sexta-feira, 29 de maio de 2015

MSF comemora a notícia de que a Libéria está livre do Ebola, enquanto pede por monitoramento contínuo da doença

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“Ainda estamos aqui”: a batalha contra o Ebola em Serra Leoa continua

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O cenário político internacional nos dias do profeta Ezequiel

Contexto Histórico de Ezequiel

O contexto histórico em que Ezequiel está inserido corresponde ao período de transição entre o fim do Império Assírio e ascensão do Império Caldeu [babilônico]. Os soberanos seus contemporâneos foram: Josias [640-609 a.C.], Joacaz [609 a.C.], Jeoaquim [609-597 a.C.]Joaquim [597 a.C.], Zedequias [597-587 a.C.].
Durante o reinado de Josias tivemos uma grande reforma religiosa com implicações políticas. Na época bíblica os súditos de um rei eram obrigados a servirem a divindade do seu senhor, dai, o retorno ao Senhor preconizado por Josias ser fruto também de uma opção política, ou seja, se livrar da influência cultural Assíria. Nesse tempo o Império assírio estava em franca decadência e a Babilônia já despontava como uma opção política ideal para equilibrar as forças em sua região. O Egito era uma ameaça constante.
Josias como nos conta a história morreu muito jovem enfrentando de forma suicida o faraó Neco que estava indo em socorro do rei Assírio [Crônicas Babilônicas).
Com a morte de Josias assume o trono Jeoacaz que reina por pouco tempo. Diante do fracasso militar contra as forças da Babilônia [em parte pelo desgaste no enfrentamento com Josias], Neco investe sobre a Palestina como forma de manutenção de um espaço vital a seu império. Jeoacaz é preso e levado para o Egito reinando em seu lugar Jeoaquim.
Esse soberano era um irresponsável não se interessando pelos problemas do Estado, nem do povo. Jeremias o desprezava por seus projetos pessoais (Jr 22.13-19).

“Ai daquele que edifica a sua casa com injustiça, e os seus aposentos sem direito, que se serve do serviço do seu próximo sem remunerá-lo, e não lhe dá o salário do seu trabalho. Que diz: Edificarei para mim uma casa espaçosa, e aposentos largos; e que lhe abre janelas, forrando-a de cedro, e pintando-a de vermelhão. Porventura reinarás tu, porque te encerras em cedro? Acaso teu pai não comeu e bebeu, e não praticou o juízo e a justiça? Por isso lhe sucedeu bem. Julgou a causa do aflito e necessitado; então lhe sucedeu bem; porventura não é isto conhecer-me? Diz o Senhor. Mas os teus olhos e o teu coração não atentam senão para a tua avareza, e para derramar sangue inocente, e para praticar a opressão, e a violência. Portanto assim diz o SENHOR acerca de Jeoiaquim, filho de Josias, rei de Judá: Não o lamentarão, dizendo: Ai, meu irmão, ou ai, minha irmã! Nem o lamentarão, dizendo: Ai, senhor, ou, ai, sua glória! Em sepultura de jumento será sepultado, sendo arrastado e lançado para bem longe, fora das portas de Jerusalém. ” Jeremias 22:13-19

Do decorrer do seu governo a reforma do rei Josias é posta abaixo e as consequências disso estão escritas na visão de Ezequiel (8. 1-8).

“Sucedeu, pois, no sexto ano, no sexto mês, no quinto dia do mês, estando eu assentado na minha casa, e os anciãos de Judá assentados diante de mim, que ali a mão do Senhor DEUS caiu sobre mim. E olhei, e eis uma semelhança como o aspecto de fogo; desde o aspecto dos seus lombos, e daí para baixo, era fogo; e dos seus lombos e daí para cima como o aspecto de um resplendor como a cor de âmbar. E estendeu a forma de uma mão, e tomou-me pelos cabelos da minha cabeça; e o Espírito me levantou entre a terra e o céu, e levou-me a Jerusalém em visões de Deus, até à entrada da porta do pátio de dentro, que olha para o norte, onde estava o assento da imagem do ciúmes, que provoca ciúmes. E eis que a glória do Deus de Israel estava ali, conforme o aspecto que eu tinha visto no vale. E disse-me: Filho do homem, levanta agora os teus olhos para o caminho do norte. E levantei os meus olhos para o caminho do norte, e eis que ao norte da porta do altar, estava esta imagem de ciúmes na entrada. E disse-me: Filho do homem, vês tu o que eles estão fazendo? As grandes abominações que a casa de Israel faz aqui, para que me afaste do meu santuário? Mas ainda tornarás a ver maiores abominações. E levou-me à porta do átrio; então olhei, e eis que havia um buraco na parede. E disse-me: Filho do homem, cava agora naquela parede. E cavei na parede, e eis que havia uma porta. ” Ezequiel 8:1-8


No quarto ano do seu reinado as duas maiores forças militares do seu tempo entram em conflito, o faraó Neco avança sobre a Babilônia com o apoio Sírio e sofre pesadas derrotas [Carquemis, 605 a.C., e Hamate). Diante desse desastroso resultado, o Egito perde parte do seu domínio territorial. A região da Palestina passa para o domínio caldeu e Jeoaquim torna-se tributário de Nabucodonosor (2 Reis 24.1).

Em 601 a.C., o faraó Neco já havia reorganizado seu exército e novamente marchava contra Nabucodonosor numa clara tentativa de reverter o quadro político em seu benefício. É nesse momento que Judá escolhe seu lado na guerra e investe tudo nas forças egípcias.  Sem lhes dar muita atenção, Nabucodonosor manda uma pequena parte do seu exército junto com alguns dos seus vassalos [sírios, amonitas e moabitas - 2. Reis 24.2; Jr 35.11] para pilharem Jerusalém. Nesse tempo Jeoaquim é assassinado [2 Reis 36. 6] deixando em seu lugar seu filho Joaquim [Jr 22.24,28; 1 Cr 3.16]. Em dezembro daquele ano Nabucodonosor vai pessoalmente a Jerusalém para reprimir o levante [598 aC.].

Joaquim resiste ao cerco babilônico por três meses. Sem a esperada ajuda egípcia [2 Rs 24. 7] se rende a ao rei caldeu sendo levado cativo para a Babilônia (2 Reis 25.27-30). A última informação que temos do rei Joaquim está registrada em 2 Reis 25. 27-30.

“Depois disto sucedeu que, no ano trinta e sete do cativeiro de Joaquim, rei de Judá, no mês duodécimo, aos vinte e sete do mês, Evil-Merodaque, rei de babilônia, no ano em que reinou, levantou a cabeça de Joaquim, rei de Judá, tirando-o da casa da prisão. E lhe falou benignamente; e pôs o seu trono acima do trono dos reis que estavam com ele em babilônia. E lhe mudou as roupas de prisão, e de contínuo comeu pão na sua presença todos os dias da sua vida. E, quanto à sua subsistência, pelo rei lhe foi dada subsistência contínua, a porção de cada dia no seu dia, todos os dias da sua vida.”  [2 Reis 25:27-30]

Zedequias assume o lugar do rei de Judá como regente temporário. Para os judeus cativos na Babilônia, as condições do rei Joaquim era um sinal de Deus para seu rápido retorno a Terra Santa. O próprio Ezequiel evita tratar Zedequias como rei [melek], marcando suas profecias segundo o exílio do Rei Joaquim [1.12].

Partidário dos Babilônios e amigo de Jeremias (Jr 37-38), Zedequias não possuía a força política necessária para governar Judá em meio a um turbilhão de intrigas política que punha fogo em toda região. Engodado pelos grupos pro egípcios e incapaz de resisti-lo politicamente [mesmo com apoio do profeta Jeremias] se ver envolvido em mais um levante liderado pelo Egito [faraó Psamético II - 593-588] e seus vizinhos moabitas, edomitas, amonitas e fenícios [Tiro e Sidom].

Na definição do conflito só a cidade de Tiro marchou ao lado de Judá e o Egito, os demais Estados provavelmente se retiraram da aliança ou colaboraram com Nabucodonosor na repressão a Judá. Ezequiel aponta-os como responsáveis pela desgraça de Judá e os condena [Ez 25]. Os oráculos de Ezequiel contra o Egito e Tiro são os mais severos [Cap. 26-32]. A destruição de Jerusalém foi uma vitória momentânea de satanás em seu plano de inviabilizar a vinda do Messias. Nessa empresa morre Zedequias.

Gedalias é o novo governador de Judá, imposto pelo próprio Nabucodonosor. Por ser reconhecido como um homem simpatizante dos babilônios é morto em Mispa por Ismael, membro da família real. Morto Gedalias ocorre a dispersão dos judeus para o Egito com receio de represarias por parte do exército Babilônio. Nessa ação Jeremias é obrigado a viajar com os imigrantes políticos para o Egito onde morre [Jr 40.44].

Em meio a toda essa agitação política encontramos Ezequias e Jeremias. Apesar de serem contemporâneos não se referiram em seus escritos, muito embora tenham trabalhado sobre os mesmos temas. Taylor cita várias características em comum entre esses dois homens de Deus. São elas:
                    Ambos defenderam a verdade divina;
                    Visualizaram o futuro de Israel;
                    Combateram o fatalismo;
                    Proclamaram o princípio da retribuição individual;
·              Da necessidade de arrependimento pessoal;
                    Previram o exílio prolongado e a restauração do povo de Deus;
                    Falaram contra os falsos profetas;
                    Pregaram sobre a paz em tempo de guerra.
Eram homens de Deus a serviço do Senhor.



 Bibliografia
LASOR, William S. Introdução ao Antigo Testamento. 2º ed. São Paulo, Vida Nova, 2002.

TAYLOR, John B. Ezequiel: introdução e comentário.1ª. ed. São Paulo: Mundo Cristão, 1984.


Pastores no Sudão estão sendo julgados por pregarem a mensagem de Cristo

Christian News
Tradução: Google Tradutor

SUDÃO-ÁFRICA DO SUL.-.- Dois pastores poderão ser sentenciados a morte por pregar sua fé cristã no vizinho Sudão do Norte.

Michael e Peter Yat Yen, presbiterianos pastores, foram presos quando realizavam uma ação evangelística em Cartum. Eles estão em julgamento desde 19 de maio.

A acusação contra eles é por suposta "incitação a grupos organizados" e "ofender o Islã", que na lei sudanesa é punido com prisão perpétua ou pena de morte.

Yat Michael foi preso em dezembro passado depois de pregar numa igreja do Sudão. Pedro foi preso em janeiro, quando procurando informações sobre a prisão de Michael.

Os defensores dos direitos humanos disseram que a prisão dos pastores é um exemplo claro da perseguição que os cristãos vem sofrendo nas mãos do governo islâmico do Sudão.

O julgamento contra os dois ministros estava programado para começar ontem, mas foi adiada para 31 de maio, de acordo com a Fox News.

A localização dos pastores no sistema prisional sudanês é desconhecida o que para os especialistas uma clara violação da lei internacional dos direitos humanos.

Cerca de um mês atrás, as autoridades sudanesas comunicaram à família que Michael e Peter que eles foram levados para a delegacia de polícia em Cartum, afirmou a esposa de Michael em uma entrevista à Fox News.

Em 2015 o Sudão se tornou o 6º país africano, onde os cristãos sofrem perseguição. Em 2014 ele ocupava o 11º lugar da lista de países que perseguem cristãos. Essa realidade indica que a perseguição aumentou dramaticamente em menos de um ano naquele país, dizem especialistas.

quinta-feira, 28 de maio de 2015

Esqueletos revelam lado obscuro dos conventos medievais

2 ossadas foram descobertas no local que costumava ser oLittlemore Priory, um convento fundado na região de Oxford em 1100 e que foi dissolvido em 1525. Entre os esqueletos estavam homens, mulheres e crianças. 

De acordo com o arqueólogo Paul Murray, que lidera as operações, quando enterros aconteciam dentro de áreas da igreja, provavelmente os mortos eram pessoas muito ricas ou membros do clero. 

Até agora sabe-se que 35 das ossadas são de mulheres e 28 de homens. As outras 29 ainda não tiveram o gênero determinado.


  (Foto: JOHN MOORE HERITAGE SERVICES) (FOTO: JOHN MOORE HERITAGE SERVICES)

Em um dos caixões de pedra mais bem-construídos estava uma mulher que morreu com, aproximadamente, 45 anos. Acredita-se que ela foi uma das 20 madres superioras que assumiram a posição durante a existência do convento.

Outros túmulos incomuns tinham um bebê provavelmente recém-nascido, um esqueleto com sinais de trauma craniano (possivelmente a causa da morte) e, o mais curioso, uma mulher com a face voltada para baixo - provavelmente um sinal de que ela estaria pagando por seus pecados em morte. 

Uma das hipóteses para a identidade desta mulher é que ela seria uma das 'freiras pecadoras' denunciadas por um antigo cardeal, o Cardeal Wosley, quando o convento foi fechado. 

A última madre superiora do convento, Katherine Wells, foi deposta após dar a luz a uma filha ilegítima, provavelmente fruto de uma relação com um padre. Ela também teria roubado pertences do convento para conseguir dinheiro e criar sua filha. Há registros de outra freira, na época de 1517, que teria sido denunciada após ter um filho com um homem casado.

A vida no convento era severa, com espancamentos sendo usados como punição para freiras. Em 1518 uma das irmãs foi punida por 'brincar com garotos' sendo trancada por três dias na despensa - ela só saiu quando deu um jeito de queimar as provisões ali dentro e quebrou a janela.

Os esqueletos que estão sendo analisados serão removidos da área - que será reaproveitada para a construção de um hotel - e enterrados novamente em chão consagrado.

Via Discovery

sábado, 23 de maio de 2015

Aqueduto da dinastia dos Hasmoneus é descoberto em Jerusalém

Arqueólogos descobriram uma parte da estrutura de um aqueduto da Era Romana, que transportava água para Jerusalém mais de 2.000 anos atrás. A antiga estrutura foi encontrada durante a construção de um gasoduto de esgoto no bairro de Umm Tuba, na região de Har Homa.

O líder da escavação, Ya’akov Billig, da Autoridade de Antiguidades de Israel, explicou à Agência de Notícias Tazpit que o “Aqueduto Subterrâneo de Jerusalém” foi construído pela Dinastia dos Hasmoneus há mais de dois mil anos, a fim de fornecer água para Jerusalém.

Ele também mencionou que a infraestrutura estava em uso até aproximadamente um século atrás, quando se tornou desnecessário por causa do uso das bombas elétricas instaladas durante o Mandato Britânico.

A Autoridade de Antiguidades de Israel disse que está tomando providências para evitar qualquer dano ao aqueduto, e está trabalhando para expor partes de suas ruínas, estudá-las e torná-las acessíveis ao público em geral.

Outras seções do longo aqueduto foram previamente conservadas para o público, incluindo o túnel Armon Ha-Natziv e a Piscina do Sultão.

Fonte: CPAD

segunda-feira, 18 de maio de 2015

Lagar de vinho de 1400 anos aparece misteriosamente em Jerusalém

Enquanto corria no parque em um bairro de Jerusalém, um atleta local tropeçou em uma antiga ruína que anteriormente não estava lá.

O morador de Jerusalém imediatamente relatou a estranha descoberta para a Autoridade de Antiguidades de Israel (AAI), que confirmou que eles não tinham escavações arqueológicas em andamento naquele bairro ou nenhum conhecimento de quaisquer ruínas naquele local.

No entanto, depois de chegar ao local, os arqueólogos da AAI ficaram surpresos ao descobrir um lagar (local de produção) de vinho de 1.400 anos de idade totalmente e meticulosamente escavado na rocha e exposto ao mundo.

“Nossa equipe ficou chocada”, disse o porta-voz da AAI à agência de notícias Tazpit. “Eles viram um antigo lagar de vinho cuidadosamente exposto onde não existia nenhum, onde nem um único arqueólogo jamais escavou”.

Os funcionários da AAI ficaram incomodados com o mistério até que ele foi revelado pela equipe que assumiu a preservação do local, que disse que o antigo lagar foi descoberto e exposto pelas crianças locais. As crianças do bairro, ao que parece, eram ávidas fãs de arqueologia e simplesmente foram “fingindo” que estavam em uma floresta em torno do bairro.

O jogo delas se transformou em realidade quando foram elogiadas pelo AAI por seus cuidados com a ruína e o trabalho delicado em explorar o lagar preservando-o ao mesmo tempo.

Fonte: CPAD

sábado, 16 de maio de 2015

Perguntas: Quem era Tammuz?

Perguntas: Quem era Tammuz?: Quem era Tammuz por quem as mulheres judias choravam (Ez 8:14)? Por que essa atividade no templo era um das “grandes abominações” (Ez 8:6, 1...

quinta-feira, 14 de maio de 2015

Egito vai reconstruir o Farol de Alexandria, uma das sete maravilhas do mundo antigo

Estrutura imponente cuja altura equivalia a de um prédio de 43 andares pode voltar a ocupar as margens do Mediterrâneo 700 anos depois de ter sido completamente destruída.


130 metros, ou um prédio de 43 andares. Era esta a altura do Farol de Alexandria, aquela que, durante muitos séculos, fora uma das maiores construções já erguidas pela humanidade. Tamanha imponência lhe rendeu um lugar na seleta lista das sete maravilhas do mundo antigo, das quais apenas a Grande Pirâmide do Egito se manteve em pé até os dias de hoje. Apesar de o mítico farol não ter resistido à ação do tempo, parece que os humanos do século XXI terão a oportunidade de contemplá-lo em todo o seu esplendor, nas dimensões oficiais, a poucos metros de onde foi originalmente construído.

É o que prometeu o Comitê Permanente do Egito para Antiguidades, depois de uma reunião no fim de maio que aprovou os planos de reconstrução. “Os membros aprovaram um projeto antigo submetido previamente pelo governo de Alexandria, que visa reviver o farol”, declarou Mostafa Amin, secretário-geral do Conselho Supremo de Antiguidades, ao jornal egípcio The Cairo Post. Agora, falta somente o aval das autoridades locais para o projeto sair do papel e as obras começarem, na mesma ilha de Faros onde a estrutura um dia esteve – o termo “farol”, inclusive, deriva do nome do lugar.

Construída por volta do ano 280 a.C. pelo arquiteto grego Sóstrato de Cnido, a torre de mármore servia não apenas para orientar os barcos que navegavam por aquelas partes do mar Mediterrâneo: ela também ostentava o poderio da dinastia iniciada por Ptolomeu I, um dos generais de Alexandre, o Grande, que tomou o poder na região depois da morte do conquistador macedônio, em 323 a.C. A estrutura permaneceu intacta por muito tempo, mas foi sendo gradativamente deteriorada por terremotos entre os séculos III e XII da Era Cristã.

“Um terremoto grave em 1303 causou uma enorme destruição ao monumento, antes de o sultão mameluco Qaitbay usar as ruínas para construir uma fortaleza (que ainda está em pé e carrega seu nome) no local original em Faros, noroeste de Alexandria”, explicou ao Cairo Post o professor de arqueologia greco-romana Fathy Khourshid. Em seu auge, um espelho era usado no farol durante o dia para refletir a luz do sol e guiar as embarcações, e uma grande chama ardia ao longo da noite. A construção possuía uma base inferior quadrangular, uma seção intermediária octogonal e um topo em formato circular. Em 1994, arqueólogos encontraram ruínas da estrutura original submersas nas proximidades da ilha.