Nas últimas semanas a atenção mundial se voltou para o Irã por causa dos elogios de diversos líderes internacionais à decisão do país em fechar parte de seu programa nuclear. Parte dessa atenção vem também do fato de que o anúncio do Irã pode motivar o fim de algumas das sanções econômicas impostas a ele pelos Estados Unidos e União Europeia, como parte do acordo feito no ano passado sobre o fechamento do programa nuclear.
Porém, um fato que passa despercebido, apesar de o Irã de estar no centro das atenções mundiais, é a crescente perseguição religiosa que os cristãos enfrentam no país. Segundo Michael Wood do ministério Portas Abertas nos EUA, está em andamento um fechamento sistemáticos das igrejas cristãs em todo o país.
- É basicamente ilegal até mesmo ir a uma igreja – explica Wood, que revela ainda que o governo tem seguido e examinado a vida de supostos cristãos, com o objetivo de fechar as igrejas que estes frequentam.
Com isso, ele conta que muitos grupos de cristãos têm se reunido em casas, ao invés de ir às igrejas. Porém, a reunião de um grande número de pessoas nas casas acaba chamando a atenção também, e toda essa situação tem tornado ainda mais difícil a vida dos cristãos no país.
Segundo Wood a situação dos cristãos no Irã só tem se agravado desde a última eleição presidencial, mas, a despeito disso, um grande número de pessoas está se convertendo, oque gera ainda mais resistência por parte do governo islâmico iraniano.
Em nono lugar na Open Doors World Watch List, publicação anual do ranking de 50 países onde a perseguição aos cristãos é mais severa, o Irã tem reagido de maneiro enérgica ao crescimento do número de cristãos no país, fechando igrejas e perseguindo aqueles que se convertem do islamismo ao cristianismo.
Porém, Wood afirma que “sob a perseguição que está acontecendo, você vê uma Igreja em
Diante dessa situação, o ministério Portas Abertas pede aos cristãos do mundo inteiro que orem em favor dos irmãos iranianos, para que eles tenham perseverança, e continuem compartilhando sua fé.
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