A visão que os pagãos tinham dos cristãos na época romana nos deixa a pensar o quanto é necessário uma boa comunicação dos nossos propósito doutrinário. É muito complicado para quem está de fora da família de Deus compreender a mensagem de Cristo.
O documento abaixo é um exemplo desta verdade. Ele trata de um escrito de Tácito [historiador romano] sobre o incêndio de Roma na época de Nero [18 de julho de 64]. Nesse documento fica claro que Tácito não acreditava que foram os cristãos autor do sinistro, contudo, fica também claro a visão distorcida que tinha dos mesmo. Vejamos:
" Apesar de todos os esforços humanos, da liberalidade do Imperador e dos oferecidos aos deuses, nada bastava para apartar as suspeitas nem para destruir a crença de que o fogo havia sido ordenado. Portanto, para destruir esse rumor, Nero fez aparecer como culpados os cristãos, uma gente odiada por todos por suas abominações, e os castigou com mui refinada crueldade. Cristo, de quem tomam o nome, foi executado por Pôncio Pilatos durante o reinado de Tibério. Detida por um instante, esta superstição daninha apareceu de novo, não somente na Judeia, onde estava a raiz do mal, mas também em Roma, esse lugar onde se encontram seguidores de todas as coisas atrozes e abomináveis que chegam desde todos os cantos do mundo. Portanto, primeiro foram presos os que confessaram [ser cristãos], e baseado nas provas que eles deram foi condenada uma grande multidão, que não os tenham condenado tanto pelo incêndio, mas sim pelo seu ódio à raça humana" [Anais 15.44].
Que abominações eram essas? De que ódio à raça humana se refere o autor? No livro História Ilustrada do Cristianismo de Justo L. González temos uma provável resposta para estas questões. Para González como todas as atividades da época estavam contaminadas pelo pensamento pagão [teatro, exército, letras, esportes etc] os cristão se ausentavam delas. Para os pagãos essa atitude não era razoável e dai sua desconfiança e ódio aos cristãos.
Em nossos dias quando nossos jovens se recusam a participarem de determinadas atividades culturais, de serem escravos das novelas e outros programas nada espirituais [big broder], são taxados de atrasados, santinhos e outros adjetivos nada simpáticos. Alguns para não pagarem o preço da sua fé se molda ao mundo e tornam-se crentes permissivos.
A cegueira espiritual vivenciada por Tácito é a mesma de nossos dias. Ela tem profundas raízes espirituais. Não podemos nos esquecer do inimigo das nossas almas luta todos os dias para que a ignorância espiritual prospere ["Nos quais o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus".2Co 4.4]. Contudo, pela misericórdia de Deus a sua palavra continua a ser revelada entre os homens e prosperando como nos dias de Tácito.
A comunicação da mensagem de Cristo deve ser transparente, límpida e a mais simples possível para que as pessoas sejam tocadas pelo Espirito do Senhor e se convertam. Os recursos que dispomos em nossos dias [internet, tv, rádio etc] devem ser usados na sua totalidade e de forma continua. Essa é a nossa missão como servos de Deus do tempo presente.
Todo esforço deve ser feito no intuito de desfazer os equívocos ou incompreensões da mensagem cristocêntrica pelos incrédulos. Sei que essa tarefa é obra do Espirito Santo de Deus, mas se dá através da instrumentalidade dos seus servos.
Fale bem de Jesus através do seu testemunho pessoal. Que Deus nos abençoe. Amém!
O documento abaixo é um exemplo desta verdade. Ele trata de um escrito de Tácito [historiador romano] sobre o incêndio de Roma na época de Nero [18 de julho de 64]. Nesse documento fica claro que Tácito não acreditava que foram os cristãos autor do sinistro, contudo, fica também claro a visão distorcida que tinha dos mesmo. Vejamos:
" Apesar de todos os esforços humanos, da liberalidade do Imperador e dos oferecidos aos deuses, nada bastava para apartar as suspeitas nem para destruir a crença de que o fogo havia sido ordenado. Portanto, para destruir esse rumor, Nero fez aparecer como culpados os cristãos, uma gente odiada por todos por suas abominações, e os castigou com mui refinada crueldade. Cristo, de quem tomam o nome, foi executado por Pôncio Pilatos durante o reinado de Tibério. Detida por um instante, esta superstição daninha apareceu de novo, não somente na Judeia, onde estava a raiz do mal, mas também em Roma, esse lugar onde se encontram seguidores de todas as coisas atrozes e abomináveis que chegam desde todos os cantos do mundo. Portanto, primeiro foram presos os que confessaram [ser cristãos], e baseado nas provas que eles deram foi condenada uma grande multidão, que não os tenham condenado tanto pelo incêndio, mas sim pelo seu ódio à raça humana" [Anais 15.44].
Que abominações eram essas? De que ódio à raça humana se refere o autor? No livro História Ilustrada do Cristianismo de Justo L. González temos uma provável resposta para estas questões. Para González como todas as atividades da época estavam contaminadas pelo pensamento pagão [teatro, exército, letras, esportes etc] os cristão se ausentavam delas. Para os pagãos essa atitude não era razoável e dai sua desconfiança e ódio aos cristãos.
Em nossos dias quando nossos jovens se recusam a participarem de determinadas atividades culturais, de serem escravos das novelas e outros programas nada espirituais [big broder], são taxados de atrasados, santinhos e outros adjetivos nada simpáticos. Alguns para não pagarem o preço da sua fé se molda ao mundo e tornam-se crentes permissivos.
A cegueira espiritual vivenciada por Tácito é a mesma de nossos dias. Ela tem profundas raízes espirituais. Não podemos nos esquecer do inimigo das nossas almas luta todos os dias para que a ignorância espiritual prospere ["Nos quais o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus".2Co 4.4]. Contudo, pela misericórdia de Deus a sua palavra continua a ser revelada entre os homens e prosperando como nos dias de Tácito.
A comunicação da mensagem de Cristo deve ser transparente, límpida e a mais simples possível para que as pessoas sejam tocadas pelo Espirito do Senhor e se convertam. Os recursos que dispomos em nossos dias [internet, tv, rádio etc] devem ser usados na sua totalidade e de forma continua. Essa é a nossa missão como servos de Deus do tempo presente.
Todo esforço deve ser feito no intuito de desfazer os equívocos ou incompreensões da mensagem cristocêntrica pelos incrédulos. Sei que essa tarefa é obra do Espirito Santo de Deus, mas se dá através da instrumentalidade dos seus servos.
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