sexta-feira, 18 de maio de 2012

Judeu polonês sobreviveu a sete campos de concentração

"É cobra. Pode jogar no bicho que dá cobra", diz, com um sorriso largo, o taxista aposentado Alexander Liberman sobre o número marcado em seu antebraço esquerdo: A18.534. O bom humor certamente o ajudou a chegar aos 80 anos e não dá pistas do que a vida lhe reservou até aqui. Aos 9 anos, levou um tiro e passou por sete campos de concentração na Polônia, Alemanha, Áustria e Bósnia. Perdeu pai, mãe e três irmãos, mortos pelos nazistas. Com o fim da II Guerra Mundial, foi levado para a Rússia e conheceu Josef Stalin. Soldados soviéticos ficaram tão impressionados com seu precário estado de saúde que decidiram mostrá-lo ao ditador. Em 1947, embarcou no navio “Exodus” para Israel, que levava ilegalmente refugiados judeus, mas acabou preso na ilha de Chipre após confrontar tropas inglesas que interceptaram o navio. Mais tarde, já sargento do Exército israelense, foi atingido por estilhaços de duas granadas durante a Guerra de Independência do país. Uma delas o deixou surdo de um ouvido. Tudo isso até os 21 anos.

Aos 25 anos, ele veio para o Brasil, onde foi motorista de táxi até cerca de dois anos atrás nas ruas do Rio de Janeiro. E só recentemente ganhou coragem para contar sua história: "Antes eu me revoltava... Agora conto porque já estou no final... É lógico que me emociono lembrando, já tive muito pesadelo com isso. Mas não tenho mais. O que tinha que passar, passei. Perdi tanta coisa na minha vida... Mas agora estou tranquilo".

Como era sua vida antes da guerra?

Tive uma infância tranquila até os 9 anos. Meu pai era comerciante de material de sapateiro, com meu tio. Nasci na Polônia, em 1930. Eu tinha três irmãos: um de 7 anos, uma de 3 e uma bebê de 6 meses.

O que houve com sua família após a invasão da Polônia, em 1939?

Os alemães logo caíram em cima dos judeus. Primeiro, foram à loja e levaram meu pai e meu tio para Treblinka. Soubemos que os dois foram mortos na guilhotina lá. A gente se escondeu no forro de casa por dois meses, vivendo do que havia na cozinha. Fomos descobertos, nos levaram para um polígono da cidade e botaram a gente na fila para morrer. Vi pessoas sendo fuziladas. Aí pegaram minha irmãzinha de 6 meses, jogaram para o alto e atiraram, como se fosse uma brincadeirinha. Gritei na hora para minha mãe: "Vou fugir. Não vou dar minha cabeça!" Fugi, me desviando das balas, mas uma pegou aqui (mostra uma cicatriz no abdômen). Consegui sumir na floresta que havia ali perto.

Alguém da sua família sobreviveu?

Não sei quando morreram. Não achei nada. Mas morreram, ou eu teria achado. Procurei, mas nunca tive notícia. Descobri um tio em Israel. Depois, achei uma tia na Argentina e um tio no Uruguai.

E o tiro no abdômen?

Essa bala não caiu num lugar para me matar, né? Encontrei seis ou sete pessoas escondidas na floresta. Tinha que entrar naquele grupo que estava lutando com os alemães. Eu era o mais novo, mas era bem desenvolvido e acharam que eu podia ajudar em alguma coisa. Arrumamos gaze e iodo para o ferimento. E não inflamou.

Como era a vida na floresta?

Vivíamos em cima das árvores para não sermos vistos. Os outros tinham fuzis. Me arranjaram um revólver pequeno e me ensinaram a atirar. Fiquei uns dois meses com esse grupo. Éramos partisans. Íamos às casas próximas pegar comida, mas não tinha muito. Uma vez me mandaram à cidade comprar comida, achando que, porque eu era criança, não desconfiariam de mim. Quando eu estava saindo da loja, dois soldados me viram e perguntaram: "Você é judeu?" Eu disse que não, mas me levaram para um quarto e abaixaram minha calça. Fui levado para um campo de trabalho em Budzyn, onde plantávamos batatas. Fui escolhido várias vezes para morrer, mas me escondia nos barracões lotados. No dia seguinte, saía para trabalhar normalmente. Alguns meninos conseguiram se esconder, outros foram achados e morreram. Passei por sete campos de concentração. Em alguns, fiquei só um período de quarentena antes de ser mandado para o que deveria ficar mesmo. Com a guerra já braba, os russos se aproximaram e os alemães levaram a gente para o campo de Majdanek, com sete câmaras de gás. Os nazistas me escolheram para arrancar os dentes de ouro dos judeus mortos usando alicates. Tinha gente que sobrevivia e pedia: "Arranca os dentes, mas não conta que estou vivo!" Tirei dentes de ouro de pessoas vivas. Não doía, não gritavam. Depois, fomos levados embora, a pé.

Quando?

Eu não sabia mais do tempo. Sabia que estava no galinheiro com as outras galinhas e que precisava arranjar um jeito de sobreviver. A guerra é uma confusão danada.

Como o senhor lidava com tudo isso?

Só pensava em viver. Vi um tio morrer e não chorei. Encontrei o irmão do meu pai num dos campos - morreu de tifo. Não dava tempo de chorar. Chorei uma só vez, quando fui pego, aos 9 anos. Achava que ia morrer, mas nunca pensei em entregar os pontos.

Mas o senhor não sentia revolta?

Claro! Quando pedi ajuda a Deus, não fui atendido. Eu disse então: "Sou ateu!" E eu me revoltava comigo mesmo por ter nascido judeu. Se eu não fosse judeu, não estaria passando por tudo aquilo. Era o que eu pensava. Perdi tanta coisa na vida... e era uma criança. Eu não entendia.

E depois de Majdanek?

Fui levado para Birkenau, em Auschwitz. Foi lá que me marcaram, botaram o número no meu braço: A18.534. Pode jogar no bicho que dá cobra! Foi um dos campos em que estive de passagem. Lá me ensinaram a ser ferramenteiro. Para não morrer, tinha vontade de aprender tudo. Me levaram para trabalhar numa fábrica de aviões e canhões. Fui para um lugar chamado Laurahütte (um subcampo do complexo Auschwitz-Birkenau). O engenheiro de lá gostava do meu serviço, tinha pena de mim e me dava, escondido, uns sanduíches. Mas os americanos se aproximaram e tive de me mudar de novo. Fomos para vagões de trem superlotados. Levaram a gente para Mauthausen-Gusen (Áustria) e depois para Dachau (Alemanha). Ficamos também pouco tempo. De lá, fomos para o campo de Gradiska (Bósnia). Quando cheguei, em 1945, eu já estava tão magro que parecia um esqueleto vivo. Estava com 14 anos e com tifo, mas eu ainda não sabia.

Como foi sua libertação?

Os russos chegaram e libertaram o campo (em 23 de abril de 1945). Eles me viram daquele jeito, ficaram impressionados por eu estar vivo e disseram: "Temos de mostrar esse aqui para alguém!" Então me limparam e me botaram num avião para Moscou. Me levaram ao Kremlin. Encontrei Stalin e ele me perguntou se eu sabia falar russo. Eu falava um pouquinho. Stalin me disse que eu seria bem tratado e mandou me botarem num internato em Moscou. Eu estava muito fraco e tinha um grupo de garotos vagabundos. Eu estava com uma roupa boa, que os russos me deram. Quando dormi, veio um mais forte e levou minha roupa. O que eu ia fazer? Roubei a roupa de um menino ainda mais fraco e fui embora. Achei a Cruz Vermelha e pedi para ir para a Polônia.

O senhor conseguiu?

Voltei, mas estava muito fraco. Estava bem doente, com febre e manchas no corpo: era tifo. Fiquei meses no hospital. Quando saí da cama, não conseguia andar. Chegou um avião dos Estados Unidos para levar uma turma para lá, mas eu não quis ir.

Por que não?

Tinha medo de que me matassem. Queria ir para Israel, mas acabei indo para a Alemanha. Me levaram para um internato para sobreviventes de guerra em Landsberg am Lech, onde fiquei dois anos. Já tinha um grupo de Israel lá, o Haganah Palmach (uma milícia). Aprendi hebraico - antes, falava polonês, alemão, ídish e um pouco de russo. Fizemos treinamento de táticas de guerra. Em 1947, eu estava com 16 anos, chegou o “Exodus” (navio que levava refugiados para Israel). Eu queria ficar com os que sofreram como eu. Não queria me afastar dos judeus. Sabíamos que iríamos lutar lá e já tínhamos aprendido a lutar na Alemanha. Já tivemos que lutar no navio, com os ingleses (em 1947, a Inglaterra proibiu a imigração clandestina para Israel. O Exodus, com 4515 sobreviventes do Holocausto, foi o primeiro navio a receber a ordem marítima policial, em 18 de julho. Houve combate a bordo e três pessoas morreram). Fui mandado para uma prisão no Chipre, onde fiquei uns dois meses. Primeiro tentei fugir dentro de um caminhão de lixo, mas me pegaram. Com 17 anos, fui solto e consegui ir para Israel. Fui direto para um kibutz trabalhar na terra e aprender coisas do Exército. No Exército, fui treinador de recrutas e paraquedista. Lutamos contra os árabes, participei da Batalha do Egito. Isso foi em 1948, por aí. A gente libertou Israel. Fiquei nas Forças Armadas até 1951.

Como foi sua participação na guerra?

Saltei de paraquedas em lugares perigosos. Uma vez, nosso helicóptero desceu no deserto de Negev. Teve tiroteio e fui atingido, atrás da orelha esquerda, por estilhaços de uma granada. Fiquei três meses no hospital e sou surdo desse ouvido. Também tenho uma cicatriz na perna direita por causa de outra granada. Em Israel, me casei. Tenho duas filhas lá, seis netos e sete bisnetos. Trabalhei em construção, em muita coisa.

Por que o senhor veio para o Brasil?

Eu achava que tinha direito a alguma coisa lá (uma indenização), mas eu não tinha pistolão. Pensei: "Depois de tudo o que eu fiz, ainda preciso de pistolão?" Aí me aborreci, quis ir embora, em 1958. Vim com uns amigos. Depois, minha mulher veio com minhas filhas, uma com 3 anos e a outra com uns 9 meses. Moramos em Ramos (no Rio de Janeiro), mas ela não aguentou a umidade. Tinha bronquite, quis voltar para Israel. Mas eu não podia, né? Trabalhava como vendedor.

O que o senhor fez aqui?

Eu não falava português. Vendia roupas de porta em porta lendo um texto. Me naturalizei brasileiro em 1963. Tive uma loja de modas em Ipanema, depois um salão de cabeleireiro e uma butique na Gávea. Nessa época, arranjei uma úlcera. O doutor Gazzola, um médico que alugava um quarto na minha casa quando era estudante, me operou. Nessa operação, ele tirou aquela bala do abdômen! Depois, a butique não andava bem. Comecei a trabalhar como motorista de táxi nos anos 1960 e foi assim até dois anos atrás. Uma vez, fui sequestrado. Me deram uma injeção de gasolina, me roubaram, mas não levaram o táxi. Isso foi há uns 30 anos. Outra vez, escapei de um assalto no Flamengo me jogando debaixo do carro. Hoje, tem uma pessoa que dirige meu táxi. Recebo uma indenização dos alemães, uma mixaria, e outra mixaria de aposentadoria. Mas me casei de novo aqui (com a católica Lenice, 60 anos), tive dois filhos: o Anderson (engenheiro, 30) e a Alexandra (designer, 25).

O senhor tem algum contato com suas filhas em Israel?

Eu não tinha nenhum contato. Ela (aponta para Alexandra) é que achou minhas filhas e foi à casa delas lá. Quando elas saíram daqui, tentei me comunicar, mas não consegui. Fui ao consulado, pedia ajuda a quem ia para Israel e nada. Falei com minhas filhas (Hedva, 55 anos, e Yocheved, 53) por telefone. Fico feliz de saber que estão bem. Um dos meus netos já veio me visitar (Alexandra explica que, na verdade, foram elas que os encontraram com a ajuda do Museu do Holocausto de Washington).

Por que o senhor demorou tanto para contar sua história?

No táxi, jornalistas viam esse número no meu braço e queriam que eu contasse a minha vida. Mas o meu advogado, na época, achava melhor não para não atrapalhar as coisas com a indenização dos alemães. E antes eu não conseguia nem contar porque me revoltava. Agora conto porque já estou no final... Lógico que me emociono lembrando, já tive muito pesadelo com isso. Mas não tenho mais. O que tinha que passar, passei. Perdi tanta coisa na minha vida... Agora estou tranquilo.

Publicado em "Aventuras na História"
Jornal Alef


Tem sido uma prática no Colégio Bereiano de, uma vez por mês, cultuarmos ao Senhor Jesus, agradecendo pelas bênçãos recebidas. Nesta segunda, 14/05, os alunos do 9º ano estiveram à frente na organização do louvor e do culto, que teve como preletor o Pr. Francisco Carlos, pai de dois alunos do colégio.

Advogado de Yousef Nadarkhan está sendo forçado a confessar na TV crimes que não cometeu

Por Dan Martins em 18 de maio de 2012 


O fundador do Centro de Defensores dos Direitos Humanos (DHRC) do Irã e advogado do pastor iraniano Yousef Nadarkhani, Mohammad Ali Dadkhah, está sendo pressionado por autoridades iranianas a confessar crimes que nunca cometeu.

Segundo o The Christian Post, Dadkhah recebeu uma sentença de nove anos de prisão quando estava defendendo um cliente em um tribunal em Teerã, e foi acusado de atos que violam a segurança nacional e de espalhar propaganda contra o regime. Segundo informações do DHRC, o advogado está sendo pressionado a confessar tais crimes, sob ameaça de ir para a prisão se não o fizer.

De acordo com a Campanha Internacional por Direitos Humanos no Irã, Dadkhah tem sido extensivamente interrogado e pressionado a confessar publicamente tais crimes ou, caso contrário, irá para a prisão. “Amanhã é meu último dia para fazer as confissões pela TV ou irei para a prisão. Eu irei para a prisão, e eu não [serei forçado à] deixar minha terra natal…”, afirmou à Campanha.

O advogado afirmou ainda que não irá fazer confissões falsas, e contou: “Sob intensa pressão, eles pediram para que eu dissesse diante das câmeras de televisão que o Centro de Defensores dos Direitos Humanos (DHRC) recebeu fundos de estrangeiros, significando que nós fomos operadores para estrangeiros, o que não é verdade”.

O caso está sendo acompanhado pelo Centro Americano para Lei e Justiça (ACLJ), que teme que a prisão do advogado complique ainda mais o caso de Nadarkhani, que foi condenado à prisão por acusações de apostasia e de tentar evangelizar muçulmanos.

Em seu site, o ACLJ afirmou: “Vamos continuar a monitorar sua situação e urgir ao Irã que tanto liberte o pastor Yousef quanto permite que Dadkhah continue a defender os direitos humanos daqueles que são perseguidos no Irã”.

Fonte: Gospel+

Vestígios arqueológicos cristãos em perigo no Iraque


Fonte: Terra

NAJAF, Iraque, 14 Mai 2012 (AFP) -Descobertos, mas abandonados pelas autoridades de um país mais preocupado com a reconstrução do que com a arqueologia, antigos sítios do centro do Iraque onde havia vestígios cristãos estão em risco de desaparecimento, explicaram especialistas locais.

Três destes enclaves, perto da cidade santa xiita de Najaf, 150 km ao sul de Bagdá, fizeram parte no passado da cidade de Hira, capital da tribo pré-islâmica dos lamides, árabes beduínos cristãos. Hira foi sua capital nos séculos V e VI. O que resta são apenas ruínas.

"É uma área de importância histórica, pois é rica em antiguidades, particularmente ruínas de igrejas, mosteiros e palácios", destacou Shakir Abdulzahra Jabari, que chefiou escavações em 2007, 2009 e 2010.
"Atualmente, há um ano as antiguidades estão descuidadas e não recebem atenção alguma, apesar de muitos países ocidentais estarem interessados na história de Hira, enquanto principal porta de entrada do cristianismo no Iraque", destacou.

Hira era conhecida por seus palácios e mosteiros e as estruturas de suas abadias ainda são visíveis entre as ruínas.

"Os cristãos viveram um longo período na região de Hira, onde representavam a terça parte da população da cidade: a tribo Al-Abad era a mais conhecida de suas comunidades", disse Yahya Al Kadhim Sultani, professor da Universidade de Kufa, perto de Najaf.

"Hira se caracterizava por um certo número de igrejas e pela prática de diversas atividades, tanto científicas quanto culturais", acrescentou.

Estes locais demonstram a importância da presença cristã no Iraque, em um momento em que sua comunidade é alvo de ataques violentos por parte de extremistas, que empurraram para o exílio centenas de milhares deles.

Negligência Hira continuou sendo a capital até o século VII, quando forças leais ao general árabe muçulmano Khalid Bin Al-Walid a conquistaram por ordem de Abu Bakr, sucessor direto do profeta Maomé.

Várias séries de escavações foram realizadas nas últimas décadas, destaca Jabari. Cientistas da Universidade de Oxford exploraram o sítio nos anos 30 e especialistas em antiguidades iraquianos fizeram escavações em 1938, 1956 e 1957.

No entanto, após a invasão do país pelos Estados Unidos, em 2003, e a queda de Saddam Hussein, a pesquisa arqueológica está agora longe e ser uma das prioridades do governo, apesar dos 12.000 sítios identificados em território iraquiano.

As equipes estrangeiras tiveram que abrir mão de explorar o Iraque devido à violência, que diminuiu, mas que continua. Os que chegaram ficam confinados no Curdistão, região iraquiana autônoma do norte, muito mais estável do que o restante do país.

"As escavações na região foram retomadas em 2007, quando as obras de ampliação do aeroporto de Najaf foram realizadas. O primeiro dos três sítios foi descoberto então" e "trabalhamos para preservá-lo do processo de ampliação", afirmou.

Desde então, novas escavações em uma superfície de 3.000 metros quadrados revelaram várias estruturas de barro, cruzes entalhadas nas paredes e um bloco de mármore com a inscrição: "bênçãos de Deus e Deus perdoa os discípulos de Cristo".

Em 2009, o serviço a cargo das antiguidades na província de Najaf anunciou a descoberta de 2.100 objetos arqueológicos como moedas, fragmentos de cerâmica e construções que datam da época da dinastia lamide.

"No entanto, a exploração terminou faz um ano, com o encerramento do projeto por falta de dinheiro. Desde então, nenhum trabalho de manutenção foi feito nos sítios", acrescentou Jabari, que adverte que se continuar esta negligência vai para a "destruição" pura e simples destas antiguidades.

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Alvoroço santo


Missões Nacionais

Realizamos um culto em um dos bares da comunidade da Mutamba da Caeira, com o consentimento do dono. Queria chegar lá e falar para os bêbados, por isso pedi ao Sr. Carlos, dono do bar, que não avisasse a ninguém. Chegamos e havia algumas pessoas bebendo. Os meninos convidaram os vizinhos e então começamos com alguns cânticos, depois uma encenação evangelística e as pessoas, que de início pareciam assustadas, iam ficando mais à vontade, depois eu dei uma palavra relacionada à peça. 

No meio da pregação, um dos bêbados começou a fazer perguntas a respeito do amor de Deus para com ele e eu lhe disse que Deus o amava e ele me perguntou: "Assim desmantelado, sujo e fedendo a cachaça?". Terminamos o culto e nos reunimos para lanchar no bar, como tínhamos combinado previamente. Aquele homem, chamado Chagas, veio falar comigo e disse que não aguentava mais aquela vida, que os espíritos o perturbavam muito e que bebia pra poder dormir, pois os espíritos ficavam ao redor de sua rede. Nesta ocasião chegou a nomear pelo menos quatro deles. 

Falei pra ele entregar a vida a Jesus e ele perguntou como fazer. Quando comecei a explicar-lhe, percebi que já não era mais ele a falar, mas um dos espíritos me desafiou. O espírito disse que eu não entraria na casa dele e que um pastor da Assembleia tentou e sua Bíblia pegou fogo e uma pregadora de outro lugar foi lá e caiu na porta da casa. Então eu disse pra ele: eu vou entrar na sua casa e não vou cair porque vou em nome de Jesus e eu estou agora na sua frente de pé e não vou cair, mas você vai ser liberto em nome de Jesus. 

Voltamos pra casa, convidei toda a igreja a orar e jejuar comigo por dois dias, quando íamos visitar aquele homem. Chegamos lá no dia acertado e não o encontramos, ficamos tristes, oramos em frente da casa dele e pedimos a Jesus que o colocasse em nosso caminho. Voltamos procurando por ele no bar, na casa do pai, onde as pessoas diziam tê-lo visto, e nada! Até que o avistamos em frente à Assembleia de Deus e fomos ao encontro dele, que tinha bebido um pouco. 

Voltamos à casa dele e foi lindo. Quando ele abriu a porta já foi se ajoelhando e dizendo que queria entregar sua vida a Jesus. Oramos com ele, cantamos, lemos a Bíblia. Meus queridos, este homem mudou o semblante, os olhos brilhavam, dava glória a Deus, dizia que estava liberto, cantava... foi maravilhoso! Ficamos de voltar no dia seguinte à noite. Chegando lá não o encontramos, procuramos em todos os lugares possíveis e não o encontramos, dissemos pra Jesus que queríamos aquele homem. Dois irmãos se comprometeram de procurá-lo no dia seguinte e assim fizeram e o encontraram, dormindo no quintal do bar desde o dia anterior, segundo o dono do bar. 

Os irmãos o levaram pra suas casas, deram-lhe banho, roupas limpas, comida e adotaram o irmão Chagas. E que alegria quando entramos na igreja e ele estava sentadinho, bem vestido e nos cumprimentou com um largo sorriso. Depois de dez dias sem beber, andando limpo, já começou a trabalhar e disse que os demônios fugiram todos.

Meus queridos, este fato causou um grande impacto em toda a Mutamba. As pessoas estão procurando a igreja, estão perplexas e dizem que nunca viram coisa igual, porque ninguém dava valor àquele homem, mas Jesus o transportou do reino das trevas para sua maravilhosa luz. Naquele dia, no bar, havia 18 bêbados e queremos os outros pra Jesus também e vamos continuar com esta estratégia. O dono do bar aceitou um grupo familiar em sua casa e tem havido um grande alvoroço por aqui. Queremos mais e mais e vamos conquistar este lugar para Cristo a fim de que ele seja verdadeiramente feliz.

Orem por nós, vamos avançar!

Missionária Marta Lúcia 
Projeto Linda Flor - Açu, RN

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Alvoroçar o mundo é uma questão de compromisso


Fonte: Missões Nacionais

Quem lê, à primeira vista, Atos 17.6b acha que é um elogio. Mas não o é. Na verdade foi uma denúncia, uma reclamação de alguns religiosos sobre o apóstolo Paulo que estava provocando uma verdadeira revolução religiosa, por onde passava.

Se soubessem, apelidariam Paulo de um verdadeiro tsunami, porque arrastava, por onde passava, uma multidão de novos seguidores do Caminho, a saber, Jesus Cristo.

Nada passava incólume à presença do Apóstolo aos Gentios. Força, determinação, inteligência, senso de oportunidades, tudo isso orbitava no maior nome de toda a cristandade.

Um homem capaz de mudar o mundo que está ao seu redor, ser um instrumento de transformação da história deve nos conduzir a refletir o que podemos fazer para também sermos parte de uma geração disposta a impactar o mundo.

Sobrevoando a Palavra em atos
Paulo seguia em sua segunda viagem missionária. O apóstolo já havia passado por várias cidades, desde o seu envio, em Antioquia . Naquela ocasião, os mestres e líderes da igreja, depois de jejuar e orar, impuseram as mãos sobre Paulo e Barnabé e os consagraram para viagens missionárias . Algo importante a destacar é que nenhuma ação missionária pode prescindir da piedade espiritual e do apoio incondicional da igreja de Cristo.

Para esta viagem Paulo recomeça da cidade de Antioquia "onde haviam sido encomendados à graça de Deus para a obra que acabavam de cumprir".

A turma do Caminho, entretanto, não gozava de prestígio em todos os lugares, por conta dos líderes religiosos locais. A mensagem era libertadora demais, e por isso incomodava. Atos 17.6 é fruto desse incômodo que os seguidores de Jesus causaram. A expressão "têm alvoroçado" o mundo, é uma reclamação sonora dos que não queriam ver a expansão da mensagem de Jesus Cristo.

Contudo, a pregação da Palavra não poderia ser presa. Nada poderia impedir a expansão missionária que começou naqueles dias e atravessou as décadas até chegar aos nossos dias. Isso era missões no coração de Paulo e deve ser no coração da igreja.

O que precisamos fazer para sermos uma geração capaz de transformar a história?

1) Precisamos assumir uma responsabilidade que começa não em nós, mas em mim

O compromisso de Paulo não passava por uma relação coletiva com Deus. Ao contrário, assumia o seu papel como instrumento ou ferramenta nas mãos de Jesus Cristo: "Mas somente tinham ouvido dizer: Aquele que já nos perseguiu anuncia agora a fé que antes destruía" , diz ainda "Já estou crucificado com Cristo; e vivo não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne, vivo na fé do Filho de Deus, o qual me amou, e se entregou a si mesmo por mim".

Paulo tinha um compromisso sério com sua experiência com Deus e com Sua obra. Revolucionar o mundo é uma tarefa que começa comigo. Passa pela minha intimidade com Deus e pelo meu amor a Ele.

Não ganharemos o mundo para Jesus enquanto a responsabilidade de cada membro do Corpo de Cristo não for reconhecida. Enquanto jogar para o outro a tarefa que está em sua mão, dificilmente a igreja avançará nos terrenos que precisam ser conquistados.

2) Precisamos desenvolver uma capacidade de olhar o mundo como Deus olha

Paulo foi o grande responsável pela difusão do evangelho e propagação nos primeiros dias da igreja. Tornou-se o maior intérprete da mente de Cristo. Seu olhar contemplava o desejo de Jesus de alcançar as nações com as Boas-Novas do reino de Deus.

Escrevendo aos Filipenses, não apenas exortou a igreja a viver plenamente em Cristo, mas usou suas cadeias, de onde escrevia, como plataforma da pregação do evangelho, para salvação de pessoas. Paulo afirma que "muitos irmãos no Senhor, tomando ânimo com minhas prisões, ousam falar a palavra mais confiadamente, sem temor" .  Segundo ele "tudo isso provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por Jesus Cristo, e nos deu o ministério da reconciliação. Isto é, Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não lhes imputando os seus pecados; e pôs em nós a palavra da reconciliação".

A igreja precisa aceitar o grande desafio de olhar o mundo ao seu redor com o olhar paterno de Deus. Há um desafio em cada esquina da cidade. Há uma geografia espiritual que reclama a manifestação dos filhos de Deus. Não podemos entregar o mundo ao bel-prazer e fechar os olhos para as estruturas malignas que o consomem. Tenhamos um olhar capaz de ver essas estruturas como alvos missionários de uma igreja que avança contra as portas do inferno.

3) Precisamos enxergar as suas demandas, com coragem e compromisso

Os anos se passaram, e o mundo mudou e não vem de agora. Não se deu neste momento, mas faz parte de um processo inexorável que pode culminar com males terríveis para toda a humanidade. E isso deve preocupar a igreja de Cristo no Brasil e no mundo.

Para isso é necessário pensar que o mundo está cada vez mais degradado pelo pecado - Há um grito ensurdecedor da natureza, exigindo que o homem a respeite, e não a maltrate. Será que isso é apenas assunto dos órgãos governamentais? Será que isso é apenas problema dos que assinaram acordos mundiais? Se não enxergarmos o mundo como algo "que jaz no maligno" , corremos o risco de batermos palmas para o desenvolvimento que nos ajuda, ao tempo que choraremos o preço que nos cobra.

E, ainda, é preciso pensar que a natureza precisa ser preservada, porque uma ação de Deus não pode ser destruída pelo homem - "tanto o seu eterno poder, como a sua divindade se entendem, e claramente se veem pelas coisas que são criadas".

4) Precisamos de um olhar missionário, capaz de encontrar os necessitados por Jesus, onde eles estiverem

Uma igreja é do tamanho da sua visão sobre Deus. E uma visão correta sobre o amor de Deus pelas pessoas leva-nos a pensar sobre a importância da obra missionária na igreja. Fazer missões ou sustentar a corda missionária não é um mero modelo de igreja, é um princípio!
A obra missionária da igreja local tem que ser fruto de um avassalador sentimento de paixão pelas almas perdidas. Este é um desafio urgente a se produzir no coração da igreja de Cristo e  precisa necessariamente ser amplificada por uma visão capaz de alcançar todas as fronteiras com a pregação do evangelho.

AMADURECENDO NA PALAVRA

1) Como transferimos a responsabilidade missionária que é "minha" para "nós" e fugimos de nosso compromisso com missões?
2) A igreja tem sido hoje instrumento de transformação da história? E como isso tem acontecido?
3) Se dividirmos em grupos, agora, quantas ideias sairiam do coração da igreja para preservação do meio ambiente?
4) Cite 3 grandes desafios missionários às igrejas batistas hoje no Brasil? Você consegue identificar alguns?
5) Como sua igreja pode ser instrumento para "alvoroçar" o mundo, a partir do bairro, da cidade e do estado onde ela se encontra?

Pr. Wellison Magalhães
Formado em teologia e comunicação. Autor do livro "Simplesmente Igreja - viva, santa e acolhedora". Pastor da 1ª IB do Grajaú - Rio de Janeiro (RJ)

terça-feira, 15 de maio de 2012

Mãe, eu te amo



Paródia do Dia Feliz em homenagem ao Dia das Mães.

Fragmentos do culto em homenagem as mães-IBA.mpg


Descoberta arqueológica de uma cidade fortificada comprovam a narrativa bíblica do tempo do reinado de Davi descrito na Bíblia. O achado pode oferecer maior clareza para algumas referências obscuras a construções nos relatos bíblicos.-Confira e comente…

Arqueólogo da Universidade Hebraica de Jerusalém Professor Yosef Garfinkel descobriu santuários de culto que remontam ao tempo do rei Davi.  O professor diz que sua descoberta em Khirbet Qeiyafa, uma antiga cidade fortificada localizada 30 quilômetros a sudoeste de Jerusalém e adjacente ao vale de Elá, comprovam a narrativa bíblica sobre como era a região antes da construção do Templo de Salomão.

“Esta é a primeira vez que arqueólogos descobriram uma cidade fortificada em Judá datada do período do rei Davi”, explicou Garfinkel em um comunicado de imprensa. “Nem mesmo na região de Jerusalém achamos uma cidade fortificada tão bem conservada deste período”.

“Pela primeira vez na história temos objetos reais do tempo de Davi, que podem estar relacionado com os monumentos descritos na Bíblia”, comemora o comunicado de imprensa, do Ministério das Relações Estrangeiras de Israel. Curiosamente, o anúncio foi feito poucos dias após um “selo” do mesmo período ter sido localizado em Jerusalém.

O grupo de arqueólogos liderado por Garfinkel descobriu várias peças em um local de escavação perto da cidade israelense de Bet Shemesh. Eles podem ser suficientes para mudar o modo como vemos a descrição bíblica dos reinados de Davi e Salomão.

A descoberta é composta de três caixas esculpidas em pedra, com cerca de 20 centímetros de altura, usadas para armazenar objetos do culto.

“Seu design meticuloso correspondem às descrições bíblicas do palácio e do Templo de Salomão”, disse Garfinkel, que passou cinco anos escavando Khirbet Qeiyafa, também conhecida como a “Fortaleza de Elá”, uma cidade cercada por muralhas e localizada estrategicamente entre Jerusalém e as cidades habitadas pelos filisteus.

O Antigo Testamento narra com grande detalhe os reinados de Davi e Salomão, durante o século 10 aC, mas até hoje há pouquíssimas evidências que confirmem sua magnitude ou até mesmo a sua existência. Em Jerusalém há abundância de vestígios do período do Segundo Templo (século 6 aC), mas as referências ao primeiro Templo ainda são objeto de debate acadêmico e político.

Um deles é um muro de 70 metros, com uma alta torre de vigia que foi desenterrada perto das muralhas da cidade antiga de Jerusalém, dois anos atrás. Ela foi identificada como um possível trabalho do rei Salomão. Estruturas fortificadas do mesmo tamanho foram encontrados em Khirbet Qeiyafa, cuja construção data entre os séculos 10 e 11 aC.

Entre os achados de agora estão peças de cerâmica, ferramentas feitas de pedra e metal, obras de arte, e três salas que serviriam de santuários. Os itens encontrados, diz Garfinkel, revelam que as pessoas que viviam ali eram monoteístas e não tinham um ícone. Ou seja, não adoravam imagens de escultura de seres humanos ou animais. Os israelitas da Bíblia eram assim, muito diferentes dos povos vizinhos.

“Ao longo dos anos, milhares de ossos de animais foram encontrados, incluindo ovelhas, cabras e gado, mas nunca de porcos. Agora descobrimos três salas de culto, com vários apetrechos, mas nenhuma imagem de culto humana ou animal foi encontrada”, disse Garfinkel.

“Isto comprovaria que a população local obedecia duas proibições bíblicas – carne de porco e imagens esculpidas. E também que seu culto diferia dos cananeus ou dos filisteus”.

Pequenos “santuários portáteis” ou “miniaturas” foram descobertos no local. Eles possuem marcas que os arqueólogos acreditamserem capazes de esclarecer o significado de algumas palavras bíblicas que perderam o seu verdadeiro significado ao longo do tempo.

Na descrição do palácio de Salomão, em 1 Reis 7:1-6, por exemplo, a palavra “Slaot” foi traduzida como “pilares”, mas agora eles dizem que seria melhor ser entendido como “triglifos”, que seriam as vigas do telhado, também comuns nos templos gregos. O termo “Sequfim”, que já havia sido traduzida como “três ordens de janelas”, agora está sendo entendida como “três portas de entrada rebaixadas”.

Foram encontradas casas na cidade cuja altura é exatamente duas vezes sua largura, como são muitos edifícios de Jerusalém. Esse seria o teste de conexão entre a capital e o que se acredita que foi a cidade bíblica de Saaraim, habitada nos tempos de Davi e Salomão e mencionada nos livros de 1 Samuel e 1 Crônicas.

“Saaraim, aqui no Vale de Elá, significa “duas portas”. É uma cidade única do período do Primeiro Templo, pois possuía duas portas de entrada, todas as outras tinham apenas uma”, disse.

Para os pesquisadores, essas últimas descobertas reforçam a corrente de estudo que vê na Bíblia um relato confiável dos acontecimentos históricos. “A precisão das descrições não nos deixa outra opção, mas quem ainda não acredita me explique como tal similaridade é possível”, finaliza Garfinkel.

Hershel Shanks, editor da revista Biblical Archaeology Review, disse ao Christian Post que as descobertas são “extremamente interessantes” e que nem 20% do local foi escavado ainda, então o mais é provável que podem haver algumas surpresas pela frente”.

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Amor de mãe - Dominique.mpg



Nossa irmanzinha Dominique declamando Amor de mãe no culto do Dia das mães.

Ministério cristão leva ajuda e esperança às vítimas de hanseníase no sul da Índia

Por Bruno Alves em 10 de maio de 2012 


A hanseníase, doença popularmente conhecida como “lepra”, foi acompanhada durante séculos por medo e preconceito. Apesar do fácil tratamento, atinge cerca de 250.000 pessoas. Mesmo com tratamento, a doença pode deixar sequelas no corpo, o que leva à discriminação. A indiferença também é observada em lugares que não têm acesso à água potável ou eletricidade, onde as vítimas vivem em condições difíceis.

Segundo a Organização Mundial de Saúde, 70% dos casos estão concentrados na Índia. E para trazer esperança para essas pessoas, missionários do Evangelho para Ásia estão servindo dezenas de colônias de vítimas da doença em todo o sul da Índia.

Durante o serviço, cada colônia recebe quatro vezes por semana um grupo de mulheres missionárias. Desses dias, dois são dedicados a cuidar das necessidades dos pacientes, como tarefas domésticas, higiene pessoal e cortes de cabelo. Também são distribuídos remédios para os pacientes.

Além do serviço prático diário, os missionários realizam reuniões semanais de oração e compartilham o amor de Jesus com os pacientes. Com o serviço, novos grupos de comunhão de crentes surgiram, e alguns já se tornaram igrejas.

Recentemente, os fiéis de uma igreja tiveram a alegria de enviar o primeiro jovem de sua colônia para estudar no colégio bíblico do ministério Evangelho para Ásia, e então prepará-lo para um ministério de tempo integral.

Fonte: Gospel+

domingo, 13 de maio de 2012

A polícia prendeu hoje, cinco suspeitos de participar do linchamento de dois pastores em Jomvu, na região de Mombasa, depois de serem confundidos com ladrões na terça-feira 08 de maio.

Otieno Awour, comandante da Divisão de Polícia de Mombasa, disse que os cinco suspeitos serão indiciados em tribunal, assim que as investigações forem concluídas.

Os dois pastores, Benjamin Juma da Igreja Batista Nyali e Kioko Jackson da Igreja Melchidizek, estavam planejando fazer uma cruzada evangelística na região de Jomvu, cidade de Mombasa , quando uma multidão os acusou de roubo e tocou fogo nos corpos dos dois pastores, queimando-os até à morte. Um membro da igreja fugiu, conseguindo escapar ileso da multidão, depois de tentar convencê-la da inocência dos pastores.

A viúva de Juma, Sra. Gladys Juma, disse aos jornalistas do Quênia : "um amigo do meu marido recebeu uma ligação sobre o incidente, mas num primeiro momento o ignorou, achou que fosse uma brincadeira ou engano. Mas depois de procurar Benjamin e não o encontrar, ele ficou preocupado e chamou alguns amigos na tentativa de localizá-lo. Depois vieram à minha casa para verificar se ele estava, mas eu lhes disse que ainda não havia chegado".
"Eles diziam às pessoas que não eram ladrões, mas ninguém os ouviu. A multidão tinha todas as informações necessárias sobre eles. Ninguém sequer se preocupou em verificar se eles eram ou não de fato os ladrões. Eles poderiam ter perguntado! Eles não se incomodaram em queimá-los vivos", continuou a Sra. Gladys Juma.


A Sra. Juma caiu em lágrimas quando tentou descrever a cena traumatizante, "Eu não sei o que eles usaram, se era gasolina ou qualquer outra coisa, mas (após o incêndio), não dava pra ver nada (as partes do corpo ) - havia apenas pedaços de carvão"!

Um cristão irritado, Emma Mbura exigiu: "Já que a multidão os abordou e acusou de serem ladrões com tanta convicção, o que será que eles alegam que os pastores supostamente roubaram? Queremos saber! "

Até o momento os relatos indicam que aparentementeo incidente foi  um erro trágico de identidade, ou seja, a multidão os teria confundido com outras pessoas.

A Portas Abertas fornecerá mais informações sobre o desenrolar do caso.

Pedidos de oração

• Por favor, orem peka Sra. Juma, pela Sra.Kioko e por suas famílias e amigos durante este tempo difícil e doloroso.

• Ore também pelas duas congregações que perderam seus pastores.

• Peça a Deus que a investigação da polícia possa encontrar os responsáveis e puni-los.

• Peça a Deus que os culpados se arrependam e tenham um encontro com Deus.

Envolva sua igreja no Domingo da Igreja Perseguida, veja o vídeo abaixo e saiba como participar.

Missões Portas Abertas.

sábado, 12 de maio de 2012

Pastor Youcef Nadarkhani escreve carta em gratidão ao apoio recebido e sobre sua fé em Deus


O pastor Youcef Nadarkhani, de 34 anos, tornou-se um exemplo notável da perseguição religiosa no mundo, após ser preso em 2009 por protestar contra a obrigatoriedade do ensino do islamismo na escola de seus filhos, sendo acusado de apostasia. Sobre sua atual condição, Youcef emitiu uma carta ao grupo de ajuda aos perseguidos, o “Ministério Verdade Presente” (PTM).

Seu destino se agravou quando o Centro Americano de Lei e Justiça recebeu uma notificação de uma ordem de execução do tribunal iraniano. Mais recentemente, o advogado que esteve disposto a representar Youcef foi condenado a nove anos de prisão por “agir contra a segurança nacional”.

O caso de Youcef tem ganhado atenção internacional sobre a violação de direitos humanos e da liberdade religiosa por parte do Irã, onde países importantes emitiram declarações condenando as ações do país. Recentemente, o pastor Terry Jones escolheu uma forma possivelmente prejudicial, ao queimar o Alcorão, livro sagrado do Islã.

Os filhos do pastor, Daniel e Yoel, juntamente com sua esposa, Fatema Pasindedih, aguardam sua liberação.

Leia abaixo a carta de Youcef emitida ao Ministério Verdade Presente:

Saudações do seu servo e irmão em Cristo, Youcef Nadarkhani.

Para: Todos aqueles que estão envolvidos e preocupados com minha situação atual.

Primeiro, eu gostaria de informar a todos os meus amados irmãos e irmãs que estou em perfeita saúde na carne e no espírito. E eu tento ter uma abordagem um pouco diferente dos outros durante estes dias e considerá-lo como o dia do exame e julgamento de minha fé. E durante estes dias que são difíceis para provar lealdade e sinceridade a Deus, eu estou tentando fazer o melhor ao meu alcance para ficar bem com o que eu aprendi com os mandamentos de Deus.

Eu preciso lembrar aos meus amados, apesar de meu julgamento já fazer tempo, e como na carne eu desejo que esses dias terminem, ainda tenho me render à vontade de Deus.

Eu não sou nem uma pessoa política nem sei sobre a cumplicidade política, mas sei que enquanto há muitas coisas em comum entre as diferentes culturas, há também diferenças entre essas culturas ao redor do mundo que pode resultar em críticas, que na maioria das vezes a resposta a esta crítica vai ser dura e, como resultado, aumentar nossos problemas.

De vez em quando sou informado sobre as notícias que está se espalhando na mídia sobre a minha situação atual, por exemplo, sendo apoiado por várias igrejas e políticos famosos que pediram a minha libertação, ou campanhas e atividades de direitos humanos que estão acontecendo contra as acusações que estão sendo aplicadas a mim. Eu acredito que estes tipos de atividades podem ser muito úteis, a fim de alcançar a liberdade, e respeitando os direitos humanos de forma correta pode trazer resultados positivos.

Eu quero apreciar todos aqueles estão tentando atingir esse objetivo. Mas, por outro lado, eu gostaria de anunciar minha discordância com as atividades insultantes que causam estresse e problemas que, infelizmente, é feito com a justificação (desculpa) de defesa dos direitos humanos e da liberdade, pois os resultados são tão claros e óbvios para mim.

Eu tento ser humilde e obediente àqueles que estão no poder, a obediência à autoridade que Deus concedeu aos funcionários do meu país, e orar por eles para governar o país segundo a vontade de Deus e serem bem sucedidos em fazer isso . Porque eu sei, que desta forma, eu obedeci a palavra de Deus. Eu tento obedecer, juntamente com aqueles que eu vejo em situação igual à minha. Eles nunca tiveram qualquer queixa, mas apenas deixam que o poder de Deus se manifeste em suas vidas, e embora às vezes lemos que eles têm usado esse direito de se defender, pois eles tinham esse direito, eu não sou uma exceção e usei todas as possibilidades e assim por diante e estou esperando o resultado final.

Então peço a todos os amados que orem por mim como a santa palavra disse. No final eu espero que a minha liberdade vai ser preparada o mais rápido possível, pois as autoridades do meu país vão fazer com o livre arbítrio de acordo com a lei e os mandamentos que são responsáveis para isso.

A graça de Deus e misericórdia sejam sobre vocês agora e para sempre. Amém.

Youcef Nadarkhani

Fonte: Gospel+

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Como é tratada a educação em Natal,RN


É triste a situação da educação em nossa querida Natal. Professores em greve a mais de 20 dias e parece que a solução anda muito longe de ser resolvida. Vejam alguns informes acerca do movimento dos professores.  

Rede municipal tem assembleia nesta sexta

A rede municipal de Natal terá assembleia nesta sexta-feira (11). O encontro será na Assen, às 14h30 e discutirá a Campanha Educacional e Salarial da categoria. É importante que o máximo de trabalhadores compareça à assembleia, principalmente os Educadores Infantis.

Sociedade pede mudanças para a Educação em Natal

“A sociedade quer resolução para a educação do Município do Natal.”, disse uma Mãe de aluno do Centro Municipal de Educação Maria Ilka. Ela não sabe sistematizar as precariedades, mas soube dizer que as coisas vão de "mal a pior".
Essa mãe não sabe que em 2011 todo o dinheiro da Educação resultante da arrecadação do Município foi retido. Mas ela sabe que o serviço prestado parou por falta de pagamento. Ela não entende por que o filho não recebe a merenda para casa, nem entende por que não chegou o fardamento para ele. Mas diz que, apesar de tudo, colabora com o CMEI.
“Sejam essas ou outras situações, o fato é que esta administração tenta enterrar a Educação, exatamente quando a sociedade espera investimentos”, disse a coordenadora geral do Sinte, Fátima Cardoso.
Nunca o Sindicato recebeu tanto apoio da população nas lutas como agora. A sociedade reconhece o papel deste Sindicato na luta pela melhoria da qualidade do ensino nas escolas e nos CMEIS. “Vamos seguir a nossa luta. Agora o nosso objetivo é mobilizar a sociedade para Reconstruir a Educação de Natal no peito e na raça.”, finaliza a sindicalista.
  
Município desconta dias de greve

Os Educadores Infantis estão sendo alvo de novas perseguições. Desta vez, e de forma vergonhosa, receberam no contracheque: Desconto falta da greve. “Esse é o diálogo da administração Micarla, como se não bastassem as ameaças feitas diretamente nos Centros Municipais.”, diz Fátima Cardoso.
A dirigente reclama principalmente porque o desconto é feito enquanto o município deve aos trabalhadores desde 2012 e ignora a necessidade de fazer o enquadramento dos Educadores Infantis. Ainda há férias que não foram pagas, o número de alunos por sala de aula é excessivo, o dinheiro do vale-transporte foi confiscaado e os Educadores Infantis chegam a comprar material didático porque os CMEIs não o recebem da secretaria.
“Abaixo esta tortura. Temos consciência dos nossos deveres e obrigações, diferentemente desta administração, que é um poço de contradições e uma grande geradora de conflitos. Não assistiremos calados a esse desrespeito.”, desabafa a sindicalista.

Por Dan Martins em 8 de maio de 2012 
O programa Globo Ciência, da Rede Globo levantou, em uma de suas últimas edições, a questão sobre ensinar ou não a teoria criacionista nas escolas brasileiras. Para discutir o assunto, o programa usou uma série de entrevistas, principalmente de cientistas que afirmam que o criacionismo é uma questão religiosa.
O programa exibiu quatro entrevistas para discutir o tema, entre os entrevistados três se apresentaram como defensores da ideia de que a teoria de Charles Darwin sobre a evolução das espécies explica melhor a origem da vida do que a visão da criação como obra de uma inteligência superior. Os entrevistados que defenderam essa ideia foram o doutor em física e professor de história da ciência, Lideu de Castro Moreira, a professora de filosofia da Unisinos/RS, Anna Carolina Krebs Regner, e Rosana Tidon, que é doutora em genética da UnB.
Para defender o criacionismo o programa falou com o religioso católico Dom Ancelmo Chagas de Paiva, doutor em direito canônico e diretor da Faculdade São Bento/RJ, que afirmou que o criacionismo não é uma teoria científica por se basear na fé. O religioso afirmou ainda que a Igreja Católica aceita a teoria de Darwin quando se trata de vegetais e animais, que ele classificou com espécie “infra-humana”. O religioso disse ainda acreditar que o corpo humano passou pelo processo de evolução.
O programa foi amplamente criticado pelo jornalista e escritor Michelson Borges, do sitecriacionismo.com. Borges afirma que o objetivo da reportagem não foi debater o tema, mas sim defender o ensino do darwinismo. Criticando o fato de o criacionismo ter sido defendido por um religioso e não um cientista, ele afirmou que o geólogo criacionista Dr. Nahor Neves de Souza Júnior foi procurado pela produção e chegou a gravar uma entrevista, que ficou de fora do programa após a edição.
Borges afirmou que “Nahor falou sobre o criacionismo bíblico a apresentou evidências científicas que dão sustentação a esse modelo. Mas, na hora de editar o programa, os responsáveis simplesmente optaram por descartar a entrevista com um verdadeiro criacionista para colocar no lugar dela a fala de um clérigo católico que apenas apresenta argumentos diluídos advindos de uma visão darwinista teísta que mal compreende do que se trata o verdadeiro criacionismo bíblico”.
Os defensores do evolucionismo entrevistados afirmam que o criacionismo é uma questão de fé e não uma visão científica e, por isso, não deve ser ensinado nas escolas.
http://gospelmais.com.br/

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Senta a Pua!

Novo vídeo sobre a II° Guerra na página de VÍDEOS ESCOLARES. Assistam Senta a Pua! É um documentário sobre a participação do Brasil na grande guerra.

Ataque contra estudantes cristãos na Nigéria causa morte de 18 pessoas


Lagos, 29 abr (EFE).- Pelo menos 18 estudantes morreram neste domingo num ataque com explosivos e armas de fogo realizado contra um auditório da Universidade de Bayero, em Kano, na Nigéria, onde dezenas de jovens acompanhavam uma missa.

Segundo a versão digital do jornal local 'Leadership', dezesseis estudantes e dois professores perderam a vida no ataque, que tinha como alvo a comunidade cristã da localidade, de maioria muçulmana.

Testemunhas disseram ao jornal que verificaram a existência de 18 corpos no local. A polícia provincial, no entanto, só confirmou oito vítimas, enquanto o porta-voz da universidade, Mustapha Zahradeen, afirmou que só sete pessoas morreram no ataque.

Um número ainda indeterminado de feridos foi levado para o Hospital Universitário Malam Aminu Kano, na cidade de Kano, afirmaram fontes dos serviços de emergência da localidade.

Seis homens armados invadiram na manhã de hoje o teatro, onde estudantes cristãos costumam celebrar cerimônias religiosas. O ataque durou meia hora e só terminou quando soldados da Força Militar Conjunta da Nigéria chegaram ao local. De acordo com o 'Leadership', ocorreram três explosões no local.

Os homens armados jogaram bombas no interior da sala e dispararam contra as pessoas que tentavam sair do auditório, segundo relato de testemunhas ao jornal nigeriano 'Vanguard'.

Nenhum grupo reivindicou até o momento a autoria do atentado, embora a suspeita recaia sobre organização islâmica Boko Haram, que há meses vem realizando ataques contra alvos cristãos, principalmente no norte e centro do país.

O Boko Haram luta para implementar a lei islâmica na Nigéria, país que é de maioria muçulmana no norte, e católica, no sul.

Em janeiro, os jihadistas mataram pelo menos 185 pessoas numa série de ataques coordenados nesta mesma cidade do norte da Nigéria, segundo dados divulgados pela polícia provincial.

Na Semana Santa, o Boko Haram matou pelo menos 38 pessoas num atentado realizado em duas igrejas em Kaduna. No Natal, o grupo perpetrou uma onda de atentados que custou a vida de 40 pessoas.

O atentado de hoje ocorreu poucos dias depois da seita islâmica Boko Haram realizar um ataque coordenado às redações do jornal 'This Day' em duas localidades do país, que deixaram seis mortos e dezenas de feridos.

Desde 2009, o Boko Haram matou cerca de 1.200 pessoas, a maioria em ataques perpetrados no norte da Nigéria, segundo o chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, marechal Oluseyi Petinrin.

Com cerca de 150 milhões de habitantes divididos em mais de 200 grupos tribais, a Nigéria, o país mais populoso da África, sofre com tensões por suas profundas diferenças políticas, religiosas e territoriais. 

EFE

quarta-feira, 9 de maio de 2012

Nova aula de história

Na página de AULAS DE HISTÓRIA estamos disponibilizando uma aula sobre Brasil Colônia - Expansão Territorial. Essa aula foi preparada com base no Livro de Gilberto Cotrim - 3ª série -EM. 

Lembrança de dias felizes



Lembrança da Belinha, do Vick [animais] e da nossa mãe no último ano antes da Alzheimer. Hoje todos eles já não estão conosco.

Apesar de proibição, cristianismo chega à Arábia Saudita


Publicado por Valder Damasceno em 9 de maio de 2012 

A Arábia Saudita é um dos países islâmicos mais resistentes ao cristianismo no mundo, de acordo com informações da missão Portas Abertas, o país está entre os que mais cometem violência e perseguição religiosa contra os cristãos. Mas, apesar de toda a repressão, o evangelho tem chegado à região e pessoas têm se convertido à fé cristã.

O país está localizado na região onde o islamismo surgiu, há aproximadamente 1400 anos, desde então o sistema jurídico do estado é baseado na Sharia, a lei islâmica, que define a dissidência ou conversão à outra religião diferente da oficial como um crime grave. Na Arábia Saudita há uma polícia especial para fiscalização dessa leu, que é a Mutaween, ou polícia religiosa. É ela que prende os cristãos quando descobertos em seus cultos clandestinos.

Apesar de toda perseguição e do posicionamento ostensivo e radical dos líderes islâmicos, como o que aconteceu com o um jornalista que foi condenado por blasfêmia, por ter postado uma mensagem no Twitter sobre Maomé.

Porém, mesmo com toda repressão o evangelho tem chegado ao país e pessoas têm se convertido, como foi o caso de Fátima Al-Matayri, que aceitou a Jesus como Senhor e Salvador após ter conhecido o evangelho através da internet. Através do mesmo veículo ela publicou sobre sua conversão em alguns blogs. A jovem mulher, de apenas 26 anos, teve sua língua cortada pelo irmão e seu corpo incendiado até a morte, pelo próprio irmão. Ele pertencia à Comissão Nacional para a Promoção da Virtude e Prevenção do Vício, cujo posicionamento é semelhante ao do governo, ou seja, totalmente contra a religião cristã.

Além da história de Fátima, outros casos de conversão foram relatados, como a de dois jovens que foram presos pela polícia religiosa, eles foram detidos em seu apartamento durante uma reunião de oração. Há outro relato de um jovem universitário que se converteu e agora é alvo das ameaças da família.

Fonte: Gospel+

Dízimos, Malaquias 3.10 e a Teologia de um versículo só

Escrito por Zé Luiz.

Falar sobre dízimos? Lugar comum hoje em dia. Tema obrigatório em quase todos os cultos pela necessidade que os templos “emergentes” tem, para continuar em sua escalada de crescimento.

Hoje, é comum pensar que uma igreja sobrevive sem o Espírito Santo, mas sem a contribuição fiel de sua membresia local, a luz é cortada. Claro, não há nada de paradoxal na óbvia realidade: adia-se a necessidade de Deus em sua própria celebração para que o lugar onde - nem sempre – se celebra Sua presença perdure.

O versículo mais utilizado é Malaquias 3.10

Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim nisto, diz o SENHOR dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu, e não derramar sobre vós uma bênção tal até que não haja lugar suficiente para a recolherdes.

Israel era uma Teocracia. Teocracia é uma sociedade onde ações políticas, jurídicas e policiais são submetidas às normas de alguma religião. A sociedade judaica contemporânea deste profeta vivia este regime. O poder central do país estava em Jerusalém, e seu palácio de governo era o Templo erigido a Jeová, sendo os ministros desse governo os descendentes de Levi.

O profeta, no capítulo anterior, chama aos seus servos - os sacerdotes levíticos - a levarem o seu trabalho mais a sério, para depois, no capítulo seguinte, cobrar à outra parcela da população, os adoradores, o reconhecimento de que tudo que prospera naquela terra vem Dele, e não reconhecer isso é tratado por Ele como roubo.

Até aí, perfeito.

Mas a coisa perde o fundamento quando trazida para o cotidiano, como muitos procuram argumentar.

Há séculos, a ICAR, por exemplo, defende ser a única e santa madre igreja, onde as outras não passam de seitas hereges. Durante a História podemos perceber sangrentas batalhas para fazer valer essa ideia, com a justificativa que o santo nome do Senhor fosse mantido sem máculas.

Em 1500, com o surgimento das teses de Luthero em uma Alemanha cansada da exploração do Vaticano, não demorou para que essa nova igreja reformada ganhasse adeptos em toda a Europa. Antes disso, muitos foram queimados vivos nas fogueiras da Inquisição por tal tentativa. Fica mais claro que, tanto de um lado para o outro, existia grande prejuízo financeiro para um lado ou outro, e a desassociação de um país do controle eclesiástico romano seria manter recursos financeiros dentro do país.

Hoje, no Brasil, igrejas se multiplicam, em reuniões em nome da celebração ao Cristo. Todos defendem que o Reino é o principal intuito nesses recintos, até que se conheça uma dessas reuniões.

A questão é: Onde fica a casa do Tesouro hoje, já que não vivemos uma sociedade Teocrática, ou mesmo o sistema de impostos brasileiro já consome boa parte dos salários (o que sustenta todos esses políticos e gera tantos “benefícios” como saúde, educação, transporte...). Muitas vezes esses dízimos sustentam programas de rádio, TVs, grandes salões, as vezes mansões e carros importados, além promover a inserção de pessoas - cristãs ou não - na política.

A Casa do Tesouro ficava em Jerusalém, onde a sociedade tinha em seus sacerdotes a liderança política e intelectual do país (muitas vezes dominados por estrangeiros).

Não quero aqui afirmar que todos que defendem a literalidade e aplicabilidade deste versículo tentam se beneficiar financeiramente, reclamando para si mesmo – ou a denominação a qual está a frente – o local para onde esses recursos sacerdotais devem ser enviados, mas a abertura de tantas novas igrejas e denominações por pessoas sem a menor qualificação leva a tal questionamento.

Não se rouba a Deus, como defendem os teólogos do único versículo, já que o Templo em Israel já não existe mais, e que os recursos enviados não estão nas mãos de sacerdotes judeus de descendência levítica, e sim de homens e mulheres que reivindicaram para si este recurso por tradição do que já vem sendo feito, e acaba virando carreira profissional.

Aos defensores do versículo único, quero lembrar que o capítulo anterior deste mesmo versículo, o profeta pede para que seus sacerdotes (Paulo chama a TODOS os lavados e remidos de Sacerdócio Santo) honrem Seu nome, e se este líder defende tal versículo fora de contexto para que os recursos de sua igreja não venha a faltar, já falha nisso, antes que possa acusar qualquer um de roubar a Deus.

terça-feira, 8 de maio de 2012

Cristãos nigerianos afirmam que podem recorrer à violência caso não cesse a perseguição no país


Os contínuos ataques a cristãos na Nigéria tem trazido apreensão aos líderes das igrejas no país. Preocupados com a falta de perspectiva do cessar dos ataques, eles afirmam que os cristãos podem vir a tomar medidas extremas para se protegerem.

O principal líder cristão do país, Ayo Oritsejafor, afirmou à agência AP que os cristãos podem abandonar sua posição pacifica caso os ataques não cessem. Ele disse ainda estar fazendo um “apelo final” ao governo para acabar de vez com a violência e os ataques atribuídos ao Boko Haram a grupos cristãos.

O grupo extremista é responsável, somente esse ano, pela morte de mais de 480 pessoas, tanto cristãos como muçulmanos, na sua batalha sectária com o governo central nigeriano. Recentemente veículos de imprensa do país tembém foram alvos de ataques do grupo.

Oritsejafor explicou que “a liderança da Igreja tem até agora conseguido impedir os milhões de ofendidos e também inquietos nigerianos a não revidarem, mas os líderes não tem como garantir que se os ataques continuarem e não for feito nada imediatamente para para parar, pode-se perder o controle destes milhares e partirem para o confronto as estes grupos islâmicos que vem atuando”.


Crentes Verdes,a Escola Dominical e a Maturidade Cristã


A Metáfora da Maturação dos Frutos: – No que diz respeito aos vegetais, fala-se da Maturação dos frutos, quando estão em condições de serem Consumidos na alimentação dos seres humanos e quando sua semente se encontra totalmente formada e pronta para a disseminação. O fruto pode, então, adquirir características como: intensificação do cheiro, mudança da cor ou mesmo a queda do fruto de seu vegetal originário. O antônimo de maduro é imaturo, “verde”.

A maturidade do fruto é que define o tempo da colheita. E a colheita de frutas e hortaliças deve ser feita quando as plantas atingem o máximo de qualidades como sabor, cor, aroma, textura e nutrição. Estas qualidades variam com a espécie, variedade cultivada, época de plantio, clima, tipo de solo e as práticas culturais assim como outros fatores.

A fim de conhecer o momento certo da colheita é preciso conhecer cada espécie cultivada e seu estágio ideal de maturação, pois as características de boa qualidade de cada hortaliça ou fruta e sua vida de prateleira estão relacionadas com a época de colheita. O ponto de maturação é o momento em que a colheita pode ser feita sem a ocorrência de danos e com maior tempo de conservação dos produtos. Este ponto ideal é alcançado quando os frutos atingem todos os fatores físicos e químicos necessários ao processo de amadurecimento estão presentes no fruto .

Que lições a maturação botânica nos dá?

1. Há Crentes Verdes.

O antônimo de maduro é imaturo (ainda que, na linguagem corrente, se utilize a expressão “verde”, devido à cor típica dos frutos ainda em desenvolvimento). Alguns cristãos são verdes, não amadureceram doutrinariamente.

2. Maturidade cristã acontece em estágios.

É preciso considerar que a vida cristã pode se desenvolver por fases. É assim que Deus faz com que uma planta e seus frutos se evoluam em cinco estágios: Crescimento da planta; Florescimento; Maturação fisiológica; Amadurecimento; Senescência (envelhecimento).

3. Maturidade cristã acontece em função de fatores de toda a ordem.

A maturidade varia de acordo com a espécie, com a época de plantio, com o clima, com as práticas culturais e principalmente com o tipo de solo. Isso também se aplica à maturidade espiritual. O Senhor Jesus usou a Parábola do semeador (Mateus 13.3-9,18-22) para falar sobre os diferentes tipos de ouvintes da Palavra de Deus. O semeador deixou cair sua semente em quatro tipos de terra diferentes. Na terra à beira do caminho as aves vieram e comeram, pois é de terra dura, onde todos passam, tudo passa e nada permanece; a terra cheia de pedras, onde a semente brotou, mas como as raízes não tinham profundidade, secou com o sol, as pessoas representadas por este solo são as cujo relacionamento com Deus não durará até os primeiros momentos de dificuldade em sua vida. A semente que caiu e brotou entre espinhos que, sufocada, não deu frutos. E a semente que caiu em terra boa, dando muito fruto, São aquelas pessoas em que a Palavra de Deus encontra guarida em seus corações, elas se tornam frutíferas servindo ao Senhor, servindo ao próximo e proclamando aquilo que o Senhor Jesus fez em suas vidas.

Esta metáfora é continuada pelo Senhor no evangelho de Jesus segundo escreveu João capítulo 15, onde ele ensina que estamos ligados n’Ele, logo, não há desculpas plausíveis para não frutificarmos. Dois questionamentos: Primeiro, nossa ED, nossos Ensinos e Pregações têm sido meios que contribuem para que o povo de Deus, pela graça do Senhor, atinja o grau de maturidade cristã desejado pelo Senhor? Segundo: O ensino que ministramos tem produzido crentes no padrão do Salmo primeiro? Este texto sagrado declara que “Bem-aventurado o varão que [...] tem o seu prazer na lei do SENHOR, e na sua lei medita de dia e de noite. Pois será como a árvore plantada junto a ribeiros de águas, a qual dá o seu fruto na estação própria, e cujas folhas não caem, e tudo quanto fizer prosperará” (Sl 1.1-3; grifo meu). Em que fase nós próprios, nossos alunos, nosso auditório está no que diz respeito à maturidade cristã?

4. Maturidade Cristã tem como pressuposto a disseminação natural da Boa Nova.

Um fruto é maduro quando a sua semente se encontra totalmente formada e pronta para a disseminação, isto é, pronta para a dispersão natural de sementes ou esporos, na época da maturação. Quando o fruto atinge a maturidade, a semente dentro do fruto está pronta para o espalhamento, dispersão, propagação e para difusão. Semelhantemente, um cristão é maduro quando ele testemunha e evangeliza, ou seja, dissemina a semente das boas novas quando o faz de modo natural, como um estilo de vida.

Nossa Escola Dominical (ED) “evangeliza enquanto ensina” , conforme seu slogan histórico? Nossos alunos da ED estão prontos para evangelizar ou exercer os demais aspectos da natureza da missão da igreja (adorar, edificar, servir) espontaneamente da mesma forma que uma semente está pronta dentro de um fruto maduro para a dispersão natural?

5. Maturidade cristã deve levar a igreja a ser relevante para si própria e para o mundo.

Um fruto é maduro e pronto para ser colhido quando ele faz bem para os olhos, para o paladar e para a nutrição do ser humano. A metáfora bíblica da maturidade nos ensina que, somente é maduro, o cristão que se torna relevante para os outros. Isso significa que não basta conhecimento cognitivo dos conteúdos bíblicos. A relevância da igreja é reconhecida pela importância dela para a sociedade em que está inserida. Dizer que somos relevantes é dizer que somos essenciais, indispensáveis. A sociedade não pode viver sem o sal e sem a luz (Mt 5.13).

Uma ED que presta é uma ED relevante, que possui líderes e professores relevantes, alunos relevantes que contribuem para que uma igreja relevante seja formada no poder do Espírito Santo. Se nossa ED, se nós, nossos alunos, nossa igreja desaparecêssemos (não estou falando de arrebatamento) quem sentiria nossa falta? Temos sido relevantes como a igreja de Jerusalém (At 2.47) que “caía na graça de todo o povo”? Nesse sentido, qual a semelhança da nossa ED com a primeira criada pelo jornalista do “Gloucester Journal”, Robert Raikes, no ano de 1780, na cidade de Gloucester, no Sul da Inglaterra?

**Ministração feita no 5º EDUC – Convenção da AD de Stª Catarina.-via Blog do Pastor Robson Brito – Assembléia de Deus Maringá-Pr.


segunda-feira, 7 de maio de 2012


Por Bruno Alves em 4 de maio de 2012 

Em um evento sobre a crescente perseguição religiosa no mundo, o Doutor Carl Moeller, chefe de um grupo de liberdade religiosa evangélica na Califórnia, afirmou que os cristãos são “os mais perseguidos no mundo”. No anúncio feito na quinta-feira, a organização sem fins lucrativos disse que o cristianismo é a religião mais perseguida no planeta com base em informações.

Carl havia citado em discurso no ano passado no Fórum Pew sobre Religião e estudo da Vida Pública, que 70% da população mundial vive em um ambiente religiosamente intolerante e 32% vivenciou um aumento na hostilidade religiosa em nível social ou governamental.

“Em termos de números absolutos, o grande tamanho das populações cristãs ao redor do mundo, onde são reprimidos ou restritos… Se você contar mártires, mortos, ou contar com aqueles que vivem em regimes, consideráveis ​​populações cristãs vivem sob restrições extremas em lugares como a China, Indonésia, e claro, Oriente Médio “, disse Carl.

Ele também observa que a maior deturpação religiosa intencionalmente é praticada pelo islamismo, agravada pelo analfabetismo e a pobreza. Para os dados, ele utilizou metodologias das organizações Portas Abertas e Pesquisa Pew.

No discurso, Carl falou sobre os problemas com os cristãos no Egito, Síria, Iraque e Nigéria, citando o recente ataque terrorista do grupo islâmico Boko Haram. “O que todos nós temos em comum é que estamos interessados ​​em combater o que chamamos de um flagelo crescente de repressão da liberdade religiosa”.

Um antigo projeto no senado americano, conhecido com SB 1245, se aprovado, criaria um “enviado especial” para as minorias religiosas no Oriente Médio e sudeste da Ásia.

“Eu acredito que existem pessoas de boa vontade de fé de todas as crenças religiosas de todo o mundo, capaz de entender os tipos de coisas que estávamos falando aqui hoje. O músculo moral dos Estados Unidos pode ser usado para salvar milhões de vidas da opressão, prisão e até da morte”, finaliza Carl.

Fonte: Gospel+

Pesquisa comprova que judeus têm “marca no DNA”


Autor estabelece conceito de raça distinta dos descendentes de Abraão
por Jarbas Aragão

Pesquisa comprova que judeus têm “marca no DNA”

Em seu novo livro, “Legacy: A Genetic History of the Jewish People” [Legado: Uma História da Genética do Povo Judeu], Harry Ostrer, médico geneticista e professor da Escola de Medicina da Faculdade Albert Einstein, em Nova York, afirma que os judeus são mais diferentes que se imaginava.


As diferenças que os judeus possuem, é uma espécie de “assinatura genética distinta”. Quando os nazistas tentaram exterminar os judeus com base em uma suposta distinção racial, muitos alegavam que isso não fazia sentido, pois os judeus não seriam uma raça e sim uma etnia.


“Quem é judeu?” tem sido uma questão fundamental para os judeus ao longo da história. O que provaria a identidade judaica? Suas diferentes crenças religiosas, práticas culturais e laços de sangue?


Os geneticistas têm consciência de que certas doenças, como câncer de mama, afetam mais os judeus. Ostrer, que também é diretor de testes genéticos no Centro Médico de Montefiore, vai mais além, afirmando que os judeus são um grupo homogêneo, podendo sim ser caracterizado como o que podemos chamar de “raça”.

Na maior parte dos 3.000 anos de história do povo judeu, o que veio a ser conhecido como “excepcionalismo judeu” não era controversa. Devido a uma tradição de isolamento cultural, e defesa do casamento apenas entre judeus garantiram a preservação de alguns traços

linguísticos e culturais.


Agora, com a ciência moderna, eles não poderão mais ser vistos apenas como “tribos”. Ostrer explica que no século 20 a genética emergiu como uma ciência fundamental. Desde os tempos de Maurice Fishberg, um médico judeu de Nova York que viveu no século passado, havia uma tentativa da medicina de se provar essa distinção.

Fishberg media o tamanho do crânio de seus pacientes e tentava explicar por que os judeus pareciam ser atingidos por algumas doenças mais do que outros grupos. Embora o mero formato do crânio forneça informações limitadas sobre as diferenças humanas, seus estudos conduziram a mais pesquisas ligando judeus à genética.

Ostrer divide seu livro em seis capítulos, que representam os vários aspectos do judaísmo:

Olhando os judeus, patriarcas, genealogias, tribos, traços genéticos e identidade. Cada capítulo apresenta um importante cientista ou figura histórica que avançaram consideravelmente na compreensão do judaísmo.

“Legacy” pode causar algum desconforto a seus leitores. Para alguns judeus, a noção de um povo geneticamente relacionado é um remanescente embaraçoso do sionismo que se popularizou no final do século 19. Obviamente, sociólogos e antropólogos culturais, ainda ridicularizam o conceito de “raça”, afirmando que não existem diferenças significativas entre

grupos étnicos.

Para os judeus, a palavra ainda carrega a associação especialmente odiosa com o nazismo. Eles argumentam que o judaísmo se transformou de um culto tribal em uma religião mundial reforçada por milhares de anos de tradições culturais.

Com o primeiro mapeamento de DNA da história, cerca de 10 anos atrás, os geneticistas acreditam que a diferença entre os diferentes “tipos” de seres humanos não passariam de 0,1%. Mas é bom lembrar que esse 0,1% apresenta cerca de 3 milhões de pares de nucleotídeos no genoma humano. Eles determinam, por exemplo, cor da pele ou do cabelo e suscetibilidade a determinadas doenças. Seriam como um mapa inquestionável de nossas

árvores genealógicas.

Tanto o projeto do genoma humano quanto a pesquisa de doenças descartam o termo “raça”, preferindo conceitos mais neutros, como “população”. Resumia a sua essência, raça seria o equivalente a “região de origem ancestral”. Isso nunca foi objeto de disputa entre os judeus, que traçam sua origem a Abraão, que viveu a maior parte de sua vida na terra chamada hoje de Israel.


As conclusões de Ostrer demoraram décadas de sua carreira e ajudam a explicar hoje a base genética de doenças comuns e raras. Segundo ele, os judeus podem ser identificados pelas 40 ou mais doenças que os afligem desproporcionalmente, uma conseqüência inevitável da endogamia.


Ele traça inclusive a história de numerosas doenças tipicamente “judias”, incluindo três mutações genéticas do câncer de mama e de ovário que marcam os que são indelevelmente “filhos de Abraão.” Sua conclusão é simples, ser judeu não é algo determinado pela religião ou local de nascimento é uma marca genética carregada por todos que compartilham esse título.

Traduzido e adaptado de Forward


domingo, 6 de maio de 2012

O mundo pede socorro

Recebi essa mensagem no Facebook e me incomodou profundamente. Que crime esses homens e mulheres cometeram para merecer esse fim?

Hoje já é comum em nosso país a instalação de mesquitas muçulmanas, só espero que não importemos também a intolerância religiosa.


Violência religiosa na cidade de Jos no norte da Nigéria, assainou quase 500 mortos. Durante todo o fim de semana, os ataques dos muçulmanos do grupo étnico de fulani contra os pastores cristãos desta região tem atraído o... pior fantasma no país. 

O número de mortos é difícil dizer exatamente. A imprensa local falou de 150 mortos, mas os dados do governo multiplica esse número. De acordo com fontes do governo, três aldeias cristãs de Jos foram atacadas durante o fim de semana inteiro por grupos muçulmanos armados com facões. 

A imprensa local fala de vingança pelo assassinato de centenas de pessoas nesta cidade em Janeiro passado. O exército foi implantado na área e Presidente Goodluck Jonathan pediu que eles interromper o fluxo de armas. A maioria das mortes nas aldeias de Zot e Dogo-Nahawa são mulheres e crianças. 

De acordo com a BBC, dois locais foram destruídos, de acordo com o testemunho de um trabalhador de Stefanus de ONG. Um residente disse à agência Reuters que os atacantes vieram em Dogo Nahawa com armas de fogo. "Eles começaram a atirar ao ar para levantar as pessoas fora de suas casas, e uma vez que estavam fora cortando-os com catanas." Jos localiza-se na metade do caminho entre o norte na maior parte muçulmano e cristãs regiões do Sul. Vamos nos unir em oração pelos cristãos da Nigéria.

Ilana Corrêa

CULTO DA IGREJA PERSEGUIDA
Vigília Missionária
Primeira Igreja Batista em Jardim Aeroporto- Parnamirim/RN (tel.8777 3337)
Dia 11 de maio de 2012
Horario: 22hs às 05hs (sexta-feira)
Esperamos por você!!!
VAMOS ORAR E LEMBRAR DE NOSSOS IRMÃOS EM TODO MUNDO!!!

Meus irmãos de perto e da distância. Multipliquem esse clamor em suas igrejas. É hora de despertar do sono espiritual.