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sábado, 15 de fevereiro de 2025

Fidelidade a Deus

 

Reflexão baseada em Mateus 21:28-32 

Introdução

 A parábola dos dois filhos em Mateus 21:28-32 é uma poderosa ilustração sobre a fidelidade a Deus.

Vamos explorar este tema dividindo-o em três pontos principais e refletir sobre duas aplicações práticas para a vida dos irmãos.

·         O contexto desta passagem está associado a ação de Cristo em purificar o tempo [15-19] que incluem as curas e ao ensino no templo [e todo ministério] e a resposta de Cristo ao questionamento dos principais sacerdotes, os escribas e anciãos [Mt 21.23;Mc 11.27; Lc 19.45-47;  20. 1]

·         Curiosidade acerca deste texto. Ele corresponde a última semana de Cristo antes da paixão, na verdade corresponde a uma terça-feira, quando se confronta com os religiosos de então acerca da verdade divina [Mt 21.23-23.39; Mc 11.27-12.44; Lc 20.1-21.4].

A parábola também expõe a INCAPACIDADE dos LÍDERES RELIGIOSOS em responder corretamente ao ministério profético de João Batista.

·         Ao responder que não sabiam a origem do batismo de João, visto que, João assim como Jesus Cristo desenvolveu seu ministério a parte da autoridade oficial judaica denunciou sua ignorância e falta de base sobre a qual avaliar o ministério de Jesus.

Se não sabe se João era de Deus ou não muito menos tinham condições de avaliar Jesus Cristo. Diante disto, Jesus não responde a sua pergunta e expõe a ignorância e falta de sinceridade deles.

Aqueles homens definitivamente agiam:

·         de forma hipócrita, não vivem o que pregam;

·         eram portanto, desobedientes a Deus, visto que, o fruto da vida [ações], em última análise, comprova se uma pessoa é ou não obediente à mensagem de Deus.

Para ilustrar essa verdade Cristo lhe contou uma parábola.

28 — O que vocês acham? Um homem tinha dois filhos. Chegando-se ao primeiro, disse: "Filho, vá hoje trabalhar na vinha."29 Ele respondeu: "Não quero ir." Mas depois, arrependido, foi.30 Dirigindo-se ao outro filho, o pai disse a mesma coisa. Ele respondeu: "Sim, senhor." Mas não foi.31 Qual dos dois fez a vontade do pai? Eles responderam: — O primeiro. Então Jesus disse:  — Em verdade lhes digo que os publicanos e as prostitutas estão entrando no Reino de Deus primeiro que vocês.32 Porque João veio até vocês no caminho da justiça, e vocês não acreditaram nele; no entanto, os publicanos e as prostitutas acreditaram. Vocês, porém, mesmo vendo isso, não se arrependeram depois para acreditar nele.

Pontos Principais

1.      A importância da obediência verdadeira

Jesus conta a parábola de um pai que pede aos seus dois filhos para trabalharem na vinha. O primeiro filho inicialmente recusa, mas depois se arrepende e vai. O segundo filho rapidamente concorda, mas não cumpre a promessa.

·         Esta narrativa enfatiza que a obediência verdadeira a Deus é demonstrada através das ações e não apenas pelas palavras. Palavras vazias [amor, irmandade etc.] tem enchido os discursos de muitos grupos evangélicos em nossos dias. De certa forma nos enfadam e quase nos desanima a servir a Deus, “QUASE”, pois, a muita vontade, mas pouco ou nenhum compromisso EM SERVIR AO REINO. Se fala muito de amor enquanto os corações estão cheios de preconceito, intolerância e morte.  

·         A fidelidade a Deus requer um coração arrependido e uma disposição para agir conforme Sua vontade.

2.      Reconhecimento e arrependimento

 

O primeiro filho, que inicialmente desobedeceu, mais tarde reconhece seu erro e se arrepende. Este ato de arrependimento é crucial na vida cristã.

·         A fidelidade a Deus não significa ausência de falhas, mas sim a capacidade de reconhecer nossos erros e buscar a correção através do arrependimento.

·         Este ponto nos lembra que Deus valoriza um coração contrito e disposto a mudar.

17 Sacrifício agradável a Deus é o espírito quebrantado; coração quebrantado e contrito, não o desprezarás, ó Deus. Salmos 51.17

 

3. Coerência entre palavras e ações

O segundo filho prometeu obedecer, mas suas ações não corresponderam às suas palavras. Isso destaca a necessidade de coerência em nossa caminhada com Deus.

·         A fidelidade a Deus se manifesta quando nossas palavras de compromisso são acompanhadas por ações que comprovam nossa devoção.

·         Deus busca seguidores cuja fé é refletida em suas atitudes diárias.

Aplicações para a Vida dos Irmãos

 

1. Praticar o arrependimento genuíno

Assim como o primeiro filho, somos chamados a praticar o arrependimento genuíno. Isso significa estar dispostos a:

·         Reconhecer nossas falhas diante de Deus e

·         Buscar uma transformação real.

A fidelidade a Deus envolve uma constante autoavaliação e uma disposição para corrigir nossos caminhos sempre que necessário.

2. Alinhar palavras e ações

Devemos nos esforçar para que nossas palavras de fé e compromisso com Deus sejam refletidas em nossas ações.

·         A coerência entre o que dizemos e o que fazemos é um testemunho poderoso da nossa fidelidade a Deus.

·         Que nossas vidas sejam um reflexo da nossa devoção, mostrando ao mundo a verdadeira essência de ser discípulo de Cristo.

Conclusão

A parábola dos dois filhos em Mateus 21:28-32 nos ensina lições valiosas sobre fidelidade a Deus.

·         Que possamos buscar a verdadeira obediência,

·         Praticar o arrependimento genuíno e

·         Alinhar nossas palavras com nossas ações, vivendo de maneira que glorifique a Deus em todos os aspectos de nossas vidas. Amém.

Fim

sábado, 18 de janeiro de 2025

Filhos de Deus x Religioso

1 João 4:7 Amados, amemo-nos uns aos outros, porque o amor procede de Deus; e todo aquele que ama é nascido de Deus e conhece a Deus. 8 Aquele que não ama não conhece a Deus, pois Deus é amor.

E agora? Esta é uma característica do caráter de Deus. Como servos de Deus, devemos espelhar esse amor ao nosso próximo.

Não pensem que são filhos de Deus se não existe em vós tal disposição para amar.

No máximo, o homem religioso será filho bastardo do seu ego, mas não de Deus.

[ ] Se não controla a sua língua, mas espalha veneno mortal sobre aqueles que Deus retirou das trevas para a luz;

[ ] Se ama armar tropeços espirituais;

[ ] Se se exercita em brincar com as emoções do próximo, escondendo-se por trás desta máscara de santidade;

[ ] Se justifica suas atitudes em valores e ideologias humanas, classificando seu próximo como merecedor ou não do amor de Deus, e quando estes se afastam do caminho se alegra, tendo em mente a pretensa confirmação dos seus pensamentos excludentes.

Se cuida! Aquele que não ama não conhece a Deus, pois Deus é amor.

O amor de Deus é prático e não teórico. Jamais será pela muita palavra que conheceremos o verdadeiro filho de Deus, mas pelo seu modo de vida.

"Pelos seus frutos os conhecereis. Colhem-se, porventura, uvas dos espinheiros ou figos dos abrolhos? Assim, toda árvore boa produz bons frutos, porém a árvore má produz frutos maus. Não pode a árvore boa produzir frutos maus, nem a árvore má produzir frutos bons. Toda árvore que não produz bom fruto é cortada e lançada ao fogo. Assim, pois, pelos seus frutos os conhecereis." Mateus 7:16-20