ocupação? Porque Egito, Jordânia e Síria perderam uma guerra que iniciaram e tiveram parte de seus territórios invadidos. Foi o que aconteceu, por exemplo, com a Alemanha nazista cuja capital, Berlim, ficou longo tempo sob ocupação dos aliados. Enfim, o antissemitismo prega que o judeu não tem lugar na sociedade. O antissionismo prega que Israel não tem lugar no mundo. Ou será que antissemitismo e antissionismo têm a mesma raiz?

Fonte: Jornal Alef

Pesquisadores israelenses: proteína do HIV é a nova arma de combate ao câncer


Um laboratório israelense descobriu que um peptídio (proteína de peso molecular pequeno), codificado pelo vírus HIV, pode proporcionar um novo tratamento para o câncer. O peptídio derivado da proteína 'Vif', do HIV, aumenta a vulnerabilidade das células cancerosas à radioterapia e à quimioterapia. 

Os professores Moshe Kotler e Roni Nowarski, da Hadassah Medical School, da Universidade Hebraica de Jerusalém, investigaram as proteínas celulares que são eficazes no combate ao vírus HIV-1. Uma dessas proteínas é a APOBEC3G (A3G), que é neutralizada pela Vif. Anos atrás, os pesquisadores voltaram sua atenção para as funções fisiológicas da A3G e descobriram que ela está envolvida na reparação de danos ao DNA provocados por radiação: isto é, de interesse significativo para a guerra contra o câncer. 

Enquanto células cancerosas, tais como células de linfoma, não podem ser destruídas a menos que as suas cadeias de DNA sejam quebradas, a ação reparadora da A3G torna esta tarefa difícil. "Depois de danos no DNA, as células podem sobreviver. Na terapia, tenta-se matar as células cancerosas, e o peptídeo derivado da Vif neutraliza a proteína A3G, de modo que a radiação ou quimioterapia pode ser muito eficaz", explica Kotler".

Jornal Alef

terça-feira, 21 de agosto de 2012

O pastor iraniano Yousef Nadarkhani, preso há 1000 dias, deve se apresentar novamente diante do tribunal do Irã

Dentro de menos de um mês o pastor iraniano Yousef Nadarkhani irá se apresentar novamente diante de um tribunal iraniano. O Irã exigiu que o pastor comparecesse no tribunal no dia 08 de setembro de 2012, às 9h para responder pelas “acusações feitas contra ele”, segundo informou o Centro Americano para Lei e Justiça (ACLJ).

O ACLJ acompanha de perto o caso do pastor, e informou também que não está claro na Carta de Intimação, se Nadarkhani estará respondendo pelo crime de apostasia ou se foram apresentadas novas acusações contra ele, que até agora são desconhecidas.

O mais provável, porém, é que o pastor realmente seja acusado por declarar sua fé em Jesus, “crime” que viola a constituição iraniana, de acordo com o ACLJ, que afirma continuar trabalhando no caso do pastor, entrando em contato com autoridades no Irã, com Departamento de Estados e Diplomatas estrangeiros, para pressionar o governo Iraniano a fim de libertá-lo.

- Nosso Tweet para Yousef campanha continua a crescer, atingindo agora mais de 2,8 milhões de contas do Twitter em todo o mundo com informações diárias e atualizações sobre Yousef Pastor – divulga a ACLJ.

Redação Gospel+

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Um grito contra a violência: evangelista organiza debate comunitário de prevenção e inclusão social


A participação da comunidade cristã nos debates relativos ao combate da violência foi a inspiração para a organização do evento “Um grito contra a violência”.

O evento ocorre no próximo dia 17/08, na cidade de Parnamirim, Rio Grande do Norte, com uma concentração no Largo Cohabinal.

De acordo com o evangelista Jair Bala, organizador do evento, “o objetivo geral é minimizar a violência contra jovens, provocando todos os segmentos da sociedade local ao debate nas suas mais diversas formas, levando a ações especificas contra a violência e extermínio da juventude”.

Jair Bala ressalta ainda que é importante oferecer aos jovens meios de inclusão social e que a ausência de ferramentas como essas resulta na violência: “A ausência da família e da escola como instituições responsáveis por estruturar e dar noções de convivência, respeito, educação, cidadania, amor, solidariedade e comprometimento – entre muitos outros – é um fator decisivo para essa situação do jovem na sociedade atual. Não dá para cobrar do jovem o que não lhe foi dado, ou o que não lhe é dado. Tem que haver uma contrapartida. Não se trata de generalizar uma situação, mas de chamar a atenção para um problema que vem aumentando e tomando proporções que parecem estar fugindo do ‘controle social’”, observa o evangelista.

O evento será público e gratuito, e contará com apresentações musicais de DD Junior, do grupo de axé gospel Louvadeira, e da banda 1 Segundo.

Fonte: Notícias Gospel.

quinta-feira, 16 de agosto de 2012


A missionária Adriana Justino, que atua em Guiné-Bissau, está à frente do projeto Vinde Meninos, que consiste em formar líderes evangelistas de crianças. O objetivo é incentivar as pessoas a amarem as crianças, evangelizá-las e discipulá-las segundo a Palavra de Deus.

“Existe um grande número de crianças em Guiné-Bissau sem conhecer o Evangelho. Diante deste quadro, queremos que os crentes tenham ações para ensinar a Palavra às crianças”, explica Adriana. “Estamos investindo na formação de obreiros”, acrescenta.

A missionária conta que 32 obreiros evangelistas de crianças se formaram no curso oferecido pelo projeto. Depois disso, já foram realizadas quatro EBFs e quatro classes de cinco dias com o objetivo de evangelizar crianças e suas famílias nos bairros de Bissau, a capital guineense.

“É lindo ver os alunos praticando o que aprenderam” no curso, diz a missionária.

Em um culto de oração realizado para agradecer a Deus pelo projeto, os novos líderes testemunharam para toda a igreja, e um deles, Daniel, disse que mudou sua atitude à frente das crianças depois do curso. Outra aluna, Domingas, contou que passa muitos problemas em casa, mas que por causa do curso ela se sente firme e com muita vontade de servir a Deus.

PEPE em Guiné-Bissau 
O PEPE (projeto socioeducativo promovido por Missões Mundiais) tem sido desenvolvido no país para que as crianças atendidas pelo projeto tenham um preparo educacional que estimule seu melhor desenvolvimento social e espiritual, além de expressarem o amor de Deus a suas famílias e comunidades.

Em todo o país africano, o PEPE já formou 52 missionários-educadores, e muitos estão sendo desafiados a realizarem atividades evangelísticas nas aldeias onde vivem.

Um dos missionários-educadores, Melo, testemunhou que foi por servir no PEPE que ele conseguiu uma bolsa de estudos de Teologia em um seminário em Gana.

“As crianças têm recebido ensino da Palavra de Deus e uma alimentação que tem feito grande diferença no seu desenvolvimento físico”, finaliza Adriana Justino.

segunda-feira, 13 de agosto de 2012


FELICIDADE ENGANOSA
Lucas 18:18-23

INTRODUÇÃO

Há uma busca incessante pela felicidade. Aconteça o que acontecer é melhor ser feliz do que infeliz. É óbvio. Quem não deseja ser?

Portanto, vale pensar de como a buscamos ou de como tê-la.

TRANSIÇÃO

Rico, religioso e jovem. Três características super importante na vida desse homem. Um potencial enorme para ser aceito entre os seguidores de Jesus. Ela tinha conhecimento de algumas coisas, mas lhe faltou o principal. Alguém aparentemente feliz. Parecia não lhe faltar nada. Ás vezes as pessoas são assim. Refiro-me as que estão lá fora e as que frequentam uma Igreja. “Felicidade total”, e às vezes nos escondemos atrás da religiosidade.

O texto narra uma conversa de alguém com uma dúvida. Aliás, pessoas com dúvidas abordavam Jesus constantemente. O interesse por vezes parecia dúbio, ora uma levada para o mundo material, já outras para o espiritual.

João 3 cita um homem importante procurando Jesus na parte da noite. A dúvida era a mesma. O que fazer para ter a vida eterna? Seu nome Nicodemos. De extrema importância no sinédrio, mas com dúvida. O ser humano é assim: temos muitas dúvidas. Nem sempre encontramos as respostas.

Jesus o conhecia, sabia dos seus sentimentos. Ele toca em seu íntimo, quem sabe hoje Ele não está tocando no seu?

O jovem nos passa uma felicidade externa. Ficam algumas perguntas, mas a principal é em que estava sua FELICIDADE?

A felicidade na religiosidade

- Possivelmente um frequentador de sinagoga;

- Para ser um seguidor de Jesus, e/ou ter a salvação a obediência e/ou busca dela no quesito dos mandamentos é uma consequência na vida daqueles que resolveram seguir a Jesus. Jamais será condição para ter a vida eterna;

A felicidade no conhecimento e entendimento

- Em vez de compreender, apenas entendia. Aqui está o problema de muitos. A busca do conhecer do que pelo praticar.

- o que adianta de tanto conhecimento, se a cada dia mais se distanciam do verdadeiro evangelho?

- Quem se concentra no conhecimento dificilmente vive os valores bíblicos por mais que os conheça

A felicidade no dinheiro

- A razão da falta de renúncia; O dinheiro foi o SEU grande obstáculo; Uma busca incessante pelo ter do que pelo ser.

- Diferente de Pedro e dos discípulos, Vs 28 Pedro lhe disse: Nós deixamos tudo o que tínhamos para seguir-te!


CONCLUSÃO

A felicidade na vida do homem está sem seguir Jesus, seus passos e com isso ter a vida eterna.

Fonte: Pr. Luiz Carlos França

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

15 cristãos são mortos em ataque a igreja na Nigéria, e grupo extremista islâmico exige que presidente cristão se converta ou renuncie ao cargo


Na noite dessa segunda feira um grupo de homens armados invadiu a igreja evangélica “Deeper Life Bible Chuch”, que fica na região central da Nigéria, onde abriram fogo e mataram ao menos 15 pessoas. Esse ataque se soma às dezenas de outros atentados contra cristãos, ocorridos nos últimos meses no país.

O porta-voz do governo do estado de Kogi, Jacob Ed, confirmou à agência France que o ataque resultou em pelo menos 15 mortes. De acordo com o tenente-coronel Gabriel Olorunyomi, chefe da Força de Tarefa Conjunta do Estado de Kogi, entre os mortos estava o pastor da igreja, ele relata também que quatro fiéis morreram depois, em consequência de seus ferimentos.

De acordo com a France Press, o ataque ainda não foi reivindicado. Porém, o grupo islamita Boko Haram reivindicou ataques contra igrejas nas regiões norte e central da Nigéria nos últimos meses, como parte de uma ofensiva que matou centenas de pessoas.

O Boko Haram já afirmou ter como intenção exterminar o cristianismo do país, e na ofensiva motivada por essa intenção já matou centenas de pessoas em dezenas de ataques a igrejas e até mesmo ao prédio da ONU na capital do país, Abuja.

Abubakar Shekau, chefe do grupo radical, apareceu recentemente em um vídeo publicado na internet, no qual classifica o presidente norte-americano Barak Obama de ‘terrorista’, e exige que o presidente da Nigéria, Goodluck Jonathan, converta-se ao Islã ou renuncie ao cargo.

O grupo extremista, tem como objetivo declarado a implantação da sharia (lei islâmica) como regra no país. Com sua campanha violenta, que começou em meados de 2009, depois que seu fundador, Mohammed Yusuf, morreu sob custódia da polícia, o grupo já conseguiu cumprir seus objetivos em 12 estados do norte da Nigéria.

Redação Gospel+

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Missionários cristãos comemoram evangelização de tribo de canibais conhecida como “caçadores de cabeça”


A tribo dos Sawis, da ilha de Papua-Nova Guiné e Indonésia, era até 50 anos atrás conhecida como violentos e canibais, hostis a tribos vizinhas e isolado do mundo exterior. Anteriormente conhecidos também como headhunters (caçadores de cabeça), essa etnia teve sua realidade transformada, e tem hoje 85% de seu povo identificado como cristão

O povo de Papua não teve nenhum contato histórico com evangelistas muçulmanos, como aconteceu o resto da Indonésia. Porém, evangelistas cristãos se estabeleceram fortemente entre eles, levando a eles a mensagem do Evangelho.

O trabalho missionário na região começou em 1962, com os missionários Don e Carol Richardson, viajaram para a ilha de Nova Guiné, com seu filho Steve (agora presidente dos Pioneiros-EUA), na esperança de compartilhar o evangelho com o povo Sawi.

Nos 13 anos que viveram entre os Sawi, Don e Carol (que faleceu em 2004), aprenderam a língua Sawi e traduziram para eles o Novo Testamento. Eles plantaram ainda uma igreja e discipularam os líderes Sawi para cuidar do rebanho cada vez maior de crentes.

Em 2012, 50 anos depois da chegada dos Richardsons entre os Sawi, Don e seus três filhos, Steve, Shannon e Paul, voltaram para a Indonésia para uma festa de aniversário organizada pela igreja Sawi e outras quatro tribos vizinhas, que foram evangelizados depois dos povos Sawi.

Don conta que quando chegou pela primeira vez em meio à tribo encontrou um grupo de 200 canibais armados com lanças e adornados com pinturas de guerra, mas que dessa vez foram recebido com alegria pelos, agora, cristãos.

- Três gerações depois, os mesmos que nos receberam em 1962, recebeu-nos de novo, cantando músicas alegres, desta vez na língua nacional e na sua própria língua tribal – afirma o missionário, que afirma que essa foi a experiência mais maravilhosa de sua vida até agora.

- Fiquei impressionado e encorajado pela profundidade gratidão dos povos Sawi. 50 anos depois, pela vinda do evangelho e seu impacto sobre suas vidas – observou Steve, segundo o Charisma News.

Os relatos dos missionários com a tribo de canibais foram contados no livro best-seller, Criança da Paz, de Don Richardson.

Assista um vídeo/relato dos missionários, baseado no livro (em espanhol):

Igreja perseguida: adolescente cristã é sequestrada, violentada sexualmente e obrigada a se casar com muçulmano


Mais um caso de violência contra cristãos no Oriente Médio, desta vez, uma adolescente cristã foi sequestrada, agredida sexualmente e obrigada a se casar com um muçulmano. A barbárie aconteceu no Paquistão, na cidade de Chunian, há aproximadamente um mês, a garota ainda foi obrigada a assinar um documento declarando que se convertera à religião islâmica.

Segundo informações da família da jovem, cujo irmão é pastor evangélico, ela ainda é menor de idade. No Paquistão, por lei, não é permitido o casamento de mulheres menores de idade, porém, de acordo com declarações dos cristãos locais “a família do sequestrador é rica, poderosa, e ignoram a lei”.

Apesar de a polícia paquistanesa ter recebido a denúncia do crime não foi realizada investigação para averiguar o ocorrido, mas, deliberadamente apresentaram ao tribunal um relatório certificando que a adolescente é muçulmana e casou legalmente.

O presidente da Associação Evangélica de Desenvolvimento Jurídico, Mustaq Pastor Gill, revelou que este tipo de prática, o de conversão forçada, é bastante comum no Paquistão, e que as minorias religiosas, como as cristãs, principalmente localizadas nas zonas rurais são os principais alvos dos muçulmanos. Ainda segundo Pastor Gill, ocorrem aproximadamente mil casos por ano em todo o país.

Redação Gospel+

Arqueólogos alegam terem descoberto túmulo de João Batista


Um grupo de arqueólogos da Bulgária alega ter encontrado o túmulo de João Batista, apresentado na Bíblia como um primo de Jesus que o batizou e foi morto por conspiração da esposa de Herodes Antipas, que influenciou sua filha a, literalmente, pedir a cabeça de João.

O túmulo descoberto pelos arqueólogos é um antigo sarcófago de mármore, que está localizado em um mosteiro na ilha de Sveti Ivan (“São João”, na língua local) datado do século 5.

Os restos mortais encontrados no sarcófago são basicamente pedaços de ossos – do crânio, da mão direita, de uma ulna (no antebraço), de uma costela – e um dente. Depois de submeter o material a testes de datação por carbono 14 na Universidade de Oxford, na Inglaterra, os cientistas confirmaram, em nota oficial, que os ossos são mesmo do século 1.

De acordo com informações do site Arca universal, o DNA dos ossos foi analisado nos laboratórios da Universidade de Copenhague, na Dinamarca, e foi determinado que todos os fragmentos são do mesmo indivíduo, um homem do Oriente Médio.

Por todo o mundo existem vários supostos restos mortais de João Batista. Nessa descoberta, os cientistas descobriram também uma pequena caixa de rocha vulcânica ao lado do sarcófago, contendo inscrições em grego antigo referindo-se ao primo de Jesus.

O texto também menciona um pedido de ajuda a Deus para o “servo Tomás”, que, segundo teorias de estudiosos, seria o encarregado de levar os restos para Sveti Ivan. Outros documentos históricos apontam que os ossos podem ter sido levados para o mosteiro ainda no século 5, quando foi construído.

Redação Gospel+

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Casos de mulheres cristãs sequestradas e forçadas a casar com muçulmanos tem aumentado, apontam missionários

Desde o início da Primavera Árabe, movimento social que protesta contra governantes de países árabes, aumentou o número de mulheres cristãs que são sequestradas e convertidas à força ao islamismo para se casar com muçulmanos.

Um relatório divulgado pelo Barnabas Fund, escrito pela missionária egípcia e ativista de direitos humanos, Nadia Ghaly, em parceria com a professora Michele Clark, da George Washington University, apresenta casos de perseguição a mulheres cristãs.

Segundo o relatório, a comunidade cristã “tornou-se mais vulnerável à perseguição (por conta do aumento da militância islâmica após a derrubada do presidente Hosni Mubarak), com as mulheres, em particular, sendo as mais prejudicadas”. A informação foi traduzida e divulgada pela missão Portas Abertas.

O relatório foi intitulado “Diga à Minha Mãe que Sinto Saudades Dela”, numa citação à uma frase dita por uma das jovens sequestradas e forçadas a se casar. No dia 20/05/2011 a moça de 19 anos desapareceu, e no mesmo dia, a polícia avisou a família que ela havia se casado com um muçulmano.

O pai da jovem relatou que recebeu uma ligação dela aos prantos, falando baixo, um mês depois do acontecido. Na conversa, a jovem pede que avise sua mãe da falta que sente dela, porém ela é surpreendida por alguém que entra na sala e a ligação é interrompida. Quando seu pai retorna a ligação, um homem atende e avisa: “Ela está inconsciente agora, mas deixe-me dizer uma coisa, essa menina é mais importante para mim do que qualquer outra coisa. Juro por Deus, se algo acontecer com ela, eu vou matar todos vocês e eu vou queimar a igreja. Você sabe que eu posso fazer isso”.

Outras oito ligações foram feitas pela jovem a seu pai, que chegou sugerir que ela se cortasse na esperança de que, ao ser levada a um hospital, seus familiares fizessem o resgate. Porém, o sequestrador levou um médico ao cativeiro, prevenindo a fuga.

O advogado Stefanos Milad, especializado em direitos humanos, apresentou o caso da jovem e outros treze ao Ministério Egípcio do Interior, em setembro de 2011. No documento, o advogado pedia investigações, porém as autoridades ainda não responderam sua solicitação. Outros quatro advogados relataram aproximadamente 550 casos em que famílias pedem a restauração da identidade cristã, que foi prejudicada por sequestros, casamentos e conversões ao islamismo forçados.

Redação Gospel+

domingo, 29 de julho de 2012

Jornal Batista - 29/07/2012


Louvado seja Deus por tudo. É com grande alegria que temos mais um trabalho nosso publicado pelo Jornal Batista. Toda honra e glória ao Senhor Jesus.

Ditador da Coréia do Norte, Kim Jong Un, mantém 70.000 cristãos presos em campos de concentração


Com a morte do ditador Kim Jong II, da Coréia do Norte, os olhos da comunidade internacional se voltaram para o país, esperando que seu sucessor, seu filho Kim Jong Un, iniciasse um processo de abertura política. A esperança de que o novo comandante de país diminuísse, ou eliminasse de vez, uma série de restrições para os cidadãos foi reforçada quando proibições sobre alimentos ocidentais, como pizza e batatas fritas, e as restrições ao uso de telefones celulares, por exemplo, chegaram ao fim.

- O novo governante foi mostrado na televisão estatal, sorrindo estranhamente e visitando um parque de diversões – explica Ryan Morgan, analista do International Christian Concern, sobre a postura exibida por Kim Jong Un.

Porém apesar da mensagem de esperança de um futuro de tolerância no país, Morgam afirma que nenhuma melhoria foi notada na condição da igreja cristã perseguida no país comunista. De acordo com o analista, um cristão fiel e toda sua família ainda podem ir para a prisão no país pelo crime de possuir uma Bíblia.

- Não ouvimos qualquer relato de melhora para os cristãos no país e não temos motivos para acreditar que alguma coisa mudou – afirma.

De acordo com o WND, o analista comentou sobre o recente relatório da Comissão Sobre a Liberdade Religiosa Internacional, que afirma que o regime norte-coreano está cada vez mais tratando as religiões como “ameaças potenciais à segurança do país”. Ele falou também sobre os campos de concentração, para onde esses religiosos acabam sendo enviados.

- O regime norte-coreano ainda tem mais de 70.000 cristãos aprisionados em campos de concentração – detalha.

Segundo o ministério Portas Abertas, a Coreia do Norte ainda está em primeiro lugar na lista dos maiores perseguidores dos cristãos no mundo. No país, qualquer forma de adoração à outra pessoa além do ‘Grande Líder’ (Kim II-Sung) e do “líder supremo” (Kim Jong-II) é vista como traição.

- Acredita-se que pelo menos 25% dos cristãos esteja definhando em campos de trabalho forçados por que se recusaram a adorar o fundador da Coreia do Norte, Kim II-Sung [avô do atual líder – afirma ainda o ministério, que ressalta também que cerca de dez milhões de habitantes do país estão desnutridos, e milhares de pessoas estão sobrevivendo apenas comendo grama e cascas de árvore.

Redação Gospel+

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Comparando os Estados Unidos a Sodoma e Gomorra, Billy Graham fala sobre a decadência moral do país


Em um artigo escrito para a revista Charisma, o evangelista Billy Graham, listado entre os homens mais influentes dos Estados Unidos, criticou a decadência dos padrões morais do país, e comparou a situação da sociedade norte-americana com a de Sodoma e Gomorra.

No texto, o pastor conta há alguns anos atrás sua esposa, Ruth, estava lendo uma versão preliminar de um livro que ele estava escrevendo, no qual falava da queda dos padrões morais, quando afirmou que os Estados Unidos mereciam uma punição

- Se Deus não castigar os Estados Unidos, Ele terá de pedir perdão para Sodoma e Gomorra – teria afirmado Ruth Graham.

De acordo com o evangelista, sua esposa estava provavelmente pensando na passagem de Ezequiel 16:49–50 onde Deus diz que destruiu essas cidades: “Ora, este foi o pecado de sua irmã Sodoma: Ela e suas filhas eram arrogantes, tinham fartura de comida e viviam despreocupadas; não ajudavam os pobres e os necessitados. Eram altivas e cometeram práticas repugnantes diante de mim. Por isso eu me desfiz delas conforme você viu.”

- Fico tentando imaginar o que Ruth pensaria dos Estados Unidos se ela estivesse viva hoje. Nos anos desde que ela fez aquele comentário, milhões de bebês foram legalmente abortados e os EUA, em grande parte, não parecem estar nem aí. Os americanos só pensam nos seus próprios prazeres, são arrogantes e não sentem nenhuma vergonha do pecado. Esses pecados são agora emblemas do estilo de vida americano – afirmou o evangelista, segundo tradução feita pelo ativista Julio Severo.

Ele conta ainda que numa importante cidade do Sul dos EUA, capelães cristãos que atuam em delegacias de polícia receberam ordens de não mais mencionar o nome de Jesus em oração, e que durante um recente evento patrocinado pela polícia, a única pessoa que recebeu permissão de orar foi alguém que dirigiu sua oração para “o ser na sala”.

- A sociedade americana está se esforçando para evitar qualquer possibilidade de ofender alguém. Só não se importa de ofender a Deus – ressaltou.

Porém Graham comparou a situação do país à Nínive, ressaltando que ainda pode haver arrependimento e mudança de vida entre o povo norte-americano.

- Quando o profeta Jonas, finalmente, viajou para Nínive e proclamou a advertência de Deus, as pessoas ouviram e se arrependeu. Eu acredito que a mesma coisa pode acontecer novamente, desta vez em nossa nação – concluiu Graham.

Redação Gospel+

domingo, 22 de julho de 2012

Igreja Batista do Vale do Planalto - Pr. Luiz Carlos França

Pr. Luis Carlos


Resultado a ação social em planalto.
Resultado da ação social no bairro do Planalto

Pessoas atendidas: 141
Atendimento de taxa de glicose - 73
Atendimento de aferição de pressão - 75
Atendimento jurídico - 10
Estudo bíblico marcado - 36
Decisões - 02
Atendimento espiritual - 06
Aplicação de fluor - 47
Total de atendimentos - 249

A igreja Batista do Vale do Planalto [Natal, RN] está sob a liderança do Pr. Luis Carlos. Esta igreja com seu ministro tem se destacado na capital Potiguar pelo belo trabalho de evangelismo que vem desenvolvendo em sua área de atuação.  "Ontem (21/07) inauguramos a mais nova congregação da IBVP. Agora são três: duas em Monte Alegre e uma em Natal (planalto)", disse o Pr. Luiz Carlos..

Os números e informe acima refletem um pouco da ação da IBVP. O crescimento da igreja do Senhor acontecem em trabalhos como este. A igreja precisa sair do templo e ganhar as ruas, becos e avenidas de sua comunidade anunciando o amor de Jesus. 

Parabéns a esta amada igreja pela sua visão missionária e trabalho na ceara do Senhor.