Fonte: Jornal ALEF.
Investigadores policiais que caçam criminosos tendem a procurar amostras de DNA do assassino na cena do crime ou uma testemunha para ajudar a compor um retrato completo.
Investigadores policiais que caçam criminosos tendem a procurar amostras de DNA do assassino na cena do crime ou uma testemunha para ajudar a compor um retrato completo.
Mas pesquisas avançadas, conduzidas no Tel-Hai Academic College, pretendem estimular uma revolução na área combinando dois métodos: os pesquisadores afirmam que as amostras genéticas serão capazes de indicar o rosto e a estrutura corporal do criminoso.
Uma impressão digital, um cabelo, uma gota de saliva ou sangue e até pedaços de roupa friccionados contra a pele de um suspeito – esses itens são apenas parte das provas que ajudarão a criar um novo tipo de descrição de suspeitos: o retrato composto do DNA.
“A polícia também usa amostras de DNA hoje, mas, se (as amostras) não aparecem nas bases de dados, quase nada pode ser feito com elas. Se alguém não estiver na base de dados, como na maioria dos casos, então não há pistas”, explica Dani Bercovich, que está coordenando a pesquisa.
“O novo desenvolvimento fornecerá toneladas de pistas. Saberemos o sexo do criminoso e conseguiremos estimar seu peso, faixa etária, cor e tipo de cabelo, cor dos olhos e origem étnica – até mesmo se a pessoa é destra ou canhota.” Bercovich diz que o teste indicará até a propensão à calvície, no caso dos homens, e uma estimativa do tamanho do busto, no caso das mulheres.
“O mundo continua a pesquisar as ligações entre características genéticas e características humanas externas. Seremos capazes de atualizar a tecnologia com essas novas informações e expandir a base de dados de parâmetros e detalhes que podem ser decifrados com amostras de DNA”.
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