sábado, 30 de maio de 2020

Uma lição de amor e adoração

Marcos 14.3-9

Marcos 14:3 "Quando Jesus estava em Betânia, fazendo uma refeição na casa de Simão, o leproso, veio uma mulher, trazendo um frasco feito de alabastro com um perfume muito valioso, de nardo puro; e, quebrando o frasco, derramou o perfume sobre a cabeça de Jesus. 4 Alguns dos que estavam ali ficaram indignados e diziam entre si: — Para que este desperdício de perfume? 5 Este perfume poderia ter sido vendido por mais de trezentos denários, para ser dado aos pobres. E murmuravam contra ela. 6 Mas Jesus disse: — Deixem a mulher em paz! Por que vocês a estão incomodando? Ela praticou uma boa ação para comigo. 7 Porque os pobres estarão sempre com vocês, e, quando quiserem, podem fazer-lhes o bem, mas a mim vocês nem sempre terão. 8 Ela fez o que pôde: ungiu o meu corpo antecipadamente para a sepultura. 9 Em verdade lhes digo que, onde for pregado em todo o mundo o evangelho, também será contado o que ela fez, para memória dela."

Este pequeno texto corresponde a sucessão de fatos que redundaria na paixão de Cristo. Ele é poderosamente rico em ensino para nossas vidas. Vejamos alguns

1. Uma lição de amor e sacrifício - Um vaso de nardo puro custava 300 denarios, portanto, uma quantia significativa para época (v.3).

2. Ousadia - Não se intimidou com as críticas, rejeição e discurso demagógico feitos por membros de uma sociedade hipócrita e machista (v. 4).

3. Humildade - Enxugou os pés de Cristo com os seus cabelos (João 12.3).

4. Reconhecimento da importância de Cristo para sua vida e família. Jesus havia ressuscitado Lázaro (João 11.1-44).

5. Testemunho de fé e consciência de que estava diante do Deus criador (v.3).

Com certeza existirão outros ensinos que poderemos extrair deste gesto de amor e adoração. A reação de Jesus Cristo vem de encontro a sua serva.

1. Ele reconheceu a sua adoração e de modo nenhum condenou seu ato. Pelo contrário, repreendeu todos que a criticavam.

2. Justificou o sacrifício que ela acabará de fazer derrubando o argumento demagógico a cerca do uso de recursos e resignificando a necessidade do seu ato.

3. Eternizou seu ato de adoração e tudo mais que representou diante dos presentes e para todo sempre como algo surpreendente e agradável ao próprio Deus.

Em João 12.1-8 sabemos que esta mulher era Maria, irmã de Marta e Lázaro a quem o Cristo havia ressuscitado e que juntos como família cooperaram, participaram daquela adoração que trouxe grande prazer e alegria ao coração do CRISTO. 

O amor expressado neste ato era uma via de mão dupla, visto que, Jesus nutria um grande zelo, atenção e amor por todos daquela casa. 

Fico pensando em tamanho ato de desprendimento. A quantia ofertada por Maria e seus irmãos equivalia a 300 dias de um trabalhador. Era uma soma considerável até para a família de Lázaro. Lógico que a motivação aqui não era de mercadejar com Deus, algo tão comum em nossos dias e estratégia única dos mercenários dos púlpitos. O próprio Cristo esclarece:

"Ela fez o que pôde: ungiu o meu corpo antecipadamente para a sepultura." Marcos 14.8

Aqui está o âmago desta história. Somos realmente cooperadores do Reino que o Cristo veio implantar entre os homens? Somos tão íntimos de Deus a ponto de conhecer a sua vontade e obedecé-la?

Maria foi íntima de Deus a ponto de ser usada por Ele para ungir o corpo do Cristo que padeceria por nossos pecados. Com seu ato de adoração e amor glorificou o Cristo entre os homens definindo precisamente a sua fé no Deus Salvador.

E você que lê estas linhas está disposto a reconhecer Jesus Cristo como seu único Salvador e Senhor? O que está esperando? Entregue sua vida a Cristo e nascerá teu íntimo uma fonte de água que jorra para a vida eterna.

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