Fonte: Jornal Alef
Imagens com cerca de 200 mil fragmentos de um manuscrito histórico judaico, guardados em 67 locais diferentes em todo o mundo, estão sendo digitalizados por uma rede de computadores da Universidade de Tel Aviv.
Esse trabalho permitirá finalmente que estudiosos, ou qualquer pessoa com acesso à internet, possam analisar páginas completas de documentos recuperados dos lendários "Manuscritos da Guenizá", encontrados em 1890 no Cairo, capital do Egito.
Trata-se de escritos judaicos que cobrem um período de quase mil anos (de 870 ao século XIX) e que estavam na Sinagoga Ben Ezra (Sinagoga Guenizá), na região antiga do Cairo. Esse material abrange a maior e mais diversa coleção de manuscritos medievais do mundo.
Os textos estão escritos em vários idiomas, especialmente hebraico, árabe e aramaico. Além de textos religiosos judaicos, os "Manuscritos de Guenizá" trazem cartas, poemas e receitas que fornecem um painel da vida econômica e cultural das regiões do Norte da África e do Mediterrâneo oriental, especialmente entre os séculos X e XIII. A maior parte desse tesouro estava espalhada entre bibliotecas e colecionadores privados em todo o mundo.
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