Em
nosso segundo dia de oração estudamos [100 dias de oração que impactarão o
Brasil - CBB] o capítulo dois do livro de romanos.
Discutimos acerca deste texto e aprendemos muito com sua
leitura. A primeira descoberta é que a igreja de Roma não foi fruto do trabalho
missionário do apostolo Paulo. Ele até conhecia muitos irmãos da igreja [Rm 16]
e demonstrou interesse em está com eles para conseguir "algum fruto [conversão
de judeus] como também entre os gentios" [Rm 1.13]. Contudo, não
havia participado diretamente da construção espiritual daquela igreja.
A origem provável da Igreja Romana está relacionada
com a revelação do Espírito Santo na festa de Pentecoste [Atos 2 - Havia
pessoas de todas as partes do mundo até então conhecido em Jerusalém] ou pelos
irmãos da dispersão [Atos 8]. O fato é que Paulo desejando evangelizar a
Espanha [Rm15.24-28] concluirá que estava chegando o tempo de visitar
os crentes de Roma.
A
igreja romana pulsava em pleno coração do império, portanto em um lugar hostil
as suas ideias de igualdade entre os homens, [Filemon1. 16-17], da rejeição as
práticas pagãs tais como: adoração à figura do imperador, os cultos sensuais, a
violência dos espetáculos de gladiadores e tudo mais que os romanos da época
achavam legal, prazeroso e civilizado. Os crentes da época eram visto como
pessoas estranhas, verdadeiros tira prazer.
Paulo afirma que a fé dos irmãos de Roma era conhecida
em todo o império. Ele mesmo deu provas que se preocupava com eles orando
constantemente ao Senhor [Rm 1.9-14] pelo seu crescimento espiritual e estava ansioso
para ajudá-los em seus problemas locais [Rm 11.11-25 e 4. 1-15.6].
No capitulo dois [texto da nossa
devocional] Paulo disserta acerca do pecado. O pecado é comum a todos os homens
[Rm 1.18; 2.11; 3.9-19; Gl 3. 10-11; 5.16-21]. Portanto, quer seja judeu ou
gentio todos estão debaixo da sua influência.
Dos versos 1 ao 16, Paulo se
dirige aos judeus de forma indireta. O julgar era bem próprio dos orgulhosos
filhos de Abraão [como nós outros], visto que se achavam detentores da Lei Mosaica
e exclusivos senhores da salvação.
Quando penso nos judeus a quem
Paulo se referiu, vem a minha mente a imagem de alguém que assiste a um filme,
mas que já sabe o final. Essa plateia soberba e exageradamente critica acreditavam
que não tinha a menor importância o que os gentios fizesse para se relacionar
com Deus, visto que já estavam condenados.
O estranho aqui é detectar que os
julgadores se descuidavam do autoexame. O fato de ser descendência de Abraão
imunizavam todos eles dos seus atropelos espirituais [12.21-24] e obrigava a
Deus aceitá-los incondicionalmente.
Paulo alerta:
“...ou desprezas a riqueza da sua bondade, e tolerância, e
longanimidade, ignorando que a bondade de Deus é que te conduz ao arrependimento”?
[v.4]
E mais:
Porque para Deus não há acepção de pessoas [2.11].
A graça salvadora de Deus é para judeus e gentios que praticam a sua
lei. Deus está interessado em adoradores fieis e não figuras decorativas, ritos
vazios ou outros. Nesse momento Paulo fecha o capítulo dois com a seguinte
verdade:
“Porém judeu é aquele
que o é interiormente, e circuncisão, a que é do coração, no espírito, não
segundo a letra, e cujo louvor procede dos homens, mas de Deus”.
A consciência que sou um pecador e
que mereço a condenação eterna deve levar-me a presença de Deus para clamar perdão
pelos meus pecados e misericórdia sobre a minha vida. Só assim, com um coração
humilde e cheio de fé é que eu e você
[amigos de perto e da distância] alcançaremos a salvação prometida no evangelho
de Cristo.
A todos um ótimo final de semana.
Jerônimo Viana
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