segunda-feira, 3 de outubro de 2011

O que tenho aprendido com a leitura anual da bíblia


Comecei esse mês a minha leitura anual da bíblia e já fui impactado por Deus com os primeiros textos de Gênesis. No momento em que meditava sobre a origem do mundo estava lecionando mitologia grega no Mário Lira. De imediato fui despertado para comparar as duas leituras e de cara visualizei aproximações entre o pensamento grego e o judaico-cristão.

Para os gregos Gaia [terra] surgiu em meio ao caos e a partir dela todos os demais elementos foram sendo criados. Notei que a figura do caos inicial estava presente não só na tradição grega, mas também na da mesopotâmia [Luta entre Marduk e o dragão Tianat símbolo do caos], egípcia [trevas e água primordial – Nun] e entre os Onondagas, nativos americanos da região de Nova York.

Na tradição dos Onondagas as “coincidências” são até maiores. Esses nativos afirmavam que o mundo teria sido criado em treze etapas o que corresponde ao pensamento bíblico no que diz respeito às fases da criação. Não são os números de dias ou fases, mas o fato de ser criado por etapas. Afirmavam também que o deus único Hunab Ku criou os céus e a terra e que na décima terceira semana juntou água e terra para formar o homem.
Depois de pensar sobre essas coisas cheguei à seguinte conclusão:

a.       Certamente essas tradições partem de uma mesma fonte que pela dispersão ou outros elementos quaisquer foram sofrendo variação ao longo dos anos.
b.       Que aos descendentes de Abraão foi entregue a verdadeira tradição, dado as especificidades desse povo. A escolha dos hebreus para trazer a revelação divina ao mundo foi puro ato da soberania de Deus e não cabe aqui discuti as razões para tal, o fato é que o intricado modo de vida e organização dos filhos de Israel os capacitou para essa missão.

Outro dia estava estudando um material sobre princípios cristãos sob os cuidados do Pastor Paulo Fagiani e fiquei sabendo que na escrita hebraica cada letra correspondia a um valor numérico. De imediato compreendi a exatidão dos textos bíblicos já que os escribas ao desenvolverem uma narrativa tinham que obedecer a certas regras de valores. Não é sem razão que os rolos do Mar Morto estão em plena harmonia com os escritos da bíblia cristã. São essas características da cultura hebraica que ao meu ver os favoreceu na escolha divina.
Essa tradição é, portanto a verdadeira e sua fidelidade pode ser comprovada por vários motivos dentre eles:

a.       seus efeitos na vida do povo de Deus;
b.      pelo testemunho de milhares de pessoas que tiveram suas vidas transformadas pelo simples contato com os textos sagrados e outros.

Recentemente foram divulgados estudos sobre os Códigos da Torá. Como já é sabido existe uma lógica no Pentateuco onde dentro de cada seqüência de letras [lembre-se as letras tem valor] é possível encontrar uma mensagem divina oculta aos homens. Esses estudos apesar de serem antigos hoje têm avançado graças à ciência da computação [Quando a essa matéria veja o artigo do rabino Avraham Steinmetz e Tev Djmal]. No fortalecimento dessa convicção ficará comprovado para o mundo científico que a bíblia é muito mais que um simples livro, mas é e continuará a ser um livro escrito por homens inspirados por Deus.

Que o Senhor abençoe a todos.
Jerônimo

Os códigos da Torá [Pentateuco]

Vejam que texto interessante. Como nosso Deus produz provas científicas da sua existência e ação entre os homens. Boa leitura.


 Os Códigos da Torá 
 Por Rabino Avraham Steinmetz e Tev Djmal   

Procurem, em seu livro de orações, a página do kidush, recitado sobre uma taça de vinho nas noites de sexta-feira, o Shabat. O primeiro parágrafo desta bênção - que se inicia com as palavras "Yom Hashishi"- é retirado do primeiro livro da Torá, e fala do sétimo dia da Criação. Apontem sobre a última letra da palavra "Hashishi". Trata-se da letra hebraica "yud". E agora, ignorando os espaços entre as palavras dessa prece, contem seis letras. A sétima letra é um "shin". Contem outras seis letras e verão que a sétima letra é um "resh". Sete outras letras e encontrarão um "alef". Contem novamente e a sétima letra cairá num "lamed".

O que encontramos? As letras "yud, shin, resh, alef e lamed" - que compõem a palavra "Israel" são encontradas em intervalos de sete letras no primeiro parágrafo da bênção do kidush das sextas-feiras à noite.
Sabemos quão significativo é o número sete para o judaísmo. O Shabat é o sétimo dia da semana, e guardá-lo é uma mitsvá ordenada ao povo de Israel em homenagem ao sétimo dia da Criação. Será que desvendamos um código - a palavra "Israel" codificada em intervalos de sete letras - precisamente na passagem da Torá referente ao sétimo dia da Criação? Ou seria apenas mera coincidência?

Padrões semelhantes de palavras foram encontrados há mais de meio século por um rabino de origem tcheca, Michael Weismandel. Mas somente com o advento dos modernos computadores foi possível estatisticamente verificar se tais padrões de palavras são involuntários e simples coincidência, ou se foram deliberadamente criptografados na Torá. Após a morte do Rabbi Weismandel, seus discípulos e os rabinos Shmuel Yavin e Avram Oren continuaram o seu trabalho de pesquisa de palavras e padrões codificados na Torá.

Mas o grande avanço ocorreu no início da década de 80, quando um rabino de Jerusalém mostrou ao Dr. Eliyahu Rips, renomado professor de Matemática na Universidade Hebraica de Jerusalém, o trabalho do rabino Weismandel. Com a ajuda de avançadas ferramentas de estatística e computadores modernos, o Dr. Rips iniciou sua pesquisa buscando na Torá padrões de palavras e, a seguir, verificando matematicamente se estes haviam sido propositalmente codificados dentro da mesma. Mais tarde, o Dr. Rips teve a colaboração, neste estudo, do Dr. Moshe Katz, do Instituto Technion, de Haifa, e do físico Doron Witztum, de Jerusalém.

Segue-se um exemplo do que foi desvendado pelo Dr. Rips:

No segundo capítulo do Livro Bereshit, encontramos o seguinte: "Do solo fez o Senhor D'us brotar toda sorte de árvores agradáveis à vista e boas para alimento; e também a árvore da vida no meio do jardim e a árvore do conhecimento do bem e do mal".

Muitos dizem que só acreditariam em D'us e na Torá se pudessem testemunhar algum sinal. As descobertas dos códigos legítimos servem como evidência de um ponto muito significativo: a Torá não poderia ser de autoria humana.                                 

Os nomes das árvores não são mencionados explicitamente nesse capitulo da Torá. O Dr. Eliyahu Rips sugeriu que talvez estivessem codificados no mesmo, em intervalos regulares de letras. A seguir, tomou os nomes de 25 árvores mencionadas na Torá (segundo referência no trabalho "A fauna e a flora na Torá", de Yehuda Feliks), programando o seu computador para decifrar se os mesmos haviam sido codificados. E o que encontrou o computador? Os nomes das 25 árvores haviam realmente sido codificados nesse capítulo da Torá!

Em artigo intitulado "Códigos na Torá: leitura em intervalos iguais", Daniel Michelson, professor de Matemática na Universidade da Califórnia e na Universidade Hebraica, estimou a probabilidade de o fenômeno ser mera coincidência. Seus resultados indicam que a probabilidade dessas 25 árvores terem sido acidentalmente codificadas nesse capítulo da Torá é de 1 em 100 mil. Isto significa que se tomarmos 100 mil textos hebraicos de tal comprimento, deveríamos esperar encontrar os nomes das 25 árvores codificados em apenas um dos mesmos. Seria meramente sorte o fato de que este fenômeno das árvores foi precisamente encontrado na passagem da Torá que narra a criação das árvores por D'us?

Outro exemplo interessante pode ser visto no 38¼ capítulo de Bereshit. O texto relata a história de Yehuda e Tamar, que deu à luz a Peretz e Zêrach. Sabemos, através do Livro de Ruth, que Boaz descendia de Peretz e que esposara Ruth. Este casal teve um filho a quem deram o nome de Oved e este, por sua vez, teve um filho, Yishai, o pai do rei David.

Os matemáticos examinaram se as informações sobre a linhagem do rei David estão codificadas nesse capítulo da Torá que fala de seus ancestrais. E o que foi que encontraram? Os nomes Boaz, Ruth, Oved, Yishai e David soletrados de trás para frente em um intervalo de 49 letras. Como se isto ainda não bastasse, encontraram tais nomes em ordem cronológica! O professor Michelson analisou se seriam meras coincidências.

Seus resultados estatísticos: as chances de todos os cinco nomes - Boaz, Ruth, Oved, Yishai e David - aparecerem por acaso nesse capítulo da Torá são de 1 em 6.500. As probabilidades dos nomes aparecerem em ordem cronológica por simples coincidência são de 1 em 200 mil!

Surge, naturalmente, uma pergunta interessante. Por que a ancestralidade do rei David teria sido codificada em intervalos de 49 letras? Sabemos que Shavuot - o dia em que D'us deu ao povo de Israel os Dez Mandamentos - ocorreu 49 dias após o Êxodo. Shavuot foi a data de nascimento e morte do rei David. E também é a festividade em que estudamos o Livro de Ruth.

Outros códigos foram encontrados na Torá, e as experiências estatísticas indicam que a possibilidade de serem os mesmos, por pura coincidência, é infinitamente reduzida. Os pesquisadores concluíram que tais códigos foram deliberadamente inseridos na Torá. Relatam também que a maioria dos códigos são tão incrivelmente complexos que os modernos computadores levam horas para descriptografar um único padrão de palavra. Ainda assim, muitos fazem uma pergunta que parece legítima: será possível que os antigos hebreus escreveram a Torá plantando tais códigos na mesma? A resposta: será que esses "antigos hebreus" poderiam também ter previsto o futuro?

Famosos experimentos              

Em 1986 o Dr. Eliyahu Rips, Doron Witztum e Yoav Rosenberg realizaram uma extensa experiência: desvendar se os nomes de 64 rabinos famosos, estavam codificados em intervalos de letras iguais no primeiro livro da Torá. Descobriram o seguinte: os nomes dos 64 grandes rabinos estavam de fato codificados em Bereshit, e as datas de nascimento e morte dos mesmos estavam codificadas bem próximas a cada um de seus respectivos nomes. A probabilidade de que tais códigos sejam feliz coincidência é de 1 em 62.500. Este resultado estatístico é altamente significativo e indica que todas estas informações haviam sido deliberadamente codificadas na Torá milhares de anos antes de tais rabinos terem nascido.

A experiência dos Rabinos Famosos e seus resultados foram levados ao mundialmente renomado Instituto de Estatísticas Matemáticas, em Harward. De modo a avaliar sua validade, foram rigorosamente revistos e analisados durante seis anos. Tal estudo foi posteriormente publicado em uma conceituada revista de matemática, "Statistical Science", em agosto de 1994.

Os resultados desta experiência, no entanto, não estão isentos de críticas. Muitas pessoas argumentam que o fenômeno dos códigos é peculiar à língua hebraica. Para contra-argumentar, Eliyahu Rips, Doron Witztum e Yoav Rosenberg tentaram duplicar a experiência em outros textos hebraicos. Não encontraram tais códigos em nenhuma outra publicação em hebraico. Nos últimos três anos vários outros matemáticos tentaram encontrar a "falha fatal" nesta experiência. Nenhum teve sucesso.

Para corroborar a veracidade dos códigos dos Rabinos Famosos, o Dr. Harold Gans, matemático criptólogo sênior da Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos, realizou experimento similar. O Dr. Gans tem praticamente três décadas de experiência em desvendar códigos para o governo dos Estados Unidos, que mantém os métodos e especialistas mais avançados no mundo em descriptografia de documentos codificados.

A princípio, o Dr. Gans estava muito cético quanto à existência de códigos legítimos da Torá. No entanto, quando realizou a experiência, além de validar seus resultados, fez uma descoberta adicional: além dos nomes e datas em que nasceram e morreram cada um dos rabinos haviam sido codificadas também suas respectivas cidades. Que conclusão, então, tiraram Eliyahu Rips, Doron Witztum, Yoav Rosenberg e Harold Gans da experiência com os Rabinos Famosos? Apenas uma: que as informações haviam sido deliberadamente colocadas na Torá. E no entanto, a Torá existe em sua presente forma há milhares de anos. Como o seu autor poderia ter tido conhecimento sobre a existência futura, bem como detalhes da vida de homens que só iriam nascer séculos mais tarde?

A única conclusão lógica é a de que o autor não pode ter sido um ser humano - pois quem colocou todos os dados lá, não estava limitado pelo tempo nem pelo espaço. Mais uma constatação incrível de que a Torá é de autoria Divina.

Os exageros nos códigos da Torá           

Ao se decifrar quaisquer códigos, o maior desafio é avaliar-se se os padrões de palavras codificados ocorrem acidental ou deliberadamente. Obviamente, podem-se encontrar interessantes padrões de palavras em praticamente qualquer texto examinado - em um romance, no jornal diário ou mesmo neste artigo. Felizmente, o campo de estatística permite aos matemáticos asseverar - com razoável certeza - se os padrões de palavras ocorrem por coincidência ou se foram deliberadamente codificados dentro de um determinado texto.           

A metodologia usada por Drosnin para prever o assassinato de Rabin revelou também um código que indicava que o ex-Primeiro Ministro inglês Winston Churchill seria assassinado. Todos sabemos que tal "previsão" não se concretizou.                     

Mas, à medida que se tornou mais conhecida a experiência dos Rabinos Famosos, inúmeras pessoas publicaram livros que ameaçam inteiramente a credibilidade da pesquisa sobre os códigos da Torá. Tais livros não empregam metodologia científica alguma, nem fazem distinção entre códigos estatisticamente significativos e códigos que aparecem acidentalmente. O exemplo mais notável é o livro "O Código da Bíblia", de autoria de Michael Drosnin. Apesar de ser bestseller em nove países, as informações e alegações apresentadas no livro são altamente falaciosas. A obra apresenta códigos que não têm significado estatístico e ainda vai mais longe, alegando que os mesmos podem ser utilizados para se prever o futuro.

Eliyahu Rips, Doron Witztum e Harold Gans denunciaram a veracidade das informações apresentadas no livro de Michael Drosnin. Afirmaram que seu trabalho tem falhas de lógica e que não utiliza nenhum dos métodos estatísticos necessários para validar a colocação intencional dos códigos. Os pesquisadores também demonstraram, através do uso da matemática e da lógica, ser impossível usar os códigos da Torá para se prever o futuro. Dão o seguinte exemplo básico para ilustrá-lo:

No "Código da Bíblia", Michael Drosnin afirma ter decifrado um código na Torá que previu o assassinato do ex-Primeiro Ministro Yitschac Rabin, z"l. Alega ter encontrado "Yitschac Rabin" codificado em estreita proximidade a "o assassinado irá assassinar".

Imaginemos que tivéssemos encontrado esse código antes do assassinato do primeiro-ministro. Poderíamos interpretá-lo de várias formas. Estaria este código dizendo que Rabin seria assassinado ou que ele iria assassinar alguém? Ou talvez seria acusado de ser um assassino? Ou ainda que talvez alguém iria tentar assassiná-lo, mas sem conseguí-lo? A metodologia usada por Drosnin para prever o assassinato de Rabin revelou também um código que indicava que o ex-Primeiro Ministro inglês Winston Churchill seria assassinado. Todos sabemos que tal "previsão" não se concretizou.

O exagero dos códigos da Torá não se limita a escritores judeus. Em suas campanhas para converter os judeus, vários grupos missionários cristãos têm alegado que há códigos na Bíblia judaica que provam que Jesus é o Messias. Vários matemáticos examinaram o trabalho desses missionários, tendo concluído que os mesmos não apresentam uma única afirmação ou cálculo que seja estatisticamente válido ou verdadeiro. Experimentos matemáticos demonstram que tais "códigos de Jesus" são acidentais e poderiam ser encontrados em qualquer texto hebraico - no jornal diário ou mesmo na tradução ao hebraico de um romance. Convém também mencionar que os métodos estatísticos inválidos utilizados pelos missionários cristãos apresentam outros candidatos para a figura do Messias: Buda, Maomé, Krishna, Lênin e mesmo David Koresh - o autodeclarado Salvador, responsável pelo incidente que causou a morte de mais de 100 homens, mulheres e crianças em Waco, no Texas.

É preciso atenção para se perceber que muitos dos "códigos" popularmente apresentados em palestras e livros são, na melhor das hipóteses, questionáveis, e na pior, sensacionalistas e enganosos. O perigo na disseminação de códigos falsos é que estes comprometem a seriedade dos códigos legítimos encontrados na Torá. Existe ainda a possibilidade muito infeliz de que uma vez que as pessoas tomem conhecimento de que tais livros contêm em sua maioria alegações falsas, passem a desacreditar de vez no fenômeno dos verdadeiros códigos da Torá.

O significado dos códigos da Torá          

Cientistas e matemáticos especializados continuam a pesquisar em busca de códigos legítimos na Torá. O Dr. Doron Witztum encontrou códigos na Torá sobre a festividade de Chanucá, sobre o ex-presidente Sadat, sobre a Guerra do Golfo e sobre o diabetes. Sua metodologia, nesses experimentos, foi aceita pela publicação "Statistical Science". No entanto, essas novas descobertas não foram publicadas porque os matemáticos que examinam os resultados encontraram problemas ao tentar calcular seu significado estatístico. Até que a legitimidade de tais códigos seja confirmada, os resultados desses experimentos não poderão ser divulgados.

Mais cedo ou mais tarde, muitos falsos códigos serão desmascarados. Mas isto não deverá fazer com que se negue a existência de códigos legítimos na Torá. Os códigos apresentados neste artigo e os resultados do experimento dos Rabinos Famosos são estatisticamente válidos. Não podem ser atribuídos a meras coincidências e, portanto, não podem ser encontrados em nenhum outro texto hebraico. Ademais, não são utilizados de maneira subjetiva com propósitos questionáveis. Apresentam fatos objetivos, nomes ou fatos e eventos históricos.

Qual o significado dos Códigos da Torá               

Surge uma questão final: qual o propósito dos códigos da Torá? Estes somente contêm informações sobre o passado já conhecidas por nós. Não revelam segredos nem servem para se prever o futuro. Qual, então, seu significado?

Vivemos em uma geração de grande ceticismo. Muitos dizem que só acreditariam em D'us e na Torá se pudessem testemunhar algum sinal. As descobertas dos códigos legítimos servem como evidência de um ponto muito significativo: a Torá não poderia ser de autoria humana. Pois mesmo se os antigos hebreus fossem mestres criptógrafos, não poderiam ter conhecimento sobre a existência futura e os detalhes da vida de homens que só nasceriam milhares de anos após ter sido escrita a Torá. Além do mais, os códigos da Torá mostraram depender da existência precisa da localização de cada letra do alfabeto hebraico.

Um código legítimo não pode ser encontrado se as letras da Torá estiverem faltando ou colocadas em lugar errado. Mudando-se as palavras da Torá, mesmo se o conteúdo permanecer inalterado, os códigos desaparecerão. Isto confirma a origem Divina e a localização de cada uma das letras da Torá. E, portanto, o único significado verdadeiro desses códigos é que a ciência e a matemática estão a indicar que a Torá - e até mesmo a colocação de cada uma de suas letras - são as palavras de D'us.

sábado, 1 de outubro de 2011


Um pastor que se converteu do islamismo para o cristianismo foi condenado à pena de morte no Irã por recusar voltar à sua antiga religião. As informações são do jornal britânico "Daily Mail".

Youssef Nadarkhani, de 34 anos, se recusou a cumprir uma ordem judicial que o obrigava a se converter novamente ao islamismo. A sentença foi proferida por uma corte na província de Gilan, na cidade de Rasht.

O pastor foi detido em outubro de 2009 quando tentava registrar sua igreja na cidade. Youssef começou a questionar a supremacia dos muçulmanos para doutrinar as crianças, e acabou acusado de tentar "evangelizar" muçulmanos e de abandonar o islamismo, o que pode levar à pena de morte no país.

Sua primeira condenação aconteceu em 2010, mas a Suprema Corte do Irã interveio e conseguiu adiar a sentença. Ao ser revisto, o processo resultou na mesma condenação ao fim do sexto dia de audiência.

No tribunal, o pastor disse que não tinha intenção de voltar ao islamismo, chamando sua crença anterior de "blasfêmia". 

Agora, a defesa de Youssef tentará novamente recorre à Suprema Corte, pedindo a anulação da pena. O advogado de Youssef, Mohammed Ali Dadkhah acredita que tem 95% de chance de anular a sentença.  No entanto, alguns apoiadores temem que a Suprema Corte demore para analisar o pedido e o pastor seja executado nos próximos dias.

O ministro de Relações Exteriores britânico, William Hague, comentou o caso e pediu que o Irã cancele a sentença. "Eu repudio o fato de que Youssef Nadarkhani, um líder cristão, possa ser executado por se recusar a cumprir a ordem da Suprema Corte para que ele se convertesse ao islamismo. Isso demonstra que o regime iraniano continua não respeitando o direito à liberdade religiosa".

O último cristão executado por questões religiosas no Irã foi o pastor da Assembleia de Deus, Hossein Soodmand, em 1990. No entanto, dezenas de iranianos que se converteram ao cristianismo foram misteriosamente assassinados nos últimos anos.

Yousef Nadarkhani não negou a Jesus e foi condenado ao enforcamento


No julgamento que aconteceu na quarta-feira, 28, o pastor Yousef Nadarkhani voltou a afirmar sua fé em Jesus Cristo e de acordo com a Sharia [lei islâmica] ele foi condenado pelo crime de apostasia (abandonar o islamismo) e sentenciado a morte por enforcamento.

Na noite de ontem a ACLJ (Centro Americano pela Lei e a Justiça) chegou a divulgar uma nota dizendo que um dos juízes havia revogado essa sentença, mas que essa informação não era certa, já que pode ser apenas uma mentira espalhada pelo serviço secreto iraniano para enganar os meios de comunicação que estão acompanhando o caso.

Representantes do Portas Abertas também receberam essa informação, mas não há certeza do que pode acontecer com o pastor. O ministério também informou que a família de Nadarkhani está bastante abalada, inclusive sua esposa está em estado de depressão.

“Estou em contato com o Irã”, disse uma fonte próxima a família do pastor para o Portas Abertas. “Mas as notícias não são muito boas, mas vamos esperar. Se eles realmente quiserem, eles podem matá-lo porque ele se recusou a negar sua fé. Deixamos tudo nas mãos de Deus.”

Para o Compass Direct, uma fonte informou que eles podem matar o pastor Nadarkhani a qualquer momento. “Eles podem enforcá-lo ao meio dia ou então daqui a 10 dias. Às vezes entregam o corpo para a família junto com o veredito. Eles têm ultrapassado as fronteiras da lei”.

Petição em favor do pastor Yousef Nadarkhani

A Igreja brasileira pode ajudar as organizações internacionais a tentar impedir que o pastor Nadarkhani seja morto em razão de sua fé. É possível assinar uma petição pública no site da Christian Solidarity Worldwide através deste link e-activist.com/ea-action/action?ea.client.id=88&ea.campaign.id=12209.

Tutorial para preencher o abaixo assinado.

2) preencha os espaços requeridos com seus dados pessoais: nome, sobrenome, endereço, Cidade, CEP e email.
3) no espaço onde está escrito ADD YOUR MESSAGE HERE, copie e cole o email abaixo (favor, não acrescentar nada além do que já está escrito)

Your Excellency, the Ambassador of Iran Dear Sir, Along with many other people around the world, I have been following with great concern the case of Pastor Yousef Nadarkhani, who is being tried by a court in Rasht due to his religious beliefs.

I am writing to express my concern and hope that the court will drop all charges against Pastor Yousef, in accordance with international law and especially Iranian law and constitution, which clearly allows freedom for Christians to maintain their religious beliefs and practices.

I am also requesting Your Excellency to pass on my appeal and that of many others to the Iranian government, as a matter of great urgency in this case, so that an innocent person may not be condemned and the constitution of Iran may not be violated.

I am very grateful for your attention to this request.
Respectfully and sincerely,
Fonte: Gospel Prime

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

A batalha político-imobiliária pelo controle de Jerusalém


Em 1947, logo após a divisão da Palestina, a ONU colocou Jerusalém sob mandato internacional. No ano seguinte, com a guerra da independência, Israel se apoderou do setor oeste da cidade, enquanto que o setor oriental passou para controle da Jordânia. Durante a Guerra dos Seis Dias (1967), Israel anexou Jerusalém Oriental. Hoje, à força de investimentos, compra de terras e restrições específicas aos palestinos, Jerusalém se move entre a modernidade de seu setor israelense e a pobreza da parte oriental. Jerusalém é o território de um combate imobiliário em cujo interior se movem as sombras da geopolítica. A reportagem é de Eduardo Febbro.

Eduardo Febbro – Direto de Jerusalém, na Carta Maior

Cada pedra é um conflito, cada muro uma leda, cada rocha o rastro sagrado de algum Deus diferente: Jerusalém. Suprema, mágica, polifônica, acolhedora, juvenil, discriminatória e veloz. Capital “eterna” para os judeus, capital da palestina “histórica” para os palestinos, capital fundacional do cristianismo, Jerusalém é uma viagem dentro da viagem, um labirinto de ódio e de amor que está no centro da disputa territorial entre israelenses e palestinos, onde intervém corporações secretas, milionários norteamericanos, ritos religiosos corrompidos por dólares, capitais árabes bloqueados e uma política urbana de manifesto isolamento.

Uma mesma cidade, três religiões, islamismo, cristianismo, judaísmo, três histórias, dois nomes diferentes: Yerushalayim – a paz aparecerá – para os judeus, Al Qods – a santa – para os árabes. Nesta capital poliglota, de cruzes e contrastes, convergem os relatos fundadores das três religiões monoteístas: para os árabes, Jerusalém é, depois de Meca e Medina, o terceiro lugar santo do Islã. Para os judeus, Jerusalém é a cidade conquistada pelo rei Davi no ano de 1004 antes de Cristo, logo depois de Davi se unir às tribos de Israel. Para os cristãos, Jerusalém é o epicentro dos atos fundadores do cristianismo, o lugar onde Cristo viveu a paixão e a ressureição. Jerusalém, capital de quem? A resposta é inequívoca. Como diz Khaled, um comerciante da célebre rua Salah Ad Din, de Jerusalém Oriental: “é de quem tiver mais capital e poder para se apropriar dela”.

Em 1947, logo após a divisão da Palestina, a ONU colocou Jerusalém sob mandato internacional. No ano seguinte, com a guerra da independência, Israel se apoderou do setor oeste da cidade, enquanto que o setor oriental passou para controle da Jordânia. Mas durante a Guerra dos Seis Dias (1967), Israel anexou Jerusalém Oriental. Em 1950, a cidade foi declarada capital do Estado de Israel e, em 1980, a Knesset, Parlamento israelense, a elevou à condição de “capital eterna”. Hoje, à força de investimentos, compra de terras e restrições específicas aos palestinos, Jerusalém se move entre a modernidade de seu setor israelense e a pobreza da parte oriental. Um mundo estagnado, marcado pela ausência de infraestrutura urbana e falta de investimentos, e outro mundo desenvolvido, uma cidade moderna, luminosa e cuidada.

A fronteira entre a luz e a limpeza e o caos e a miséria é invisível. Basta descer até o começo de Jaffa Street, dobrar à esquerda, caminhar trezentos metros e, pronto, você está em outro planeta. Na parte leste da cidade não há cinemas, nem teatros, nem bares atraentes. Apesar de seu declarado laicismo, o prefeito de Jerusalém, Nir Barkat, mantem as limitações aos investimentos palestinos em Jerusalém. Ainda que representem 59% da população de Jerusalém Oriental, os palestinos só estão autorizados a construir em 13% desse setor. As permissões de construção demoram uma década para serem outorgadas. Isso leva os palestinos a erguer construções ou ampliar suas casas sem autorização, o que implica a imediata demolição desses puxados. 

As cifras sobre os investimentos municipais são eloquentes. Os palestinos representam 35% da população global, mas só entre 10 e 12% do orçamento municipal é utilizado para investimento em obras de infraestrutura no setor leste. Cerca de 80% das ruas corretamente asfaltadas e dos bueiros em bom estado estão na zona judia da cidade, onde também há 1.000 jardins públicos contra 45 em Jerusalém Oriental. Persiste uma inesgotável sensação de que tudo é feito para levar os palestinos a deixar Jerusalém.

Nada reflete melhor a complexidade da situação do que o bonde inaugurado em 2011. A linha percorre 14 quilômetros em ambos os sentidos, desde o bairro de Pisgat Zeev, em Jerusalém Leste, até Monte Herzl, na parte oeste. Em seu trajeto, a linha é uma espécie de bomba geopolítica: passa pelos bairros judeus construídos no setor de Jerusalém anexado logo depois da Guerra dos Seis Dias e onde a soberania do Estado de Israel não está plenamente reconhecida pela comunidade internacional. 

Em termos do direito internacional, a ocupação e a posterior anexação de Jerusalém Leste foram condenadas pelas resoluções 241, 446, 452 e 465 das Nações Unidas, além de contraria a quarta Convenção de Genebra. A guerra pela posse da cidade tem atores econômicos de peso que jogam entre as sombras e antecipadamente a carta que pode conduzir ao reconhecimento de um Estado Palestino com Jerusalém Leste como capital. Por isso, com lances de milhões, compram o máximo de áreas possíveis.

Os negócios da Richard Marketing Corporation deram lugar a um dos controversos episódios desta confrontação pelas pedras sagradas. A Richard Marketing Corporation é, na verdade, a cobertura da organização sionista Ateret Cohanim, atrás da qual se encontra o milionário norteamericano Irving Moscowitch. Há anos, a corporação vem se dedicando a comprar casas palestinas e áreas situadas na Cidade Velha de Jerusalém, ou seja, no olho do furacão: ali estão a Mesquita de Al-Aqsa (Maomé foi de Meca até a Mesquita de Al-Aqsa), o Domo da Pedra (os muçulmanos acreditam que Maomé subiu aos céus neste local), o Muro das Lamentações (o último vestígio do Templo de Jerusalém, que é o emblema mais sagrado do judaísmo), a Esplanada das Mesquitas e um sem número de edificações ligadas à história do cristianismo, entre elas o Santo Sepulcro.

A Cidade Velha, localizada em Jerusalém Oriental, está dividida em quatro setores: muçulmano, judeu, cristão e armênio. Ali a corporação colocou seus dólares para comprar casas palestinas, cristãs e, sobretudo, áreas e secessões negociadas com a Igreja Ortodoxa Grega. O patriarca Irineu primeiro, hoje recluso em sua espiritualidade, cobrou vários milhões por baixo da mesa em troca de um “aluguel” de 99 anos de um dos lugares mais emblemáticos da Cidade Velha, situado na Porta de Jaffa. Por curioso que pareça, partindo desde a Porta de Jaffa, a primeira placa indicando o Santo Sepulcro está escrito em vários idiomas, incluindo o hebraico, menos em árabe. 

Arieh King, um membro notório de Ateret Cohanim, levou anos comprando quantas casas aparecessem em seu caminho na Cidade Velha e em Jerusalém Oriental. Homem franco e sem rodeios, King está a frente da organização Israel Land Fund. Não tem nada a ocultar: “Jerusalém é o lugar mais importante do projeto sionista. Nós estamos comprando dos árabes para colocar judeus em seu lugar. Não aceitamos que Jerusalém seja dividida”. Arieh King é um autêntico agente imobiliário da judaização de Jerusalém e não esconde isso. Tem em seu “currículo” dezenas de casas compradas e – isso ele não confessa – acordos de compra e aluguel com várias congregações cristãs sensíveis ao dinheiro em cash. Nada o detém, nem sequer a compra de casas palestinas e, além do preço elevado que paga, consegue “a obtenção de um visto para que o vendedor vá para o exterior”.

A história de Arieh King merece um capítulo a parte. Sua atividade, financiada com fundos provenientes do mundo inteiro, tem o mérito da transparência ao mesmo tempo em que revela a luta pela posse da Cidade Santa. “Trabalho para o futuro da nação judia”, proclama sem titubear. Os cristãos palestinos denunciam essa política aplicada de judaização de Jerusalém. Árabes, muçulmanos e cristãos de Jerusalém viram a maneira pela qual, pouco a pouco, as casas situadas nas ruelas da Cidade Velha que levam ao Templo foram mudando de proprietário. 

A batalha imobiliária é uma corrida contra o relógio. Para retomar as negociações de paz, além das fronteiras de 1967, do fim da colonização e do retorno dos refugiados, a Autoridade Palestina reivindica como condição que Jerusalém Oriental seja a capital de um futuro Estado Palestino. Políticas de Estado, municipais e agentes privados participam dessa corrida. Jerusalém é o território de um combate imobiliário em cujo interior se movem as sombras da geopolítica.

Tradução: Katarina Peixoto

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Manuscrito do Mar Morto



JERUSALÉM, 26 Set 2011 (AFP)

O Museu de Israel, em Jerusalém, começou a postar na internet nesta segunda-feira os Manuscritos do Mar Morto, que contêm alguns dos textos bíblicos mais antigos da atualidade.

"Os usuários poderão descobrir com precisão e detalhes até o momento difíceis de conseguir, manuscritos que remontam à época do segundo templo", destacou em um comunicado a direção do museu onde estes escritos estão guardados há milênios.

Os documentos, disponíveis em http://dss.collections.imj.org.il/, "são de uma importância extrema, pois constituem a base da herança monoteísta mundial", acrescentou o comunicado.

"Detalhes invisíveis a olho nu podem ser ampliados para até 1.200 megapixels, ou seja, com uma resolução 200 vezes superior à de uma máquina fotográfica comum", explicou.

O projeto foi realizado em colaboração com o site de buscas na internet Google, com o objetivo de disponibilizar gratuitamente os documentos para o público e seu custo é estimado em 3,5 milhões de dólares (2,5 milhões de euros).

Atualmente já se pode ter acesso a cinco manuscritos, inclusive ao de Isaías. Os 900 manuscritos em pergaminho e papiro, encontrados entre 1947 e 1956 nas grutas de Qumran, às margens do Mar Morto, são considerados uma das principais descobertas arqueológicas de todos os tempos. Compreendem textos religiosos em hebraico, aramaico e grego, assim como o Velho Testamento mais antigo conhecido.

Os documentos mais remotos remontam ao século III antes de Cristo e o mais recente foi redigido no ano 70, quando as legiões romanas destruíram o segundo templo judaico. Quando não estão expostos, estes manuscritos permanecem na penumbra, em local reservado com índice de umidade e temperatura idênticos aos das grutas de Qumran.

chw/agr/fc/mvv/dm

sábado, 24 de setembro de 2011

Colégio Bereiano - Projeto Internet Segura





Apresentação do projeto Internet Segura nas turmas do 6º e 7º ano do Fundamental II. Esse projeto tem o objetivo possibilitar o acesso seguro a rede de computadores. Sabemos que o mundo virtual tem lá suas ameaças [vírus, conteúdos violentos, pornografia, racismo etc], nesse sentido estamos treinando alguns alunos a multiplicarem informações sobre o bom uso da rede. Esse é um projeto pioneiro em nossa escola e esperamos em Deus que frutifique de modo maravilhoso, bem como atenda as necessidades da nossa comunidade. Orem por essa iniciativa. A todos paz de Cristo.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Minha Vida, Impacto para a Nação


Minha Vida, Impacto para a Nação

Por Lourenço Stelio Rega, Mestre em Teologia e em Educação, Doutor em Ciências da Religião e diretor da Faculdade Teológica Batista de São Paulo

Um dos textos que mais me inspiram a viver o cristianismo no dia a dia é Atos 17.6b: "Estes que têm alvoroçado o mundo chegaram também aqui.". As pessoas naquela época viviam o seu cotidiano dando conta de seus afazeres e estavam desfrutando de conforto. É mais ou menos como hoje vivemos, sempre esperando um feriado pela frente, de preferência em fim de semana prolongado. Ficamos animados às sextas-feiras por volta das 20 horas, pois à frente teremos um fim de semana. Mas todo fim de semana tem um horário difícil - 20h do domingo. Como você se sente nesse horário aos domingos? É o mesmo sentimento que teve na sexta feira no mesmo horário?

Será que vale a pena viver um tipo de vida assim? Sem sentido, sem esperança? Quando o evangelho chegava numa aldeia ou cidade naquela época havia como que uma "perversão" (santa, é claro) dos costumes e dos hábitos das pessoas. Daí a expressão "estes que alvoroçaram o mundo". No texto original do livro de Atos o verbo "alvoroçar" significa "transtornar", "virar o mundo de perna para o ar". Veja o que significava o evangelho chegar numa região.

Infelizmente com o passar dos anos reduzimos o significado da expressão "o evangelho chegar numa região" a apenas na pregação do evangelho que chegou num local. Reduzimos o cristianismo a atividades eclesiásticas e pregação. Reduzimos o evangelho a apenas a salvação, perdão dos pecados e bênçãos escatológicas.

Ser salvo significa mais do que ganhar de graça uma apólice de seguro contra o incêndio do inferno. No Novo Testamento, todas as ligações com o fato da salvação apontam para um retorno ao Éden, antes da queda - para a restauração de nossa vida ao estado pré-queda. Fomos criados para a glória de Deus, viver para Ele, como seres dependentes. Na queda, rebelamo-nos contra Deus em Adão. Declaramos a nossa independência.

 Jesus Cristo veio não apenas para nos perdoar os pecados, legitimando juridicamente nossa recuperação. Jesus Cristo não veio apenas para nos garantir o céu, dando-nos segurança escatológica. Ele veio para nos dar vida, vida abundante (João 10.10), nos dar verdadeira liberdade (João 8.36). Assim, quando somos salvos nos tornamos nova criaturas, nova criação (2 Coríntios 5.17).

Nestas condições nosso referencial ou centro gravitacional de vida é deslocado de nosso "eu", de nossa vontade, de nossos sentimentos, de nossa visão sobre a vida, para Jesus Cristo. "Ele [Cristo] morreu por todos, para que os que vivem, não vivam mais para si mesmos, mas para aqueles pelos quais morreu e ressuscitou" (2 Coríntios 5.15 - contexto do v. 17 citado anteriormente). Em Gálatas 2.20 temos "vivo não mais eu, mas Cristo vive em mim e a vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé no filho de Deus ...". Em Romanos 12.1: "... o vosso corpo em sacrifício vivo ...". Em Lucas 9.23: "se alguém quiser vir após mim, negue-se a si mesmo, a cada dia tome a sua cruz e siga-me".

Enfim, todos estes textos demonstram que a vida cristã não pode se resumir em trabalho eclesiástico e pregação. Vida é vida, vivida no cotidiano. Ser cristão é viver o cristianismo incondicionalmente como um seguidor de Jesus, afinal Ele nos deixou o exemplo para que sigamos as suas pisadas (João 13.15).

Ser cristão é viver neste mundo causando impacto positivo marcado pelos princípios do evangelho em todas as esferas de vida, no emprego, entre os colegas da escola, entre os vizinhos, dentro de nosso lar, no trato das questões ambientais e ecológicas, no trânsito, no cumprimento da cidadania responsável e criativa. Assim, nós temos condições de pregar o evangelho não apenas por intermédio de um plano da salvação, mas também por meio de uma vida que expressa concretamente a mensagem que desejamos expressar ao mundo - Jesus salva, mas também transforma e alvoroça radicalmente nossa vida.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

A política no seio da igreja

Vejam essa notícia.


A igreja “União Evangélica Pentecostal Venezuelana” (UEPV) afirma que as políticas socialistas adotadas pelo presidente da Venezuela, Hugo Chávez, sejam “sinais visíveis do Reino de Deus inaugurada por Jesus Cristo, nosso redentor”.
Uma carta pastoral emitida após o III Congresso Pentecostal Bolivariano, que aconteceu no final de Agosto no município de Palavecino, assinada pelos bispos Gamaliel Lugo e Esearino Zonza, ressalta que a adoção do ideal bolivariano é parte dos princípios da UEPV, fundada em 1957.
Parte das iniciativas que a igreja elogia em sua carta são amplamente criticadas internacionalmente, como a desapropriação de empresas internacionais que investiam no País. Segundo os Bispos, a UEPV reconhece “os formidáveis avanços no campo da educação, da saúde, a ampliação dos espaços democráticos e de participação popular, o resgate dos nossos recursos naturais e financeiros e, em geral, uma mais justa distribuição da riqueza social da nação”.
Os avanços mencionados na carta, segundo a igreja, eram há muito tempo, desejados pela população venezuelana e pela UEPV. Os Bispos responsáveis pela divulgação da carta afirmam que ainda existem “realidades dolorosas que nos desafiam a continuar na luta por uma Venezuela verdadeiramente socialista”, mas enfatizam que as políticas de Chávez coincidem “com a nossa luta pentecostal bolivariana a favor do bem comum e a construção de uma comunidade humana solidária, à luz do Reino de Deus, que, como disse Jesus, ‘já está entre vocês’”.
Fonte: Gospel+
A associação com governos fortes, inimigos da liberdade parece ser uma cantoria comum no cenário religioso. É do conhecimento de todos o excelente trabalho  realizado pelos romanos na conquista e colonização da América nativa. Naquela época a justificativa era levar a salvação aos selvagens americanos e a coisa foi tão séria que podemos acrescer a esse propósito outro menos digno: livra a América dos verdadeiros americanos, visto que ao lado dos evangelistas marchavam os soldados. Coitado dos nativos! 
O que dizer da conquista da África, Ásia ou qualquer outra dominação. A justificativa religiosa é a primeira a se apresentar. Ela está sempre ao lado do poder. Parece que os "grandes guias espirituais" deste século e de todos os demais esqueceram o que falou o mestre: "o meu reino não é deste mundo" [João 18.36]. 
O que a turma deseja é se dar bem e para isso vale tudo [os meios justificam o fim]. Hoje existe uma mentalidade capitalista dentro das igrejas que supera em muito os verdadeiros valores cristãos. Bençãos é dinheiro no banco, saúde abundante etc. Isso também são bençãos de Deus, contudo não são as únicas. Deus é muito mais que dinheiro, Deus é muito mais do que pensamos. Ele é nosso Salvador e Senhor e isso basta. 

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Ateus rasgam a Bíblia em protesto contra o Cristianismo por ela “ser imoral e ilegal”


Nos EUA aconteceu no sábado (17/09) uma manifestação de oposição ao cristianismo, onde um grupo de ateus rasgaram cópias de passagens da Bíblia as quais eles consideram imoral e ilegal.

A manifestação foi liderada por um grupo chamado Os céticos humanista Backyard na base do pier de Huntington Beach no sul da Califórnia. Dentre as passagens bíblicas que foram rasgadas e que o grupo se opem estão Mateus 5:29 e Tiago 5:14-15, que afirma:

Mateus 5:29 -”E logo se lhe estancou a hemorragia, e sentiu no corpo estar curada do seu flagelo” (R.A) e Tiago 5 – 14: “Está alguém entre vós doente? Chame os presbíteros da igreja, e estes façam oração sobre ele, ungindo-o com óleo, em nome do Senhor. – 15: E a oração da fé sslvará o enfermo. e o Senhor o levantará; e, se houver cometido pecados, ser-lhe-ão perdoados.”(R.A).

Bruce Gleason, que lidera o grupo, disse anterior que ele estava “fazendo isto para fazer deste um mundo melhor”, porque ele sentiu que “a razão, ciência e pensamento crítico vai fazer muito mais do que oração e fé.”

Ele insistiu que eles não estavam tentando ofender as pessoas. Apenas folhas de papel impressas das passagens separadas da Bíblia para ser rasgado.Mas perto do final do evento de sábado, o ateu declarado arrancadas algumas páginas da própria Bíblia.

Um dos cristãos que estavam entre os quase 100 manifestantes disse que “Eles deturpam a visão cristã e a forma que a Bíblia é realmente apresentada”.

Fonte: O Diário

domingo, 18 de setembro de 2011


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Vídeo-aula: Entenda o conflito árabe-israelense

Relacionamento cristão

A lição da EBD desse domingo nos falou acerca dos conflitos e os meios para vencê-los do Pr. Emerson da Silva Pereira [Tiago: A fé em ação. Ed. Cristã Evangélica. 2011. Adulto]. A base bíblica para essa lição foi a carta de Tiago 4.1-10. 

Em sua argumentação o pastor deixou claro que:

  • As guerras e as contendas nascem no interior do homem.
  • Que as nossas fraquezas e inclinações naturais são o motor para a discórdia.

Numa primeira análise poderíamos pensar que as condições externas como a dispersão fosse a causadora de todo esse mal estar. Puro engano. Lógico que esse fator contribuiu, mas não foi o único. No capítulo 3.1-12 e 3. 13-18 da mesma carta temos um vislumbre do que acontecia entre aqueles irmãos.

  • A língua descontrolada.
  • A sabedoria terena.

Alguém ou alguns estavam querendo se dar bem diante daquelas congregações. 
"De onde procedem guerras e contendas que há entre vós? De onde, senão dos prazeres que militam na vossa carne?" [Tiago 4.1]
 A partir do verso 02  temos uma lista de situações nada confortáveis para um grupo de cristão.

  • Cobiçais [...] matais e invejais.
  • Viveis a lutar e a fazer guerras.
  • Pedis e não recebeis, porque pedis mal [...] 

Caramba! Será que alguém poderia imaginar que esse era um ambiente cristão. Os irmãos já pensaram nos efeitos dessa crise no seio da igreja? O Pr. Emerson enumera alguns dos efeitos danosos de toda essa "briga santa":

  • Frustração espiritual - [v. 2-3]
  • Infidelidade espiritual - [v.4]
  • Inimizade espiritual - [v.4]
  • Insensibilidade espiritual - [v.5-6]

Uma igreja que vivencia essa guerra de interesses fica paralisada, no tempo e espaço. Ela pode até crescer numericamente, mas com certeza será uma igreja doente. 

Um clima de paz é condição indispensável para o crescimento de qualquer organismo vivo. Isso é quase uma lei natural. Sabemos que as circunstancias nem sempre são saldáveis, mas a paz, a comunhão, o bom viver é um alvo a ser eternamente perseguido pela igreja do Senhor.

Os irmãos da dispersão ou pelo menos algumas daquelas comunidades não estavam sendo o sal [Mateus 5.13] e a luz do mundo [Mateus 5.14], pelo contrário, eles espelhavam o próprio mundo. Estavam em infidelidade com Deus e isso ficava bem claro com essa disposição a desobediência.

Em Mateus 12.15 Jesus afirma:
"Todo reino dividido contra si mesmo é devastado; e toda a cidade, ou casa, dividida contra si mesma, cairá."
Foi pela preservação do reino e desenvolvimento saudável dos irmãos que Tiago aconselha:

  • a sujeição a Deus - v.7.
  • a resistência a Satanás - v.7.
  • a aproximação de Deus - v.8.
  • a purificação pessoal e limpeza interior - v.8.
  • o arrependimento verdadeiro - v.9.
  • a humilhação perante Deus - v.10. 

Se os irmãos da dispersão [Tg 1.1] observassem os conselhos de Tiago certamente a igreja passaria a testemunhar com mais eficiência do Reino. Por fim, o pastor Emerson conclui: A tendência humana é ver num conflito existente a culpa do outro. A Bíblia nos leva para outra direção. Os conflitos se originam em nós, mostram seus efeitos externamente e só podem ser solucionado através de amor, obediência e santidade. 



quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Apesar de ser um país “sem religião”, igrejas chinesas tem mais fiéis do que todas as igrejas da Europa juntas

É impossível dizer ao certo quantos cristãos existem hoje na China mas ninguém nega que o número cresce rapidamente. O governo diz que são 25 milhões – 19 milhões de protestantes e seis milhões de católicos.

Fontes não oficiais dizem, no entanto, que os números oficiais são modestos demais. Entre as estimativas independentes, as mais conservadoras apontam para uma número em torno de 60 milhões. Muitos acreditam que aos domingos haja, nas igrejas da China, mais fiéis do que em todas as igrejas europeias somadas. Os novos cristãos podem ser encontrados em vilarejos no interior e também nas grandes cidades, onde vivem os jovens de classe média.

Em segredo

A estrutura do cristianismo chinês é complexa. Durante todo o século 20 na China, ele foi associado ao “imperialismo ocidental”. Após a vitória dos comunistas, em 1948, missionários cristãos foram expulsos do país, mas o cristianismo continuou sendo permitido em igrejas aprovadas pelo Estado – desde que essas igrejas se mantivessem fiéis, primeiramente, ao Partido Comunista. Para o líder Mao Tsé Tung, no entanto, religiões eram um “veneno”. Sob seu comando, a Revolução Cultural das décadas de 1960 e 1970 tentou erradicá-las.

Forçados a praticar sua religião em segredo, os cristãos chineses não apenas sobreviveram. Agora, com seus próprios mártires, os fiéis se multiplicaram em número e fervor. Desde a década de 1980, quando crenças religiosas voltaram a ser permitidas, as igrejas oficiais vêm cavando cada vez mais espaço próprio. Elas são subordinadas à Administração do Estado para Assuntos Religiosos. Estão proibidas de tomar parte em qualquer atividade religiosa fora dos locais designados ao culto e têm de aderir ao slogan “Ame o país – ame sua religião”.

Em troca, o Partido promove o ateísmo nas escolas mas se compromete a “proteger e respeitar a religião até o momento em que a religião por si só desapareça”.

‘Igrejas domésticas’

Tanto protestantes quanto católicos estão divididos, na China, entre igrejas oficiais e não oficiais.

A Associação Patriótica Católica, aprovada oficialmente, nomeia seus próprios bispos e não tem permissão de manter qualquer contato com o Vaticano, embora os católicos estejam autorizados a reconhecer a autoridade espiritual do papa. Mas existe no país uma Igreja Católica extraoficial, maior, que conta com o apoio do Vaticano. Pouco a pouco, Vaticano e governo tentam chegar a um acordo. Bispos ordenados são hoje reconhecidos por ambas as partes, nenhuma admitindo uma soberania maior da outra.

Nos últimos meses, no entanto, as autoridades voltaram a adotar uma linha mais dura, fazendo ordenações de bispos contra a vontade do Vaticano. Revidando, o Vaticano excomungou um desses bispos recém-ordenados. Ainda assim, seria um engano descartar a igreja católica oficial.

Nas montanhas a oeste de Pequim, na cidadezinha de Ho Sanju, uma igreja católica erguida no século 14 recebe fiéis até hoje. A fé robusta dos que frequentam a igreja, muitos deles já idosos, resistiu à invasão japonesa e à Revolução Cultural. O hospital do vilarejo é administrado por freiras, uma delas vinda da Mongólia – onde há uma grande concentração de católicos. É em cidadezinhas como essa que a Igreja Católica recruta jovens que receberão treinamento para a vida religiosa. A Igreja Protestante oficial, por sua vez, cresce ainda mais rápido do que a católica.

Em uma manhã de domingo de Páscoa, no centro de Pequim, uma igreja celebrou quatro missas. Todas estavam lotadas, com mais de 1.500 fiéis.

Igrejas domésticas

Quantidades como essa, no entanto, significam pouco em comparação ao número de fiéis que frequentam as chamadas “igrejas domésticas”.

Clandestinas, essas igrejas vêm se espalhando pelo país e incomodando a igreja oficial – que teme que o fervor inspirado por essas igrejas provoque uma reação do governo chinês. O que as autoridades consideram inaceitável é a recusa, pelas igrejas domésticas, em aceitar qualquer forma de autoridade oficial sobre elas.

O Estado teme a influência do evangelismo americano e, de fato, a liturgia de algumas das igrejas domésticas tem natureza semelhante. Mas, em muitos outros aspectos, o movimento das igrejas domésticas parece ser, em grande parte, um fenômeno tipicamente chinês, carismático, energético e jovem. Falando à BBC, uma jovem cristã com bom nível educacional descreveu sua igreja dessa forma: “Temos 50 jovens profissionais nesta igreja. Todos trabalham muito, não têm tempo para atividades sociais”.

“Mas na igreja as pessoas sentem um calor, se sentem bem-vindas. Elas sentem que as pessoas as amam de verdade, então querem fazer parte da comunidade, muitos vêm por isso”.

Curso de casamento

Aos poucos, o Estado vem procurando incorporar o cristianismo em sua “grande ideia” de uma “sociedade harmoniosa” – o slogan que domina a vida pública chinesa. Mas se há uma questão que com certeza preocupa as autoridades é a razão pela qual tantos vêm se voltando para a religião. Hoje, fala-se muito a respeito de uma “crise espiritual” na China. A frase foi usada até pelo premiê Wen Jiao Bao.

Os mais velhos puderam acompanhar de perto como uma sociedade regida por dogmas marxistas e leninistas se transformou em um modelo dos mais viscerais do capitalismo selvagem. Para os jovens que lutam para enriquecer, a confiança nas instituições e a confiança entre indivíduos e entre diferentes gerações está sendo erodida. Um dos mais importantes filósofos da religião no país, o professor He Guanghu, da Universidade Renmin, em Pequim, disse que para essas pessoas, o culto aos bens materiais tornou-se o único propósito de suas vidas.

“Acho muito natural que muitas outras pessoas não se satisfaçam (…) e saiam em busca de algum significado para suas vidas”, disse He Guanghu.

“Por isso, quando o cristianismo entra em suas vidas, elas o agarram com força”.

Fonte: Gnotícias

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Correios se negam a entregar Bíblias porque teriam “conteúdo ofensivo” para pessoas


Várias igrejas pagaram pela produção de gravação de CDs do Evangelho de Marcos em celebração aos 400 anos de aniversário da versão King James (a tradução em inglês mais lida nos EUA e em países de língua inglesa).

Eles deveriam entregar para todas as casas em Jersey (que é parte do arquipélago das Ilhas do Canal, no Canal da Mancha, e que é uma dependência da coroa britânica), mas os líderes das igrejas ficaram espantados quando foram informados de que os trabalhadores dos correios não entregariam os 45.000 CDs.

O Reverendo Liz Hunter do Centro Metodista de Helier disse: “Inicialmente, os correios de Jersey pareceram bem receptivos sobre nos ajudar com a entrega dos CDs. Mas duas semanas depois alguém do departamento de marketing deles nos telefonou dizendo que eles não poderiam fazer a entrega pois poderia ser considerado ofensivo. Disseram que havia regras sobre o envio de material em certa quantidade na ilha e que gravações religiosas poderiam ofender as pessoas. Isso não é evangelho abertamente invasivo, era apenas uma boa idéia dar às todos um CD que eles poderiam escolher ouvir se quisessem”

Grupos de igrejas de toda a ilha se uniram para o projeto, com a meta de entregar 45.000 gravações do Evangelho de Marcos a todas as casas em Jersey.

O Reverendo Hunter acrescentou: “O impacto se dissipou de certa forma. Nós lançamos o esquema ‘Ligar’ na segunda passada e queríamos que cada casa tivesse seu CD ao mesmo tempo nessa semana. Agora nós dependemos de voluntários para fazer a entrega para cada casa, então isso provavelmente demorará quase todo o mês de setembro”.

Os correios de Jersey se desculparam pelo incidente, dizendo que a equipe interpretou mal as regras.

O Diretor Kevin Keen disse: “Entendo que um dos meus colegas disse que o material era ofensivo. Essa decisão foi feita com base nos nossos termos e condições, as quais declaram que eles têm o direito de recusar a distribuição de material que caia na categoria de ‘material promocional que possa causar ofensa’. Claramente isso foi interpretado de forma incorreta. Falei com a pessoa envolvida e escrevi a todos os meus colegas pedindo que viessem até mim se houvesse qualquer dúvida no futuro”.

Os CDs são agora entregues por voluntários

sábado, 10 de setembro de 2011

Como seria o mundo se não houvesse Deus, Bíblia ou Cristianismo? Historiador dá a sua opinião


O historiador e autor do livro “Cristianismo. Questões e debates metodológicos”, André Chevitarese afirma que sem a Bíblia e o cristianismo, o mundo continuaria a dar grande importância à religião, mas seria politeísta, pois segundo ele o culto a um Deus úni se espalhou a com a confecção dos livros que deram origem à Torá e ao antigo testamento, ainda no século 7 a.C, porém, foi com o Novo Testamento que esta ideia se difundiu.

Temos a Bíblia hoje como base na cultura ocidental. Para termos uma idéia de sua influência, basta voltarmos ao século 15, quando Gutenberg criou a prensa de tipos movéis e escolheu como primeiro livro a nela ser impresso, a Bíblia.

Chevitarese defende em sua tese, que se não houvesse sido criado o cristianismo, culturas, crenças e costumes regionais ainda existiriam, pois segundo ele, no politeísmo há mais tolerância e respeito entre as diferenças de credos. Outro fator apontado pelo historiador, é a ciência, “O cristianismo passou a ver as descobertas da ciência como um desafio a Deus e inibiu muitas delas”, diz Chevitarese, que ousa dizer que caso fosse o contrário, o homem já teria povoado a lua.

Chevitares, ainda faz paralelos entre toda a história da antiguidade e a existência do cristianismo. Para ele após a criação da Bíblia muitos dos costumes já existentes na antiguidade foram modificados e adequados segundo o que conveio aos cristão. Segundo relata e acredita o historiados, o natal, data que comemora-se o nascimento de cristo, foi a apropriação de uma festa dedicada a um dos deuses Gregos (Mitra) e que dentro da Bíblia prega-se o trabalho como dignificação dos homens perante Deus, mas se sua existência fosse ignorada, o trabalho continuaria como na antiguidade, separado por elites e servos; a elite fazendo o trabalho intelectual e o restante do povo o trabalho manual.

Um tanto quanto polêmico, Chevitarese discorre em seu livro sobre sua real crença em que a Bíblia, veio como empecilho para o desenvolvimento da sociedade, principalmente, na medicina/ciência (clones, utilização de medicinas orientais, entre outros vários fatores).

Fonte: Gospel+