Fonte: O mundo ao minuto.
Descoberta de crânios de mulheres e crianças em torre do Império Asteca é algo de que não há registro, dizem arqueólogos. Fique com uma galeria dos trabalhos de escavação.
Volta
à ordem do dia – na área da arqueologia – a discussão em torno da
cultura do sacrifício do Império Asteca, depois de terem sido
encontrados crânios de mulheres e crianças no meio das centenas que
formam as paredes do Templo Maior, situado na cidade do México.
Os
arqueólogos já descobriram mais de 650 crânios embutidos nas paredes
cilíndricas em torno do Templo Maior, um dos principais da capital
asteca Tenochtitlán, agora conhecida como cidade do México.
Estas
paredes que estão agora a ser estudadas fazem parte de uma torre que se
acredita ter sido feita para aterrorizar os conquistadores espanhóis, na
altura em que estes conquistaram a cidade sob o comando de Hernán
Cortés.
Esperava-se que todos os crânios fossem de homens, mas as
escavações vieram trazer algo novo. “Estávamos à espera só de homens,
homens jovens obviamente, como eram os guerreiros, aquilo que é estranho
com as mulheres e crianças é que supostamente não vão para a guerra.
Alguma coisa aconteceu da qual não temos registro, isto é mesmo novo”,
indicou um dos arqueólogos, de acordo com o The Guardian.
O
Templo Maior, patrimônio mundial da UNESCO desde 1987, foi descoberto
no coração da cidade do México no anos 30 e durante as décadas que se
seguiram, durando os trabalhos de escavação desde o início dos anos 80
para resgatar, conservar e estudar a estrutura.
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