Parte o homem do mar em busca dos peixes
Galopa em seu barco domando as marolas
Singra altas ondas e deseja ir algures
Sabe onde encontrá-los, por isso vai
Atrás de si deixou casa, mulher e filho
Olhos atentos à serração distante
Corações confiantes na provisão passageira
De repente o dia vira noite
Negras nuvens sobem além horizonte
Mar agitado, ondas sempre rebeldes
Medo e angústia na casa de sapé
Parece que o mar não deseja o retorno
Se cansou de ouvir a alegria da chegada
Quer colher lágrimas a ofertar peixes
Na praia de areia alva como a neve
Espera o menino, a mulher e o cachorro
No mar as ondas não dão trégua
Raios e trovões brincam com a esperança
Os dias passam como o caracol dos raios
As noites são sempre longas e dolorosas
A rinha se agrava entre o homem e o mar
Já não a esperança entristece a mulher
Na praia só restou uma criança e nada mais
Ondas furiosas quebram por toda enseada
Espuma de violência deste grande mar
Horas e anos se passam à tormenta ainda vive
O menino agora é homem, pescador como o pai
Dança sobre as marolas, singra as altas ondas
Na praia, nova casa, mulher e filhos
Olhos fitos no horizonte, mar calmo e tranqüilo
Retorno seguro a enseada, peixes a negociar
O mar bravio de outrora agora se doa sem pesar.
Autor: Jerônimo Viana de M. Alves.
Natal 17/07/09
Galopa em seu barco domando as marolas
Singra altas ondas e deseja ir algures
Sabe onde encontrá-los, por isso vai
Atrás de si deixou casa, mulher e filho
Olhos atentos à serração distante
Corações confiantes na provisão passageira
De repente o dia vira noite
Negras nuvens sobem além horizonte
Mar agitado, ondas sempre rebeldes
Medo e angústia na casa de sapé
Parece que o mar não deseja o retorno
Se cansou de ouvir a alegria da chegada
Quer colher lágrimas a ofertar peixes
Na praia de areia alva como a neve
Espera o menino, a mulher e o cachorro
No mar as ondas não dão trégua
Raios e trovões brincam com a esperança
Os dias passam como o caracol dos raios
As noites são sempre longas e dolorosas
A rinha se agrava entre o homem e o mar
Já não a esperança entristece a mulher
Na praia só restou uma criança e nada mais
Ondas furiosas quebram por toda enseada
Espuma de violência deste grande mar
Horas e anos se passam à tormenta ainda vive
O menino agora é homem, pescador como o pai
Dança sobre as marolas, singra as altas ondas
Na praia, nova casa, mulher e filhos
Olhos fitos no horizonte, mar calmo e tranqüilo
Retorno seguro a enseada, peixes a negociar
O mar bravio de outrora agora se doa sem pesar.
Autor: Jerônimo Viana de M. Alves.
Natal 17/07/09
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